quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

24 de janeiro de 1987....parece que foi ontem...2 decadas.

A bola foi passada em profundidade (lá ele!) e antes do chute, um chute. Quem viu jura que foi um voleio, eu ainda continuo afirmando foi uma bicicleta! Sim mas a pintura foi dada dentro da barriguinha da minha estimada mãe, que se tivesse nascido anos depois certamente estaria sendo considerada a melhor jogadora do mundo, sorte da Marta, mas enfim aos 44 do primeiro tempo, ou melhor aos 8 meses e pouco decidi nascer (tava mô calor lá dentro pow! Juro!)Enfim era um sábado de sol (mas ninguém alugou um caminhão), dia 24(nem vem que não tem!) de janeiro de 1987. A propósito n fui batizado por padre Pinto, e apesar da data e do boato vinguei! “Sou homem só de pirraça”Em meio a uma partida de futebol, no fim da “década perdida” nascia o conspirador que agora se auto biografa (Que nem o Edson entende?!)Chegando a segunda década de vida, diz que faz jornalismo na Faconha (opa! Olha o respeito Facom). Apresenta o Conspiração Futebol Clube desde a sua fundação no remoto ano de 2006 na rádio Facom, escreve (ou diz escrever) crônicas, contos, poesias e composições musicais. Tenta há pouco mais de um ano terminar ao menos um dos seus quatro livros em andamento (jura que sai em 2007..eu n acredito mas tudo bem).Já se apaixonou 318 vezes por 312 mulheres diferentes (é algumas já gozaram de um bis. Diz que é tímido (até a segunda conversa ou a 5ºcerveja – Bohemia de preferência!)Torce ou sofre ( não necessariamente nessa ordem) pra dois times(pode? Pode sim o coração eh meu torço pra quantos quiser?! – desculpa ele n eh sempre assim), o Vasco da Gama, e o Bahia (oxe! Isso ainda é time! – É sim! Alias participe: Google compre o meu Bahia). Ah e depois de se viciar nos campeonatos europeus agora também é torcedor do Manchester, do Arsenal, do Chelsea, do Milan, da Roma (dá pra parar?!)(ah bom!) Sabe de có o hino português ( e vai pra lá no intercambio...se bem que Angola também é uma boa...)na copa além do Brasil torce pra Itália e pros Lusitanos (ora pois pois – deu pra perceber que adora futebol né?!)É um socialista utópico que acredita que um dia o mundo vai viver em paz, as pessoas vão se amar livremente sem rancor ( de preferência no meio da rua! Opa! Quero ser mendigo! Mas vai ter mendigos?!) e ainda que as pessoas como no inicio de tudo vão deixar de lado suas vergonhas e viverão felizes para sempre ( só a parte das vergonhas já ta de bom tamanho, todo mundo peladão! – olha o respeito entidade! – peito?! Onde ? cadê?!)Adora cinema, cerveja, literatura e conspiração, e mulher também( não necessariamente nessa ordem). Não passa um dia sem acessar a internet, e o trio ternura (Orkut, Youtube e Menseger). Adora sentar(la ele!) no botequim com o Saramago, o JUbaldo, o Garcia Márquez ou o Veríssimo (o Luis) (ah e um de cada vez pq andar cheio de livro no buzú não dá né?). Se diz naturalista (faz parte da comunidade de Greenpeace e tudo, mas há quem diga que é marketing jornalístico). Não passa um dia (detesta ferro! De passar! Mente poluídas!) sem ouvir Chico, o Buarque do Brasil pq de Holanda ele n tem nada né?.Ouve também Los Hermanos, não porque se acha um pseudo intelectual, e nem acha Ventura o melhor disco, ainda assim numa moldura clara e simples é aquilo que se vê de vez em quando se perde no abismo que é pensar e sentir (opa!). Alem dos barbudos ouve Legião, Titãs, EngHaw, Kid Abelha, Barão e outros que nos anos 80 pensavam em mudar o mundo e hoje vivem no programa do Faustão ( É dizem que se o John estivesse vivo e morasse no Brasil seria senador pelo PP e daria 25% da sua renda (extra eh claro) pra a igreja dos bispos mensaleiros)Ah também acha que o Lula sabia de tudo, mas e daí no Brasil todo mundo sabe de todo mundo, e a bicicleta (também não sei! Não sei o que ela faz na historia!) Ainda assim ele continua sendo o cara do lulalá, que sempre deixa o plural desempregado e dos companheiros, um mito de tantas gerações que quase teve a sua caneta ( quem nem era bic – incentivo a pequenas empresas!, de cor vermelha, com cerca de 78,3% de sua carga já utilizada) tomada por esse que vos escreve quando o presidente apertou essa mão que vos escreve num comício no Farol da Barra.Pra finalizar diz ser um pessoa “estrogonoficamente sensível” que adora sua família, seus amigos e amigas (principalmente) e seus 4 falecidos cachorros, e a Nicole Kidman também – Alem de um moça que acabou de ver no orkut (quem liga pro nome dela...oh muda ai na frente! Apaixonado pela 318 º vez.E pra terminar a palavra Fim, porque com ela se termina as coisas ou as coisas que terminam com ela?Apesar de escrever em terceira pessoa ele detesta o Pelé ( não o gênio que jogava mas esse ai que só fala bobagens – Prefiro o Romário valeu Peixe?! – Peixe não que é Santos! E só pra constar nos autos a decisão é em homenagem a outra pessoa. Mas isso fica só entre nos. Segredo de Conspiração

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

O que eu sei....



Cá estava eu decidido a escrever uma crônica em vez de ficção. Se bem que a última não foi das melhores.....e quase me levou a morte....foi uma inesquecivel crônica renal.

Mas assistia passivo ou impassível a um filme que se dizia futuristamas que tinha dragões. Quando vc pega o bonde andando sempre termina em confusão. E confesso que quando cheguei com o filme já pela metade e vi dragoes e helicopteros dividindo o ceú estranhei. E ainda tinha de aguentar Cristhian Bale,como herói, daqueles bem mal cuidados, estilo Rodrigo Amarante.

Mas eis que sugi uma ligação, pela hora e proposta com que foi feita só me restava voltar a ficção. Aliás a vida é uma grande ficção. Então vamos a ela.

A proposta convidava-me para algo do tipo "ordem e orgia na super-bacanal" como diz a Calcanhoto na música que implora para que comemos Caetano, se bem que eu nao participaria dessa...homens não fazem parte do meu cardápio, nem mesmo semi deuses com Caê.

O que sei é que 2 horas depois da ligação tinha ao meu redor o maior numero de tchecas de toda a minha vida. Era uma pensão de frente para o mar de Ondina. Mas quem ligava para o mar.

6 Tchecas nascidas na capital Praga (quem me dera Pragas desse tipo) revezavam-se entre os meus braços e de mais dois amigos. Santos amigos. Santas tchecas. que na verdade eram 12, se levarmos em consideração as outras seis, que abrilhantavam ainda mais a festa tupiniquim.

O intrigante era ouvi-las emitindo sons em tcheco...e td que esse pobre autor personagem sabia dizer na lingua estranha dizia...repetindo no ouvido de cada uma..."Pavel Nedved, Jankulovski, Milan Baros, Peter Chec, Jan koller, Tomas Rosicky, Mark Plasil", esse por sinal não havia como não lembrar...de nome sugestivo.

E eu me perguntava o que seria do homem sem a tv a cabo e seus compeonatos europeus e do futebol sem sua globalização. Até porque se esses nao jogassem fora da Republica Tcheca dificilmente os conheceria, ja que dificilmente me daria ao luxo de assistir o campeonato tcheco. A não ser pelas tchecas.

Mas o que sei é que a cada nome elas gritavam como se fosse um gol. E gol tcheco, em tcheco.E a partida não parecia ter fim, era como pelada. Se bem que eram mesmo tods peladas. Lindas peladas tchecas.

Outra coisa que sei é que quando as 8 da manhã do dia seguinte as tchecas agora só 6, me acordaram descobri qe falavam português :
-Vamos a praia?
Não! Talvez praia fosse a última coisa de que eu precisasse, mas o certo é que fui, na volta repetimos a festa da noite anterior e por volta de 6 da tarde bati em retirada irritado. Será que elas só pensam nisso? Na Tcheca ninguem conversa? Ninguem come?...comida...Só fazem isso?

Fui pra casa, tinha fome. Comi 2 vezes a feijoada preparada horas antes do telefonema do noite do dia anterior. Agora 23:49, me debruço na varanda de casa, observo a marola que bate nas pedras a cada 6 segundos, relembro um pouco a noite anterior e penso no futuro.

- República Tcheca...quanto deve custar uma passagem pra lá....

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Deveras


Deveras
Ela olha o relógio, e parte.
No rádio do táxi fica sabendo que esta nos primeiros minutos de um novo dia.Tira da bolsa um espelho, se penteia pela 3° vez em 20 minutos.Pega o celular e certifica-se de que esse não tem carga suficiente para ligar.
Olha o taxímetro. Pede ao motorista que entre por um atalho. Tem pressa.A proximidade parece trazer também ansiedade.Gotas de suor descem por traz do rabo de cavalo, retocado constantemente.Certifica-se que todos os botões do vestido estão fechados. Passa a mão sobre o decote.Cheira as mãos tenta achar evidencias, percebe que não as tem.
Suspira. Paga o táxi, cumprimenta o porteiro. Pega o elevador.A tensão aumenta. O coração pulsa cada vez mais forte. A cada giro da chave na fechadura as veias parecem trabalhar mais freneticamente.Ela entra, tira os sapatos, e caminha como um gatuno na escuridão.
Entra no quarto e como se não quisesse ser notada vai em silêncio ao outro lado do quarto, no aparelho sob a escrivaninha clica.Segundos de silêncio e em seguida ouve: “- Amiga agora eu não tenho mais dúvidas, ele me trai. Já passam das 11 e meia e nada! Nem sinal dele! Eu tenho certeza de que ele esta com a outra!” Ela suspira e diz: É eu também tenho!
Em seguida ascende as luzes e liga o chuveiro. Deveras.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007


Baltazar saiu na rua deserta, olhou para os dois lados e seguiu. A arma ainda nas mãos.Tirou do bolso um lenço branco. Limpou com ele a arma. Caminhava. Passou em seguida o mesmo pedaço de pano sobre a testa e limpou dela gotas de sangue.Não era baixo, tampouco muito alto, tinha pele de cafuzo e traços de mulato.Era de poucas palavras e poucos sorrisos. Mas naquela noite, naquela caminhada ele sorriu. Respirou fundo e sentiu o cheiro da noite. Gostava daquele cheiro. Parou próximo a um botequim. Mesmo de fora escutou aquela que era a sua canção preferida tocando na rádio. Agora tinha lágrimas nos olhos. Voltou a caminhar. Chegou ao cais. Pronunciou algumas palavras. Olhou a água. Acompanhou a marola. Tirou do bolso onde guardara depois da limpeza, a arma. Suspirou. Abriu a boca levou o cano da arma até ela. Haviam 4 balas. Porém apenas uma seria necessária. Engatilhou e disparou. Agora Baltazar flutua morto, nas águas. Não muito longe dali no quarto da sua casa haviam dois corpos, Um homem e uma mulher. Corpos nus. Cada um com um tiro na cabeça. Baltazar matara. Baltazar morrera simplesmente por amor.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007



Aquela era a primeira vez que participava de uma orgia das proporções daquela.

A mulher morena de seio medianos que lembravam os ponteiros do relógio marcando 5 pra 1 fazia a mais perfeita espanhola que já experimentara.

Espanhola, Italiana, Francesa, não importava ela faria...

Mas eis que de repente ele se levanta colhe as roupas colhe as roupas e sai.
Do lado de fora, suspira:

- Eu não posso fazer isso! Minha mulher me ama!

Ele pega o celular e liga. Diz apenas “Querida eu te amo!” espera algum tempo e depois desliga.

Do outro lado da linha o algum tempo dado pelo marido é suficiente para a mulher que a pouco cavalgava sobre um homem de pele morena que jamais havia visto antes, cuspisse o que havia sido depositado em sua boca por um negro alto, e disesse:

-Eu tb meu amor!Eu também!

E segue a festa tupiniquim.
(E.L.C.)

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Tempo...


Todo tempo a pensar em um tempo que ficou pra trás.
Tempo de moleque de criança
Há dias em que aperta a lembrança dos momentos da infância, futebol, namoradas, confiança
tempo de criança, de moleque, de esperança
Tempo que não volta mais
A lembrança aumenta a vontade de voltar pra trás
Pra um tempo que passou
Um tempo de amizade, lealdade e um sincero amor
Tempo forte de mãos dadas com a sorte
Recordar a aurora
Momentos d'outrora que não vão voltar
Mas que marcaram pra sempre em mim
Hoje é outro tempo, sem perculas
Tempo de crescer de mudança
Mas sem esquecer as lembranças
E com esperança de um dia voltar a ser criança
Tempo bom,
Tempo forte,
Tempo breve
Tempo alegre
Tempo