quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Sharapova arrasa na quadra e no uniforme


Ela venceu o jogo mais ninguem ligou pro jogo todos queriam é ver o novo modelito, e nela é claro porque pra que diabos serve o novo modelito sem ela, ao contrário dela que obviamente serve sem o modelito.

Pra ver as fotos do jogo de hoje, clica aqui

Post estilo Cirilo Hamilton, ou seja estilo eu =D
Leia-me também no Rezboa.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Três dias após o mal súbito em campo, morre Antonio Puerta jogador do Sevilla

Por Lédio Carmona



Displasia arritmogênica do ventrículo direito. Essa foi a razão para o mal súbito sofrido por Antonio Puerta, lateral-esquerdo do Sevilla, sábado, no Sánchez-Pizjuán, contra o Getafe. Três dias depois, Puerta morreu, ontem, vítima de seqüelas cerebrais.

Para quem não viu a imagem, Puerta passou mal na partida. Foi socorrido ainda no campo. Parecia ter se recuperado e deixou o gramado, pálido, mas andando, sob aplauos. No vestiário, teve nova parada cardíaca. Não recobrou mais os sentidos. E o drama que parou a Espanha só ontem tem o capítulo final.

Difícil saber à distância quem errou (se é que temos um culpado) ou se tudo foi mesmo uma fatalidade. As informações são de que Puerta já passara mal em dois treinamentos e que acreditaram ter sido em virtude do calor que, de fato, em Seviila é inclemente.

Mas, sei lá... Mas uma tragédia no futebol. Um garoto de 22 anos. Duro... Fico meio sem rumo nesses momentos. Lamentar, lamentamos. Cobrar? De quem? Será justo? Foiu fatalidade? Então... Tudo isso torna a perda de Puerta ainda mais incômoda.

Força à Família Puerta.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

"Tá maluco rapá!"

Chegou ontem ao fim a novela "Vidas Opostas" de Marcílio Moraes, a novela teve entre muitos erros, também muitos acertos.
A Record mostrou que pode entrar na briga num berve espaço d etempo.
Mas os destaques da novela sem duvida se devem a atuações brilhantes de Heitor Martinez, o Jackson e marcelo Serrado, brilhante como o delegado corrupto Dênis Nogueira. Esse foi sem dúvida o melhor papel que já vi Marcelo fazer na tv. Nogueira e seu "tá maluco rapá" demorarão algum tempo no imaginário do povo brasileiro.



segunda-feira, 27 de agosto de 2007

De mim pra ti












Fórmula 1 e Futebol - Paixões Nacionais


Hohohoho Perfect Felipe!Perfect!
Essa foi a reação do engenheiro de Felipe Massa na Ferrari após o brasileiro cruzar a linha de chegada ontem no GP da Turquia.
Reação idêntica a de milhões de brasileiros, que vibraram com a excelênte vitória do brasileiro. Com o triunfo de ontem Felipe volta a ter chances no campeonato.
Agora ele volta a ser terceiro na disputa com um ponto a mais que seu companheiro de equipe, Kimi Raikkonem(69 Massa, 68 Kimi).

O líder continua sendo o inglês Lewis Hamilton, mas sem a folga de antes. Hamilton viu sua vantagem diminuir a poucas voltas do fim quando o pneu dianteiro direito da sua Mclaren estorou e ele perdeu duas posições, para Alonos e Heidfeld, ainda assim o fenômeno inglês conseguiu trazer o carro para os boxes e em seguida retornou à corrida, minimizando assim o estrago. Ainda assim viu sua ventagem cair consideravelmente, ela agora é de apenas 5 pontos (84 Hamilton, 79 Alonso.).

Com a vitória de ontem Felipe começa a escrever a história como o rei da Turquia, ano passado foi lá que ele conquistou sua primeira vitória na carreira, ainda correndo ao lado de Michael Schumacher.
A corrida teve uma boa largada para os carros da Ferrari que se posicionaram na frente. Massa manteve a pole conquistada no dia anterior e Kimi tomou de Hamilton a segunda posição. Assim como Hamilton, Alonso também perdeu posições na largada, só que para os dois carros da BMW, Nick Heidfeld e Robert Kubica. Em seguida Alonso ultrapassou o polonês, ficando na quinta posição. Essas posições se mantiveram até o primeiro pit stop. Alonso conseguiu nos boxes ulltrapassar a outra BMW. Kimi conseguiu com o novo jogo de pneus, diminuir a vantagem de Felipe encostando no Brasil, o ataque não se consolidou totalmente e após a segunda parada o carro do brasileiro passou a render mais que o do finlandês.
E após 58 voltas e 1 hora e 26 minutos, Felipe Massa cruzou a linha de chegada, seguido do companheiro KImi Raikkonem, estabelecendo mais uma dobradinha da Ferrari, para alegria da nação vermelha que agora promete lotar o monumental autodrómo de Monza, daqui a duas semanas. O GP no circuito considerado a casa da Ferrari pode ser fundamental para os rumos do campeonato. Agora cada um dos quatro pilotos envolvidos na disputa do titulo possuem 4 vitórias.
E como imagens do fim de semana ficam a do pai de Felipe, dizendo pras camêras "Esse é meu filho, o nome dele é Felipe Massa, e ele é do Brasil!"
além da vibração de Felipe ao sair do carro. Se a massa contiuar sendo servida no ponto certo, nós brasileiros teremosmanhãs de domingo muito mais felizes.




Futebol 2007

Pela Série A, (por Lédio Carmona)
Pitacos da rodada

• 5 x 0. Placar largo para uma partida disputada em campo estreito (ataque x defesa). O São Paulo se enrolou na própria lentidão do primeiro tempo. No 2º tempo, os jogadores tomaram uma chuveirada no vestiário e passaram a pressionar o Náutico. Os pernambucanos sentiram e desmoronaram a expulsão do uruguaio Acosta, aos 9 minutos. A porteira abriu. Foram quatro gols em 18 minutos (entre 11 e 29´), marcados por Dagoberto, Rogério Ceni, Hugo e Aloísio) e mais um, de Hugo, no finalzinho.

• E, de novo, a super-defesa – sete gols em 21 partidas – esteve instransponível. O arranha-céu do Morumbi (40.099 pagantes) não levam gol desde o dia 02 de agosto (3 a 1 Juventude), ou cinco jogos do Brasileirão. E, para dar ainda mais respaldo, os problemas médicos pararam e Muricy Ramalho tem precisado mexer muito pouco nas escalações. Tudo azul, até em relação a quem vem atrás, com seis pontos a menos e também uma partida a mais cumprir: o Cruzeiro.

• E o Náutico entrou de novo no marasmo perigoso. Estacionou na antepenúltima colocação (20 pontos) e está difícil pegar de novo. Ainda dá... Mas. Tem que dar logo... Se não, o motor pifa de vez. E aí, boleiro, nem empurrando.

• No gramado horroroso da Vila Capanema, Paraná 3 x 1 Juventude. O time da casa ganhou na hora certa – Josiel voltou a marcar (é o artilheiro do Brasileirão, com 13 gols), após sete rodadas de estiagem. E o Paraná também não vencia há sete partidas (1 x 0 Palmeiras, no dia 22 de julho). Resumo da ópera: o Paraná mostra que tem estofo para evitar a queda. Coisa que o Juventude parece estar longe de mostrar. Deve cair.

• Jogo bom no Mineirão. O primeiro tempo foi do Atlético, que fez 1 a 0, com Danilinho e quase aumenta. Cuca voltou com Zé Roberto no lugar de Ricardinho e tudo mudou. Naturalmente, ZR soltou a equipe. E saíram dois gols no momento certo: Túlio (14´), para acalmar, e Lúcio Flávio (34´), para resgatar a confiança perdida após cinco partidas sem vencer. E o Atlético só patina no Mineirão. Nas três últimas partidas, três derrotas: Santos, Palmeiras e Botafogo.

• O Botafogo está de volta à zona da Libertadores. Está em 3º, com 37 pontos, enquanto o Galo está bem no meio da tabela, com 28. Está na hora de decidir se vai ou fica. Público no Mineirão: 19.820.

• E lá vai o Santos! Olha, que Luxemburgo está chegando, de mansinho... Hoje, em Natal, fez a mais protocolar das missões. Ganhou do América. Fez o básico e obrigatório nesse Brasileirão. Mas, mais transparente do que saber que o América já caiu, é observar que o Santos ficou forte de novo. Baiano acertou o lado direito; Maldonado voltou; Petkovic calou a boca de muita gente (inclusive a minha); e Kleber Pereira, autor de mais dois gols, é muito bom. Por sinal, é muito melhor do que Afonso e Vagner Love. Mas, como nossa Seleção só gosta de perder para o México, e não se interessa muito por nachos e burritos, ninguém jamais olhou para Kleber Pereira. Mas ele é bom. Quem sabe alguém não nota. Luxemburgo já viu.

• Nos últimos dez jogos do Peixe, após a goleada de 4 a 0 para o Vasco, em São Januário, oito vitórias, um empate e um derrota (Flu 3 a 0). Olha aí...

• Não concordo com quem ache que o 0 a 0, na Ilha do Retiro, foi bom para o Vasco. Não, não foi.Tanto que o time perdeu duas posições e caiu da terceira para a quinta posição, fora da zona do rebaixamento. Lembrando que o Vasco só venceu duas vezes fora. E para o Sport a igualdade também não trouxe benefício algum, a não ser um medíocre pontinho. Literalmente, 0 a 0. Só salvo para Silvio Luis, que pegou pênalti mal cobrado por Carlinhos Bala.


• Quarto jogo seguido do Flamengo em casa, quarta vitória: 3 a 1 no Goiás, gols de Leo Medeiros, Juan e Ibson, contra um de Paulo Baier. Com a torcida a favor, lotando o Maracanã – hora foram 45 mil pagantes -, o time rubro-negro passa a depender só dele. Fazendo o básico, jogando com seriedade, tudo fica mais fácil. Hoje, de novo, não foi nada brilhante, mas esteve melhor do que o Goiás, um time que vai muito mal fora de campo. Os verdes caíram para nono, enquanto o Flamengo, com 24, saiu da zona do rebaixamento. E não cairá mesmo. A torcida faz a diferença, o time ficou mais forte e Juan está iluminado. Como joga esse lateral-esquerdo. Tem voado em campo. Ainda acho que o Flamengo brigará por uma vaga na Sul-Americana. E o Goiás, também.

• E tirem o chapéu para Caio Junior. O Palmeiras, enfim, voltou ao G$, após a vitória de 2 a 1, em Florianópolis, sobre o Figueirense por 2 a 1, gols de Valdívia e do reserva Max, aos 38m do segundo tempo. O Palmeiras está muito bem arrumado. É quarta vitória consecutiva em cinco partidas. E o Figueirense, com apenas 25 pontos... Pois é...


• No total, 30 gols na 21ª rodada, com média de 3 por partida. Equilíbrio total: quatro vitórias de mandantes, quatro de visitantes e dois empates.

• Briga pelo título: São Paulo, Cruzeiro e Botafogo.

• Briga pela Libertadores: do São Paulo até o Internacional (8º, com 31 pontos).

• Já caiu: América.

• Está quase derrubado: Juventude.

• E outros dois: serão decididos entre Náutico, Atlético-PR, Figueirense, Corinthians e Paraná.

Pela Série B, o líderes Criciuma e Coritiba perderam mas seguem na dianteira. Com 37 e 35 pontos respectivamente.
O Vitória caiu para a sexta posição. Os outros dois na zona de classificação são Brasiliense e Marilia.

Pela Série C, o Bahaia perdeu a primeira ontem para o Nacional de Patos.
Tinha um pato no meio do caminho.

sábado, 25 de agosto de 2007

Paixão dos torcedores baianos garante recordes no futebol

Matéria publicada no jornal O Globo do dia 25 de agosto de 2007 e no portal A Tarde Online.

Por Davi Boaventura

Os times são modestos, os jogadores têm pouca fama e as partidas não são das mais bonitas. Para os torcedores do Bahia e do Vitória, no entanto, estes são apenas pequenos detalhes. Mesmo disputando pelo segundo ano consecutivo a Série C do Campeonato Brasileiro, o porão do futebol nacional, a torcida tricolor não se cansa de lotar as arquibancadas da Fonte Nova. A equipe é dona dos três maiores públicos da competição e a melhor média, com 29.362 pessoas por partida. O Vitória não fica muito atrás e garantiu a segunda melhor média da Segundona, ao levar 14.236 espectadores por jogo ao Barradão, atrás apenas do próprio Santa Cruz.

No pódio das torcidas nas três divisões, o time do Fazendão supera dois pernambucanos. O Sport, que leva 25.810 torcedores por jogo da Série A, e o Santa Cruz - PE, com 25.763 pagantes nos confrontos da Série B. O Flamengo e o Corinthians, clubes com as maiores torcidas do país, ficam longe no ranking. A equipe da Gávea tem a quinta melhor média da elite do Brasileirão (18.078 pessoas por partida) e o Timão está na sétima posição (17.036). O atual campeão São Paulo também não tem atraído seus torcedores. A média do tricolor paulista é apenas a 10ª melhor da primeira divisão. São 15.260 são-paulinos em cada partida no Morumbi.

Os adversários pouco importam. "É algo muito maior. É uma paixão que só entende quem está lá, pulando e gritando", afirma o estudante universitário Eric Carvalho. "Não existe nada melhor do que gritar gol com uma Fonte Nova lotada, abraçando pessoas que você nem conhece", completa. Rubro-negro de carteirinha, Alisson Gomes é daqueles que procura não perder os jogos do time de coração. "Quando eu não vou ao jogo, parece que está faltando alguma coisa”, conta.

Para apoiar a equipe, os torcedores não poupam esforços. Eles chegam a viajar para assistir às partidas fora de casa. "Sempre que dá, eu vou. É bom, você se desliga dos problemas, vira criança de novo", declara o tricolor Ricardo Oliveira. O clima de festa e amizade contagia até mesmo os adversários. "Eu tenho dois amigos que torcem pelo Vitória que sempre vão comigo à Fonte", aponta Ricardo.

Apesar da fidelidade, as reclamações não são poucas. Os cambistas são um dos principais problemas na vida dos torcedores. "Você chega e eles já compraram tudo. Depois, querem vender pelo dobro do preço. Muita gente fica de fora e não pode ver o espetáculo", lamenta o servente Vanderlei Conceição. As condições do estádio e o acesso também não agradam. “Na saída, não tem jeito, é engarrafamento mesmo”, reclama o rubro-negro José Luiz Neves. As queixas não param por aí e vão desde a conservação da estrutura física do estádio aos problemas técnicos. "O Bahia ficou três meses sem jogar na Fonte Nova e, quando voltou, o placar eletrônico não funcionava", relembra o contador Ricardo.

Pé-quente - A casa cheia tem surtido efeito no desempenho das equipes e os resultados não deixam dúvidas. O Bahia tem a melhor campanha da Série C e está praticamente classificado para a próxima fase da competição. Já o Vitória conseguiu oito triunfos e apenas duas derrotas em seus domínios. "Muitos dos bons resultados são devido ao torcedor. Eles ajudam a intimidar o time adversário", aponta o goleiro do Bahia, Márcio.

O também tricolor Cleber se diz impressionado. "Eu já joguei em vários times de massa, mas aqui você nota que é diferente", observa o meio-campista. “É a maior alegria do jogador”, completa o atacante rubro-negro Sorato. “Marca a carreira da gente”, pontua. Mas, e se as equipes não conseguirem as classificações para a divisão seguinte? "Eu posso dizer que não vou mais aos jogos", afirma o estudante Eric. Mas as promessas acabam ficando no papel. "No ano passado eu falei a mesma coisa e na primeira partida eu estava lá de novo”, brinca.


Post original do RezBoa, mas como fonte não podia deixar de publicar aqui também.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Pra não dizer que não falei das flores....e de esporte.

O Brasileirão segue em alto nível. O São Paulo é o favorito e dá pinta que vai ficar com a taça, mas Cruzeiro e Vasco seguem queimando minha língua. Como torcedor do Clube cruzmaltino não posso negar a alegria em ver minha língua queimar com a excelente camapanha vascaina.

E ainda em tempo presto aqui minha homenagem ao Gigante da Cruz de Malta, que no último dia 21 completou 109 anos. Lindo ver a torcida cantar:



"Vou torcer pro Vasco ser campeão São Januário, meu caldeirão
Vou torcer pro Vasco ser campeão São Januário, meu caldeirão
Vasco, tua glória é tua história
É relembrar
O Expresso da Vitória
Contra o River Plate, sensacional
Gol do Juninho, no Monumental
Ole ole ole ole ole ole olá
Ole ole ole ole ole ole olá
Sou vascaíno, e o sentimento não pode parar!"

Pra terminar nesse fim de semana tem Brasileiro series A, B e C; tem também o retorno das férias da F1. Grande Prêmio da Turquia. Conto tudo aqui na segunda.
Um alô especial onde quer que esteja pro meu eterno amigo João Gabriel, que hoje completa um ano de partida. Um São Paulino apaixonado, que seja lá onde estiver, esta feliz com o time. Salve Jaum!

Perfis...

Dois perfis escritos há algum tempo porém ainda não publicados.
Um da Cidade de Salvador, curto e grosso. Outra carismático e complexo como a dona, Camila Kowalski, estudante de jornalismo, à época caloura, que aceitou ser cobaia, sendo entrevistada por prototípos de jornalistas, entre eles eu. Dessa entrevista nasceu esse perfil.


Salvador – Cidade Invisível

Uma cidade Fantasma; uma cidade desabitada; assim é Salvador vista a partir de seu centro num dia de domingo.
Se pode ouvir o canto dos passáros, outrora abafado pelas buzinas e murmúrios. Pode-se perceber com atenção uma simples folha levada pela brisa. Ou ainda a inteligência de seres acostumados com o papel de coadjuvantes, usufruindo do papel principal, num jogo de damas, em plena praça pública, sem expectadores.
Uma cidade onde nota-se com mais clareza a miséria e a desigualdade social, uma cidade às claras e ao mesmo tempo às escuras.
Habitada apenas por mendigos e pedinte. Uma cidade invisível aos olhos de quem não quer ou não precisa vê-la.




“ Ambiguidade Radical”

Camila Kowalski, 18 anos, caloura da Facom, apaixonada por esportes radicais, respira arte.

Nova Zelândia, ano de 2003, a alguns metros de altura uma jovem brasileira, de quase 1,60m, pele clara e cabelos longos e negros, é incentivada pelos colegas e pula. Era o primeiro dos três saltos de bung jump de Camila Kowalski em território neo-zelandês.
Filha de um violoncelista da Orquestra Sinfônica da Bahia e da banda Thris, onde toca clássicos do rock em companhia de mais dois violoncelistas e um percussionista; e de uma coreográfa de dança contemporânea, Kowalski tem gostos por todos os tipos de arte, porém diz acreditar que não havia como fugir da regra familiar, “somos educados como um cd virgem, gravado até os quatro anos, …eu desde os 3 anos era obrigada a ir a concertos(musicais), e tinha uma biblioteca em casa.”
A princípio parece uma menina como qualquer outra de 18 anos, ainda lembra das brincadeiras de criança das quais gostava, “brincava de panelinha e Barbie, adorava Barbie!”, diz empolgada, mas logo mostra-se diferente, talvez por sua fé, ou melhor, ausência de fé, “não sei se existe Deus, não sei se acredito, acho que não vamos pra lugar algum após a morte, acabou”
Vegetariana desde que voltou da Nova Zelândia, ela vê como principal característica própria “o fato de se relacionar com o maior número de pessoas, tento não ter preconceitos”, e como principal defeito o fato de ser muito exigente, e surpreende com um “se morresse hoje, o mundo não sentiria minha falta, porque não sou nada demais”.
Kowalski mostra-se uma figura ambígua em determinados pontos de vista, diz não acreditar em Deus, mas fez promessa de que, se passasse no vestibular andaria do Farol da Barra ao Farol de Itapuã, e que escreveria cartas à todas as pessoas das quais soubesse os endereços. Se Deus não existe, a promessa era injustificada, e por que o temor de cumprí-la tão rapidamente? “Não sei, medo de sair do curso?!”. Agnóstica ou não, Kowalski saiu às 9 da manhã, de um dia ensolarado, do Farol da Barra e aportou às 5 da tarde no Farol de Itapuã. Quanto às cartas, pretende terminá-las em breve.
A ambiguidade é presença constante na vida de Kowalski, que “odeia” o carnaval, apesar de morar “no meio” da folia, na Barra, e que no único ano em que tentou “pular” a festa recebeu um tapa gratuito de uma desconhecida. Porém, deve ao carnaval momentos memoráveis da sua vida. “Todo ano viajamos”. Foi assim no carnaval de 2006, em Lajes onde assistiu, pela primeira vez, a competição do bumba-meu-boi.
A menina que “de esquerda”, se diz cansada de política, mas contesta a posição da família. “São todos neo liberais, e não se assumem, não dizem que são de direita, e isso é ridículo!”.
Admiradora de João Ubaldo e Adriana Falcão, Kowalski decidiu fazer jornalismo após assistir ao filme, “Ernesto Varela – O Repórter”, um vídeo com várias reportagens. “Tem uma que o repórter pergunta a (Paulo) Maluf, se ele achava que iria pro céu, tem uma de serra Pelada…”. Ali a utopia por liberdade da menina que sonhava em ser astrônoma, saía do convívio das estrelas e astros do universo e ganhava nova forma, através da expressão, da crítica e dos questionamentos, os três pilares jornalísticos definidos pela jovem.
Porém a arte, de cunho fundamental na “gravação do ‘então’ cd virgem” não será esquecida por Kowalski, que gosta de ouvir “ coisas óbvias” como Caetano e Chico, além de Los Hermanos e Seu Jorge, e é também capoeirista há quase dois anos. Além de namorar um estudante de publicidade, produtor de audiovisual, Kowalski é ainda enteada de Márcio Meirlles, diretor da premiada peça “O Cabaré da Raça”, sem contar que trabalha no Teatro Vila Velha, é arte por todos os lados. Por isso, Kowalski avisa que depois de formada aportará na área cultural do jornalismo.
A aquariana, “muito chorona” e “preocupada com as outras pessoas”, faz várias coisas ao menos tempo e não pará em casa, “só no celular”. Gosta de ser chique, mas acha que essa idéia é decorrente da “síndrome de pseudo-intelectualismo” e finaliza dizendo que odeia o meio acadêmico, e que um dia ainda vai perguntar a um dos “hiper pedantes” professores se algum deles acha que existe vida fora dos muros da faculdade.
Ambiguidade, sinceridade, e a menina do sorriso fácil e encantador é navamente incentivada a pular, não pelos antigos colegas de intercâmbio na Oceânia, mas por figuras até pouco tempo desconhecidas, agora amigos, a dar mais um salto radical, porém não na imensidão do nada, e sim no também imenso campo jornalísticos, com questionamentos e responsabilidade social.

Receptáculo - O Retorno

A partir de hoje terminam as férias do Receptáculo que volta com todo gás.

Só pra lembrar também, desde ontem passei a contribuir para o RezBoa, o blog mais visitado e aclamado Salvador e porque não mundio a fora.
Efim leiam-o também

Em comemoração ao retorno tem serie de postagens especiais.
De Literatura a Esporte. Tudo o que eu mais gosto de fazer.
Abraços e boas vindas(mais uma vez!).


segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Enquanto isso ...



Enquanto o Receptáculo passa por um periodo de férias, as coisas continuam acontecendo mundo a fora, mais um Gp que eu não relatei aqui eis tudo sobre a F1.


E no Brasileirão, ninguem melhor do que Lédio Carmona pra que não se perca nada.


Pra não dizer que não escrevi nada, vou por aqui um texto sobre o jogo que acompanhei ontem na Fonte Nova, Bahia e Confiança pela serie C.


Especial Serie C
Depois de quase 3 meses, o torcedor do Bahia voltou a ter acesso ao estádio da Fonte Nova para acompanhar o tricolor baiano. Desde o dia 6 de maio o time da capital não jogava com o apoio de sua torcida, punido pela invasão do estádio na serie C do ano passado na fatídica derrota frente ao Ipatinga. Mas no domingo frio, porém ensolarado na capital baiana, a torcida tricolor compareceu em peso ao santuário. Ainda com arquibancadas sujas e com outras acomodações em condições precárias a torcida “invadiu” a Fonte Nova. Cantou e apoio o jogo inteiro, e de quebra, com a presença de mais de 30mil pagantes, bateu com sobras o recorde de público da serie C que pertencia ao Joinville com pouco mais de 7mil pagantes na estréia do time catarinense.
A torcida mostrou mais uma vez a sua força.
Dentro de campo o time de melhor ataque na competição, o Confiança de Sergipe, era o adversário do time de melhor defesa, o Bahia, que até então não havia levado sequer um gol. O time sergipano começou jogando melhor, mas assim como o Bahia não criou nenhuma grande chance durante todo o primeiro tempo. Excessão para o torpedo do experiênte Lima, que jogou no Bahia no ínicio dos anos 90, a bomba do ex-canhão do Fazendão acertou o travessão do goleiro Márcio, causando pânico na imensa torcida do Bahia.
No segundo tempo o jogo melhorou e o Bahia foi pra cima. Aos ___minutos, Moré foi a linha de fundo e cruzou no segundo pau, Danilo Rios, destaque da Copa São Paulo de 2006, cabeçeou na trave, e no rebote Nonato sozinho cabeçou pra dentro. Bahia 1X0. Explosão de alegria na Fonte Nova. Pouco depois aos ___minutos, o lateral esquerdo Adilson foi a linha de fundo e cruzou, Nonato mergulhou pra fazer o segundo dele. Bahia 2X0. O time baiano ainda perdeu uma chance incrivel quando Neto Potiguar recebeu livre e foi fominha, apesar de ter Nonato livre ao lado, arriscou o chute e acertou a trave. O Confiança ainda descontou, com um gol contra do jovem, porém excelente zagueiro Eduardo, fazendo com que o goleiro gaúcho Márcio, de defesas incriveis durante o segundo tempo, levasse o seu primeiro gol na competição. O veterano Sérgio, ex-Palmeiras viu que por hora merece mesmo o banco de reservas. O Bahia ainda teve Nonato expulso após um carrinho por trás. Com o resultado o Bahia se classificou em primeiro lugar no seu grupo, o 7. Agora na fase seguinte encabeça um grupo formado por Linhares-ES, Atlético de Cajazeiras-PB e Nacional-PI.
E assim termina a primeira fase da serie C, 64 times começaram agora só restam 32.
E assim segue a saga. Afinal como dizia um torcedor no ínicio da tarde do reencontro, “serie C, é onde filho chora e mãe não vê”, aliás nem só mães, tem muito mais gente que não vê.


Ah, achei essa foto aqui no Bola nas Costas, muito boa, vai pro Conspiração também!



Abraços e até a volta!