domingo, 29 de março de 2009

Uma questão de justiça...com pitadas de altitude

O Brasil não jogou nada. Júlio César pegou tudo e como o jogo foi na altitude deve até ter entrado na moda do "pegou ar". O Equador merecia o gol, mas a bela atuação de Júlio César impedia. Era justo que ele não levasse gol, afinal o bom, mas atabalhoado goleiro do Flamengo se transformou em uma muralha, que eu ousaria dizer que é a melhor do mundo, defendendo a Inter de Milão.

Mas era injusto com o Equador que pressionava a seleção pentacampeã (!!) do mundo. Seleção que tinha no comando dentro das quatro linhas, Ronaldinho Gaúcho (eu juro que ele entrou em campo!), que há poucos anos atrás era o melhor do mundo. O Brasil só se defendia, assistia ao show de Júlio César que assistia à ineficiência de Gilberto Silva, Felipe Melo (?!), Elano e é claro Ronaldinho Gaúcho. Robinho também não apareceu e nem mandou lembranças, já Luis Fabiano se esforçou como sempre. Maicon deixou o campo contudindo, dando lugar a Daniel Alves, que assim como Marcelo, deixou a desejar. A dupla de zaga, Lúcio e Luisão não passou a melhor das impressões, afinal a toda hora Júlio César tinha que se virar.

No segundo tempo, Dunga colocou em campo, Júlio Baptista e no primeiro toque na bola, o Tanque Romano colocou no fundo da redes equatorianas, em um lance de muita sorte (hoje ela foi mais Brasil do que nunca!), a bola bateu na trave, nas costas de Cevallos e entrou. Então era dia dos Júlios no Equador, com direito a piadinha do Galvão. "Não tem mais ninguém ai que se chame Júlio pra entrar não?" Assim o placar em Quito poderia ser traduzido pela palavra INJUSTIÇA, mas futebol não é justo, o que talvez explique a nossa paixão por ele.

Mas, eis que aos 44 minutos do injusto segundo tempo, Júlio César faz mais um milagre, daqueles que nos deixam boquiabertos, pois assim ficaram os defensores brasileiros. Ninguém da zaga afastou a bola defendida pelo goleiro brasileiro, e Noboa ficou na boa (confesso que hoje o Galvão fez piadas prontas geniais!) para colocar justiça no placar, que foi injusto.

A justiça momentânea se deu porque o Equador não merecia a derrota, mas a injustiça se deu com o time de Dunga, que comportou-se como quem pede para perder, ou seja, os rapazer de azul não mereciam sair de Quito com outro resultado que não fosse a derrota.

Mas injustiça mesmo é saber que no final, (como sempre!) a culpa foi da (coitada) altitude e Dunga até achou normal o resultado. Eu também achei, só não achei justo o comportamento de um time cinco vezes campeão do mundo, e também achei bem injusto o fato de Hernanes e Ramirez assistirem de casa a Felipe Melo, Gilberto Silva e Josué. Agora é esperar por quarta-feira, sem esperar por justiça é claro, afinal (graças a Deus!) a decisão é no campo e não nos tribunais (até porque ai poderíamos ter ainda mais injustiças e decididamente este não seria o melhor lugar para tanto.)

Ps: O Chile jogando fora de casa, venceu o Peru e ultrapassou o Brasil na classificação. Quarta-feira, no dia da mentira, entraremos em campo no Beira Rio, na quarta colocação para pegar o Peru, espero que para mostrar um futebol de verdade.

O Álbum Branco... Quer dizer... O Carro Branco!

Por Robson Carneiro

Eu perdi a largada, confesso! E talvez não devesse escrever este texto. Mas depois que soube o que fez Rubinho, me senti ligeiramente perdoado. Reformulando: Eu e o Rubinho perdemos a largada! Mas o que isso importa? Foi apenas o início desta que promete ser a mais equilibrada das temporadas. Era um Fellini: corrida liderada pela estreante Braw GP, seguida por Toyotas e RBSs. Ferrari e McLaren perdidas na ineficiência dos seus carros.

Esteticamente, a Fórmula-1 perdeu um certo charme. Não consegui engolir aquele aerofólio traseiro miúdo, encolhido, como algo que tomou chuva e não secou direito. Parecem os carros da GP2 equipados com o turbo do Top Gear 2000. Quem já jogou com certeza fez a ligação entre o aditivo de velocidade do game e o novo recurso da F-1 que aumenta em oitenta cavalos a potência dos carros em menos de seis segundos.

Mas a corrida da Austrália em si trouxe alguns pontos que devem ser levados em conta:

- É esquisito ver um carro branco, limpo de patrocínios, receber a bandeirada da vitória num esporte tão dominado e cobiçado pelas mais famosas marcas do mundo. Aliás, essa cor inspira os grandes gênios: O Álbum Branco dos Beatles; O livro Branco do Humor, de Millôr Fernandes; O carro branco de Ross Braw!
- L. Hamilton somou 5 importantes pontos com seu quarto lugar. Esses “pontinhos”, ganhos quando quase tudo parecia perdido, que lhe deram o título mundial no ano passado, mesmo Felipe Massa vencendo mais corridas.

- A Fórmula-1 com Vettel é muito mais divertida e imprevisível (Ah! Se não fosse T. Glock...).

Para terminar, mais uma constatação que me deixou, no mínimo, intrigado. Algo no universo queria essa vitória da Braw GP. Não só pelo erro de Rubinho na largada e da posterior recuperação do brasileiro e nem acidente entre Kubica e Vettel que possibilitou a dobradinha. Foi outra cena que chamou atenção. No fim da prova, já no pódio, J. Button resolveu jogar o seu Champanhe para a equipe, cena que ficou eternizada por Michael Schumacher, entre tantas outras do alemão. Mas tão inexperientes são mecânico e piloto, não habituados com a vitória, que sobrou mesmo para o Champanhe que foi direito ao chão. Para minha surpresa, a garrafa não quebrou e foi aí que eu percebi que nada estragaria aquela festa.


Robson Carneiro é estudante de jornalismo da Universidade Federal da Bahia. Amigo, compadre e sócio, também é do tipo que acorda às 3h da manhã para ver carros que correm para chegar em lugar nenhum.

Vitória volta a vencer e já se garante na próxima fase

Após duas partidas sem vitória, o Rubro-negro baiano voltou a vencer, após derrotar por 3 a 2 neste domingo o Feirense em Feira de Santana. O Vitória foi superior na maior parte do jogo, e saiu na frente com Neto Baiano aos 13 e ampliou aos 24 com Ramon, Diogo diminuiu aos 35, tudo isso da etapa inicial. No segundo tempo, Jackson marcou o terceiro do Vitória aos 20 e Ricardinho aos 41 voltou a diminuir para o time de Feira.

Nos minutos finais o Feirense partiu em busca do empate e quase marcou com o goleiro Marcelo que obrigou Viáfara a fazer uma grande defesa. O treinado Ricardo Silva disse ao final que deveria agradecer a Deus pelo resultado, pela fato do time ter tomado pressão do Feirense (que jogou grande parte do jogo com um homem a menos) nos minutos finais.
Com a Vitória o rubro negro chegou aos 41 pontos e restando apenas 4 rodadas na primeira fase, com 12 pontos em disputa, o Leão abre 14 pontos de vantagem em relação ao 5º colocado, o Conquista, e se garante matematicamente as semifinais.

Na próxima terça-feira o Vitória pega o Colo-Colo pela antecipação da 21ª rodada, no Barradão. Já o Feirense que agora amarga a lanterna da competição, pega o Itabuna na próxima quinta-feira (02/04) no Luiz Viana Filho.

A sambadinha voltou!

Dobradinha da equipe Brawn no GP da Austrália, Button vence e Rubens Barrichello termina em segundo! A sambadinha voltou ao pódio!!

sábado, 28 de março de 2009

Paixão antiga...

Começa às 3h deste domingo, o Campeonato Mundia de F1. Novidades, surpresas, emoções. Essa paixão antiga tem tudo para em 2009 ser mais uma vez renovada. Largam na frente Button e Barrichello, ambos correndo pela Brawn GP. O atual campeão Hamilton larga em último, Massa em 7º e Alonso em 10º.

O Receptáculo estará de olho, trazendo a visão do mundial sob o ponto de vista de um apaixonado soteropolitano. Que o domingo (e o campeonato!) começe com sambadinha. As vezes é porreta queimar a língua. Acelera Rubinho!

Bahia só empata e deixa Pituaçu sob vaias

Neste sábado, não fui a Pituaçu como em todos os outros finais de semana em que o tricolor jogou em Salvador neste ano. Alguns afazeres de amigo impediram minha ida ao estádio, mas pelo rádio acompanhei o sofrimento da torcida tricolor.

Os mais de 12 mil torcedores que foram ao estádio hoje deixaram o estádio irritados com o mau rendimento do time, que manteve no placar o 0 a 0, e pela primeira vez no ano, a equipe tricolor deixou o gramado do caldeirão do PituAço, sob vaias. A torcida não perdou as inúmeras chances perdidas, pegou no pé do atacante Reinaldo Alagono, reclamou da falta de precisão de Rubens Cardoso e lamentou as chances claras disperdiçadas por Nem e Alex Terra.
Porém o resultado pode ser valorizado se levarmos em conta o adversário, terceiro colocado o Fluminense volta para Feira de Santana com quatro pontos ganhos no confronto com os times da capital, uma vez que venceu o Vitória na última quarta-feira, o Vitória no Barradão.

O Touro do Sertão se defendeu bem e criou até boas chances de marcar, caso se mantenha na terceira posição até o final da primeira fase, o Flu vai esperar que a dupla Bavi defina as primeiras posições. Hoje o adversário do Flu seria o próprio Bahia, segundo colocado, o Vitória, líder, enfrentaria o quatro colocado, o Atlético.

O Bahia volta a campo na próxima terça contra o Madre de Deus, em jogo válido pela segunda rodada do campeonato, e que foi adiado por diversas vezes.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Mudanças na Toca do Leão

Mauro Fernandes não é mais treinador do Vitória. A decisão foi comunicada no começo da tarde desta quinta-feira (26/03) pela diretoria rubro-negra. O treinador que já vinha sendo questionado pela imprensa e pela torcida, não resistiu após a derrota de ontem (25/03) para o Fluminense de Feira, por 2 a 1, em pleno Barradão. Mauro chegou ao Barradão no dia 16 de fevereiro para substituir Vágner Mancini, que foi para o Santos.

Mauro comandou o time em 9 partidas, sete pelo Baianão e duas pela Copa do Brasil. Foram quatro vitórias, quatro empates e uma derrota, porém o mau futebol apresentado pela equipe foi fator determinante para a queda do treinador. A diretoria anunciou que interinamente quem assume o comando do Leão é o assistente técnico Ricardo Silva.


Outra novidade no Barradão é a presença de Raimundo Queiróz, que após semanas de negociações, foi anunciado na noite de ontem para gerenciar o futebol do clube. Queiróz é ex-presidente do Goiás. O novo componente da diretoria foi apresentado à imprensa e aos torcedores antes da partida diante do Fluminense de Feira de Santana, no Barradão.

Queiroz, de 51 anos, vai ocupar o cargo que vinha sendo exercido pelo vice-presidente executivo do Rubro-Negro, Jorge Sampaio, que a partir de agora se dedica apenas a esta função. O novo gestor chegou elogiando a estrutura do clube baiano.

Em 27 anos de sua carreira no clube goiano, Raimundo Queiroz foi vice-campeão da Copa Brasil (1990), vice-campeão da Série B (1994), quarto colocado no Brasileiro da Série A em 1997, campeão da Série B em 1999 e nove vezes campeão goiano, como diretor de futebol. Já como presidente, o dirigente foi duas vezes campeão goiano, quarto colocado na Copa do Brasil (2003), três participações na Copa Sul-Americana, nono colocado na Copa Libertadores (2006) e alcançou a 9ª, 6ª, 3ª e 8ª posições nos Campeonatos Brasileiros de 2003, 2004, 2005 e 2006, respectivamente.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Flu vence o Vitória em pleno Barradão e Bahia empata em Alagoinhas

Bahia e o Atlético de Alagoinhas fizeram um belo jogo na noite desta quarta-feira (25/03) para um excelente público de quase 10 mil espectadores no estádio Antônio Carneiro, em Alagoinhas.O Caracará saiu na frente com um golaço marcado por Robert, e apesar de dominar a partida terminou permitindo a virada tricolor, após levar dois gols, marcados por Beto e Reinaldo Alagoano.
O time do interior conseguiu o empate ainda no primeiro tempo com Garrinchinha. No segundo tempo as equipes diminuiram o ritmo e o resultado do primeiro tempo terminou mantido no segundo. Na próxima rodada, o Bahia recebe o Fluminense em Pituaçu, neste sábado (28/03) às 17h, já o Atlético de Alagoinhas recebe o Conquista às 16h, de domingo (29/03) no Carneirão.

Já no Barradão, em um jogo bastante movimentado, o Fluminense de Feira venceu o Vitória por 2 a 1. O tricolor de Feira que já havia vencido o rubro negro no Jóia da Princesa na primeira fase jogou uma bela partida na noite desta quarta-feira (25/03) deixando perdido o time de Mauro Fernandes.

O Vitória até fazia um começo de jogo, mas aos 33 sofreu o primeiro gol marcado por Dudu de falta. Pouco tempo depois aos 41, Neto Baiano deixou tudo igual, porém já na etapa final, Harley deu números finais ao jogo marcando aos 21. A torcida do Leão não gostou do resultado e vaiou o time, o técnico Mauro Fernandes e até a direção do clube.

O rubro negro volta a campo neste domingo (29/03) para enfrentar o Feirense, no Jóia da Princesa, às 16 horas. Já o Flu volta a jogar em Salvador, desta feita contra o Bahia no estádio de Pituaçu, às 17h.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Gallo pós Bavi

"Estou muito orgulhoso do meu time. Um time de feras. De homens PRA CARALHO. Que não tiveram medo de nada, homens corajosos que mesmo jogando em condições adversas partiram pra cima do adversário e mesmo não tendo o maior domínio de posse de bola, tiveram mais oportunidades de gol. Estou saindo muito satisfeito daqui hoje." Alexandre Gallo em entrevista para a TV Itapoan.

Retirado do Bahea Minha Porra.

Update pós Bavi: Vi na TV alguns problemas do clássico que eu apesar de in loco não presenciei. Algumas catracas apresentaram problemas na leitura dos ingressos, gerando algumas confusões. A polícia foi chamada e alguns torcedores só tiveram acesso ao estádio já com a bola rolando. É preciso explicações da Sudesb e do Bahia, o número tão grande de catracas não pode dar problema em um jogo de grande porte com este. A seleção Brasileira pode jogar no estádio em novembro, mas situações como esta tiram pontos da moderna praça esportiva. Nisso segue também um "puxão de orelha" aos "atrasadinhos", não dá pra chegar cedo no estádio e ficar do lado de fora, fazendo seja lá o que for, pra querer entrar faltando cinco, dez minutos. É uma opção do torcedor, mas que se vista com um pouco mais de bom senso, torna-se uma opção equivocada. Entrei no estádio por volta de 15h30 sem qualquer tipo de problema.

Update pós Bavi 2: Ainda na TV, vi o lance em que Ramón reclama ter sido puxado por Patrício. Na imagem fica evidente. Pênalti claro, que Arilson Bispo da Anunciação não deu.

Fotos:Correio da Bahia

Detalhes tão pequenos de nós dois

Um velho clichê do futebol diz que “um clássico se decide em detalhes.” Pois então os detalhes não marcaram presença na tarde deste domingo no estádio de Pituaçu, no clássico Bavi, certo? Errado. Apesar do 0 a 0, detalhes não faltaram ao clássico.

Bavi é diferente de tudo. A cidade ganha um colorido ainda mais bonito. O calor infernal de Salvador transforma-se em um ambiente propício para um grande jogo. No caminho do estádio na Avenida Paralela, muita alegria. Carros tocavam os hinos de Bahia e Vitória, gritos de incentivos ecoavam pelos ares e bandeiras tricolores e rubro-negros eram ostentadas. Uma festa.
Entrada tranqüila, com excelente trabalho da Polícia Militar, que obviamente que com raras exceções, fez um brilhante trabalho, evitando qualquer tipo de confronto entre os vândalos, que como sempre, marcaram presença.

Dentro do estádio, o policiamento teve que contornar um imbróglio, a priori cerca de 40% do estádio havia sido reservado para a torcida do Vitória, porém o espaço foi sendo reduzido aos poucos, e ficou por volta de 30% do espaço para rubro-negros.

Todas as 29.884 arquibancadas foram comercializadas, assim como 539 das 2.450 cadeiras, totalizando 30.423 espectadores. Um detalhe importante foi o fato de que a renda apesar de ter chegado perto, não bateu na casa de R$ 1milhão, de qualquer forma, os mais de R$ 900mil nos cofres do tricolor representam a maior renda da história do futebol da Bahia.

O Bahia não tinha Léo Medeiros e Rubens Cardoso, já o Vitória não tinha Vanderson, desfalques importantes para ambos os lados. Quando a bola rolou, a partida mostrou-se equilibrada, o árbitro Arilson Bispo da Anunciação desandou a soltar cartões amarelos, a maioria de forma justa. Logo nos primeiro minutos, o goleiro Marcelo, do Bahia, retornando ao gol depois de um período de contusão, recebeu um cartão infantil, após dar uma dura no atacante do Vitória Neto Baiano, que tentou recuperar uma bola que já havia saído pela linda de fundo.

Pouco tempo depois, aos 25 minutos de jogo o goleiro tricolor derrubou Apodi próximo a grande área e como já tinha tomado o amarelo foi expulso. O técnico Alexandre Gallo tirou Helton Luiz para a entrada do goleiro reserva, Fernando. O time tricolor ficou acanhado e não tinha força no meio campo. Ainda assim, a partida se manteve equilibrada e o tricolor conseguiu até conseguiu criar chances de perigo, com o seu melhor jogador em campo, o volante Elton.

O Vitória não conseguia impor a superioridade numérica, apesar da blitz pós-expulsão. Veio o segundo tempo e Gallo colocou o volante Willames no lugar do atacante Reinaldo Alagoano, fazendo com que Elton jogasse mais a frente para auxiliar Beto. No Vitória, Mauro Fernandes mudou com a intenção de por o time pra cima, sacou um volante e colocou o meia Rafael Bastos, que no final perderia uma boa chance de marcar.

O time do Barradão teve apagadas presenças de Nadson e Neto Baiano, além do sofrível lateral esquerdo, Bosco. O Bahia dava espaços, natural para um time com dez, porém o Leão não apresentava força suficiente para balançar as redes do tricolor. Curiosamente foi o Bahia quem teve as melhores chances, Elton recebeu um passe na cara de Viáfara e terminou se atrapalhando com a bola. Em outro lance, o zagueiro Evaldo de peixinho, quase marca para o tricolor.

Ramón Menezes fazendo a reestréia fez uma boa partida, não chegava a ser o Reizinho dos tempos áureos, mas quem sabe, nunca esquece. Por sinal, Ramón sofreu uma penalidade clara - eu não vi, mas foi clara pra quem estava perto, como o juiz - e não marcada por Arilson Bispo da Anunciação. O Vitória teve uma chance no fim do jogo com Rafael Bastos, que terminou enfeitando demais a jogada e perdendo o tempo da bola. O clássico chegou ao fim e pelo pouco futebol demonstrado por seu time, e o fato de ter jogado com um homem a mais desde os 25 do primeiro tempo, o torcedor do Leão foi quem que saiu de Pituaçu, com um sabor amargo.

O torcedor do Bahia aplaudiu e Gallo vibrou após o apito final, enaltecendo a garra dos jogadores. A sensação foi de que faltaram detalhes, muito poucos para que o clássico fosse decidido com bola na rede, mas ficou outra ainda maior, a de “como é bom viver um Bavi!”

sábado, 21 de março de 2009

A força que vem das cifras

Com a liberação da capacidade máxima de Pituaçu para jogos aos domingos, teremos neste dia 22 de março, a primeira renda da história do futebol baiano superior a R$1 milhão. Até o começo da tarde deste sábado já foram vendidas 29.884 arquibancadas. Restandando apenas cadeiras vips. Estas podem ser adquiridas através do site ou na Sede de Praia do Esporte Clube Bahia, na Boca do Rio. A cadeira custa R$ 1.410. Segundo informações da central de vendas, foram disponibilizadas 2 mil cadeiras, sendo que mais da metade já foi vendida. Com todos os ingresso vendidos o Bahia, que é o mandante da partida terá a renda bruta de R$1.045.500,00, uma vez que o preço do ingresso é de R$30 nos 29.950 assentos de arquibancada e R$ 60 nas2.450 cadeiras. Esse valor será cobrado em casos de Ba-Vi, semifinal e final do estadual e partidas pela Copa do Brasil, a partir da 3ª fase, além do Campeonato Brasileiro da Série B. Nos demais jogos do Campeonato Baiano e na 2ª fase da Copa do Brasil, o valor é de R$20 para as arquibancadas.

Durante a semana, uma polêmica veio a tona, o Bahia decidiu cobrar ingresso para crianças maiores de 5 anos. Anteriormente, crianças até 12 anos entravam gratuitamente. A medida segundo o diretor de futebol Paulo Carneiro, visa evitar que o time seja multado por exceder o público presente, uma vez que segundo Carneiro, as crianças ocupariam as cadeiras, ocasionando no caso da venda dos demais ingresso uma super lotação. Ou no caso de um impedimento da venda mais ingressos, por capacidade máxima, prejuízos para os cofres do tricolor. Até respeito o opinião do diretor, mas cobrar R$30 reais para uma criança de 6,7 anos de idade, sinceramente me assusta.

O certo é que o Bahia parece depois de anos, ter acordado para o fato de que com a torcida que tem é possível arrecadar um grande capital financeiro, vide o lançamento do plano de marketing tricolor para 2009, mas não é preciso exagerar.

O torcedor do Bahia é fiel, louco e apaixonado, logo capaz de fazer qualquer coisa para reerguer o time do coração. Poucas vezes nos últimos anos, tantas camisas oficiais do clube foram vistas passeando pelas ruas de Salvador. Mais de 100 mil tricolores já foram ao estádio de Pituaçu em 2009.
Os 20 anos do título nacional de 88 impulsionaram as vendas da camisa retrô. O clube e o seu atual fornecedor de material esportivo não produzem a camisa, com isso o único fabricante no país, um comerciante de Campinas - que por sinal produz um material de excelente qualidade - recebeu inúmeros pedidos. Mas o clube já anunciou que lancará o modelo retrô, tanto da camisa de 88, quanto da de 59, em alusão a conquista da Taça Brasil.

A reestruturação tricolor depende de cifras, e se a recuperação for do tamanho das primeiras, em 2009 o Bahia vai longe, e dependendo do torcedor vai muito, muito longe.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Em caso de disparidade faça sem piedade

O título deste post deve ter sido a máxima colocada em prática na noite desta quinta-feira (19/03) , pelo Bahia, que massacrou o Potiguar de Mossoró, por 6 a 1, no estádio de Pituçu - que parte da imprensa passa a chamar (estranhamente) de Monumental do Parque. O Bahia pode ainda não ser o time forte e equilibrado, que impõe respeito diante dos adversário, mas ao menos pode dizer que está no caminho certo. Já o Potiguar, esse com todo respeito, não veio a Salvador disposto a ser qualquer outra coisa que não coadjuvante na festa tricolor. A disparidade era a presença principal da noite. Mais de 11 mil tricolores compareceram ao estádio, um bom público para uma quinta-feira a noite. A expectativa é que o "PituAço" receba mais de 30 mil no Bavi de domingo.

O Bahia começou arrasador e o Potiguar, no alto das suas limitações se defendia. Logo aos quatro minutos, o garoto Hélton Luis, cobrou falta com perfeição, o goleiro do Potiguar, Gideão - que armou mal a barreira- não chegou a tempo. Bahia 1 a 0. Enquanto isso, o Potiguar só deu as caras na área tricolor com quase 20 minutos e ainda assim, sem muito perigo. E logo em seguida, o tricolor conseguiu mais um escanteio - naquela altura (20minutos!) eu já havia perdido as contas de quantos escanteios haviam marcados para o tricolor. Na cobrança Hélton Luis (ele vai mesmo voltar pro banco no Bavi?!) colocou na cabeça de Nem. Bahia 2 a 0. O Bahia ainda abusou de perder gols, Reinaldo Alagoano, irritava a torcida, que já começava a falar no estreante Alex Terra.

Mas veio o segundo tempo, Beto ficou nos vestiários, assim como Elton, para as entradas de Alex Terra e Thiago Carpini. Logo aos 8 minutos, Reinaldo recebu lindo lançamento de Rogério Sodré e marcou. Bahia 3 a 0. No lance seguinte, o goleiro Fernando, que fazia só Deus sabe o que, na meia lua da sua área, foi driblado por Helinho ( o único ser com alguma visão de jogo no time Mossoró) que tocou para o fundo das redes, diminuindo a vantagem tricolor. O gol deu um ânimo extra para o Potiguar, que começou a pressionar.


Porém, aos 15 minutos, o zagueirão Lima, que acabara de receber cartão amarelo, recebeu mais um e foi expulso. Na sequência, o Bahia chegou ao quarto gol com o estreante Alex Terra, que aproveitou cruazamento de Reinaldo Alagoano, depois uma falta batida com extreama categoria por Helton Luis e defendida por Gideão. O Potiguar ainda teve um gol anulado, aos 20 minutos, antes de tomar o quinto, em tabela de Reinaldo Alagoano, que colocou no fundo, com Alex Terra, que entrou muito bem no jogo.

Depois do segundo gol anulado do Potiguar e de mais um jogador expulso, o Tricolor diminuiu o ritmo já pensando no Bavi. Ainda assim fez o sexto com Ávine, aos 42 minutos, completando passe de Reinaldo Alagoano, que no segundo tempo resolveu acordar - talvez temerário com a sombra do estreante. Agora na Copa do Brasil, o Tricolor espera o sorteio para saber em que dia encara o Coritiba, pela segunda fase da competição nacional. Porém o pensamento do campeão brasileiro de 88, é todo voltado para o clássico de domingo.

Com a capacidade máxima do estádio liberada, a expectativa é de casa cheia no Caldeirão de Pituaçu. Empolgação é a palavra da vez no dicionário do torcedor tricolor, e apesar do pé atrás com Mauro Fernandes, o torcedor rubro negro não abandonará seu time, o resultado disso: Domingo tem carnaval azul, branco, vermelho e preto, nas ruas de Salvador.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Com pouco brilho para o tamanho da constelação, Vitória avança na Copa do Brasil

É, ninguém esperava. Nem o mais cético torcedor do Vitória, ou o mais otimista secador torcedor do Bahia, imaginava que o rubro-negro tivesse tanto trabalho para passar pelo ASA de Arapiraca e chegar à próxima fase da Copa do Brasil. Não que o time das Alagoas fosse sem qualidade ou um "morto vivo", mas sim por ser o seu adversário o Vitória. Líder do Baianão e com o melhor ataque entre os estaduais do país, e com um nível técnico com anos luz de superioridade em relação ao do ASA, era de se esperar que o Vitória passasse pelo menos com a bola rolando. Porém Mauro Fernandes errou na escalação, e se já não tinha a maioria do apoio da torcida e da imprensa, depois de ontem então, complicou-se ainda mais. O treinador escalou o time com três volantes, jogando no Barradão, diante da sua torcida, e contra o ASA de Arapiraca. Os alagoanos não tomaram conhecimento e logo aos 6 do primeiro tempo, fizeram parecer que seria "Dia do ASA". Didira, ASA 1x0. O time rubro negro fazia uma partida muito (mais muito!) apagada, enquanto o ASA perdia chances.

O time do Barradão só melhorou na segunda etapa, quando enfim Mauro Fernandes tirou do banco de reservas o ex-tricolor Rafael Bastos. E foi ele mesmo quem chutou de longe aos 20 do segundo tempo para empatar o jogo. A partir de então o time cresceu, também graças a outro jogador vindo do banco de reservas, Cleiton Domingues. Ainda assim o time levou alguns sustos. Nos minutos finais, os atacantes do ASA conseguiram proezas de perderem gols feitos, com direito a bola na trave. Mas, talvez para sorte do Leão, o jogo terminou, afinal com a bola rolando, era o ASA quem estava mais perto da vaga. O eterno craque Eliseo Godoy, hoje comentarista, dizia ao final dos 90 minutos, que seria uma injustiça o Vitória sair de campo ao final dos dois tempos como vencedor, diante do pífio futebol apresentado. Craque com a bola nos pés e craque com as palavras, Eliseo tinha razão, só que o futebol não tende a ser um esporte dos mais justos (e para o Vitória, ainda bem!).
A vaga foi decidida nas penalidades, e ai brilhou a estrela de Viáfara, ou apagou-se a do goleiro Santos, do ASa, que falhou no gol de empate de Rafael Bastos, não pegou nenhuma cobrança do Vitória e ainda fez a última cobrança do seu time de forma telegrafada, jogando nas mãos de Viáfara. Vitória 5 a 4. Na próxima fase, o adversário será o Juventude de Caxias. A única certeza é de que será preciso bem mais do que o futebol apresentado diante do ASA para decolar nesta Copa do Brasil. A torcida apesar de vibrar com o resultado final, não gostou nada da partida feita pelo time e ensaiou um coro de burro contra Mauro Fernandes.

Domingo tem Bavi, a apresentação ruim de ontem e os ingressos custando valorosos R$30 podem afastar ainda mais a torcida rubro negra de Pituaçu. É esperar pra ver. Hojé é a vez do Potiguar pisar em PituAço, e ai o Bahia terá a obrigação de mostrar a potência do Caldeirão.

domingo, 15 de março de 2009

Dois pra lá e dois pra cá

Jogando a segunda partida em Pituaçu, como mandante, o Vitória venceu mais uma vez. E novamente jogando o suficiente para vencer. Nada mais. O time jogou um pouco - e só um pouco - melhor do que na última quarta contra o Madre de Deus, diante do Ipitanga, e venceu por 2 a 0. Gols de Neto Baiano e Luciano Almeida no primeiro tempo. O público foi de pouco mais de 9 mil espectadores - pouco para um domingo. Quem também esteve no estádio foi o recém-re-contrado Ramon Menezes, que foi (re!)apresentado ao torcedor.

Boatos pós jogo dão conta que Dejan Petkovic poderá ser o novo reforço do time. Se for o mesmo Pet que aprendemos a reverenciar em tempos de Vitória e Flamengo, ótimo. Caso seja o Pet em fim de carreira que vestiu a camisa do Atlético Mineiro, sinceramente me parece um erro, apesar de conhecer a importância do ídolo Pet para a história recente do clube.

Nesta quarta-feira, a equipe enfrenta no Barradão o ASA de Arapiraca, na partida de volta da Copa do Brasil. Domingo, pelo Baianão, disputará o clássico Ba-Vi.

Já o Bahia voltou a vencer, desta vez fora de casa, contra o Poções, no estádio Waldomiro Borges, em Jequié, jogando (assim como o rival!) somente o suficiente para bater o Poções por 2 a 0, gols do zagueiro Rogério Sodré, no primeiro tempo, e do atacante Beto, no fim da partida. Agora com 34 pontos ganhos, mantém-se na cola do líder Vitória, e ainda com um jogo a menos. Quinta em Pituaçu, o tricolor pega o Potiguar às 20h30 pela Copa do Brasil e no domingo, também em Pituaçu, recebe o Vitória, no segundo Bavi do ano.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A revolta dos apenados

Nos jogos da noite de ontem, quarta (11), Bahia e Vitória enfrentaram curiosamente os dois times apenados pela Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia, pela utilização de jogadores de forma irrgular. Surpreendentemente nenhum dos dois apenados, saiu de campo derrotado. Foram os grandes quem sofreram punições com a bola rolando.

No Jóia da Princesa - onde decididamente o Bahia não sabe ser feliz - o tricolor perdeu para o Feirense por 1 a 0, apesar de ter dominado a partida e ter criado (e perdido!) inúmeras chances de gol. Gallo definiu dizendo que "se tivessem mais 180 minutos, o Bahia continuaria tentando e não marcaria. Hoje não era o dia." O certo é que o tricolor já queimou a gordura que tinha para queimar. Está três pontos atrás do Vitória e com um jogo a menos, ou seja, o Bavi do dia 22 vai definir quem vai mesmo ser o líder. Domingo o Bahia pega o Poções, em Jequié.

Já o Vitória, fazendo sua estréia em Pituaçu, ou "apenas" Roberto Santos, como preferem os rubro-begros, não jogou o esperado, com isso o resultado também não foi. O time ficou apenas no empate diante do Madre de Deus, e perdeu a chance de abrir uma vantagem maior sobre o segundo colocado. Tiago Gomes aos três marcou para o Vitória e para o Madre, Eder aos 28, ambos do do segundo tempo. Dando números finais ao jogo.

Os 7.618 torcedores que comparecem ao estádio não gostaram do resultado e vaiaram a equipe de Mauro Fernandes. Apesar do tropeço o Vitória segue na liderança da competição e agora três pontos a frente do rival e segundo colocado Bahia. Na próxima rodada, no domingo (15/03) ainda em Pituaçu, o Vitória recebe o Ipitanga, às 17h, já o Madre de Deus em casa, recebe o Camaçari, às 16h.

domingo, 8 de março de 2009

Vitória segue líder. Em Pituaçu, o maestro Medeiros comanda as pazes com a torcida

No estádio que leva o nome do saudoso radialista Armando Oliveira, o Vitória jogou somente o bastante para vencer o Camaçari por 2 a 0, pela 13ª rodada, e se manter líder do Baianão, com 33 pontos. Washington, de cabeça, e Nadson, nos acréscimos do segundo tempo cobrando penalidade, garantiram mais três pontos para o Leão. Na próxima rodada, o Vitória recebe o Madre de Deus, no Estádio Pituaçu, às 21h. Enquanto o Camaçari visita o Itabuna, às 20h30. As partidas acontecem nesta quarta-feira.

Já em Pituaçu, com um público de 14.640 torcedores, o Bahia fez de um jogo que todos acreditavam que seria complicado, muito fácil. Comandado pelo maestro Léo Medeiros (Como joga!) - Há tempos o Bahia não tinha tanta qualidade em um atleta de meio campo! - o tricolor venceu por 4 a 1.

O Bahia esteve arrasador desde o começo, e o goleiro Alan começou a mostrar que seria um dos destaques da partida - mesmo levando quatro gols. Patrício fez uma bela jogada e cruzou na cabeça de Léo Medeiros, o goleiro conquistense fez uma defesa fantástica, estilo Gordan Banks contra Pelé na Copa de 70. Mas em seguida após outra jogada de linha de fundo, só que pelo outro lado, Rubens Cardoso jogou na área rasteirinha, Reinaldo Alagoano desviou para o fundo, Alan ainda rebateu mas a bola já havia ultrapassado a linha (em minha opinião!). O lance gerou muita polêmica, os conquistenses reclamaram, mas o arbitro paulista Rodrigo Cintra, fazendo freela pela Bahia, confirmou o gol.

O segundo nasceu de uma cobrança de falta feita através de uma jogada ensaiada que deu errado. Léo Medeiros desfez o erro mandando com categoria no fundo das redes. O terceiro só saiu no segundo tempo, Élton, outro gigante em campo, fez um linda jogada, passou por três (ou quatro?!) adversários e bateu, o goleiro Alan fez outra grande defesa, na sequência Alagoano tentou e Alan pegou de novo, mas no rebote não teve jeito. Beto marcou. E foi o mesmo Beto que fez o quarto, batendo com estilo para encobrir o goleiro do Bode. Alessandro Azevedo diminuiu de falta, num belo gol, para o time do sudoeste. O placar fez o Bahia voltar a viver a lua de mel com o torcedor. Nem na defesa, Élton e Léo Medeiros no meio campo e Beto no ataque, estiveram praticamente perfeitos.

O Bahia caminha a passos, dígamos interessantes de se assistirem. Fernando ainda não passa a confiança que Marcelo conquistou em pouco tempo, e as falhas de marcação - não só por culpa de Rogério - mostraram que Alison fará falta, pelo momento em que vivia, mas nada que um outro bom nome não resolva. Os laterais apoiam muito bem, disso ninguém duvida, mas a idade pesa em certos momentos, ainda assim, a experiência os diferencia, esperemos os próximos capítulos. No meio campo, Gallo parece ter tirado a sorte grande. O treinador tem escalado dois daqueles jogadores que surgiram como promessas e terminaram não 'desencantando' no futebol. Élton surgiu como uma grande jóia no Grêmio, e Léo Medeiros no Cruzeiro, porém no Bahia parecem ter reencontrado o bom futebol, são líderes e fundamentais para o time de Gallo, que ainda conta com o excelente Leandro Makelele e Ananias, promessa da base tricolor que ganhou com o treinador, mais uma grande chance, e esta parece estar aproveitando. No ataque Beto segue arisco, "lépido" como diriam alguns comentaristas baianos, já Reinaldo Alagoano segue contestado, ele não chega a ser um craque, mas vem botando a bola para dentro. Alex Terra já chegou e pode ser uma boa sombra. É o que se espera.

O próximo compromisso do tricolor é na quarta-feira, dia 11, em Feira de Santana, contra o Feirense. Já o Vitória da Conquista vai tentar a reabilitação em casa, no mesmo dia, diante do Colo Colo. Ambos pela 14ª rodada do Campeonato Baiano.

Outros resultados desta 13ª rodada:
Colo-Colo 2 x 3 Feirense
Camaçari 0 x 2 Vitória
Ipitanga 2 x 1 Poções
Atlético 2 x 0 Madre de Deus
Fluminense 1 x 2 Itabuna

A derrota do Fluminense 921pst) (jogando em casa!), somado ao triunfo do Atlético (23pst), fez com que o tricolor feirense deixasse o G4, para dar lugar ao Carcará. As três primeiras posições seguem com Vitória (33pts), Bahia (31pts e um jogo a menos) e Vitória da Conquista (23pts).

Um pouco de tudo isso...



O Décio disse tudo. O Lédio completou. Clica ai em cima pra ler. Sorte pro R9, ele tem a própria, mas nunca é demais.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Constatações de uma quarta à noite

No lugar certo - Após 387 dias, ele volta a virar manchete pelo que verdadeiramente sabe fazer! (E nós de ver!)

No caminho certo - Paixão de Pernambuco, ORGULHO DO NORDESTE, força do Brasil. Sport!

Os baianos na Copa do Brasil: Poderia ter sido melhor...ou quem sabe pior

O Bahia apesar de jogar com força máxima diante do Potiguar em Mossoró, não conseguiu por em prática o futebol do começo da temporada que empolgou o torcedor e ficou apenas no empate. O time tricolor até saiu na frente, com Rubens Cardoso, aos 16 da etapa inicial.

O Potiguar chegou ao empate depois de um gol contra marcado pelo zagueiro Nem, aos 30 . Ainda no primeiro tempo, Beto colocou o Bahia em vantagem mais uma vez, aos 42. Em seguida, aos 44, Leandro foi expulso prejudicando o tricolor que se encolheu diante do time do Rio Grande do Norte. O Potiguar passou a pressionar o tricolor e foi recompensado com o empate, aos 32 da etapa final, com um gol de Helinho, deixando tudo igual no placar. Na sequência o Potiguar teve o zagueiro Rumenning expulso, e o Bahia voltou a criar algumas chances. Richely teve uma oportunidade chance, mas de frente para o gol, jogou nas mãos do goleiro.

A partida ficou equilibrada nos minutos finais, e Helinho quase fez a festa da torcida potiguar, mas Fernando salvou o tricolor.A partida chegou ao final e o tricolor agora terá que enfrentar o time de Mossoró no estádio de Pituaçu, no próximo dia 18. O Bahia volta a campo no domingo (08/03) para pegar o Vitória da Conquista em Pituaçu, às 17horas.

O ASA também vem a Salvador

Apesar de ter curtido o carnaval, o torcedor rubro negro terminou sem muitos motivos para venerar o axé nesta semana. Além de não poder contar com Nadgol, vítima de "Dalila", nome dado em 2009 à gripe pós carnaval, o Leão da Barra, terminou esbarrando no ASA, bem verdade que o de Arapiraca, e terminou ficando só no empate. O time de Mauro Fernandes até saiu na frente, com um gol marcado por Glaucio, aos 31 minutos do primeiro tempo, depois de um cruzamento de Apodi. Naquele momento do jogo, o Vitória domina as ações e a posse de bola.

No segundo tempo, o ASA voltou melhor, beneficiado com a expulsão de Glaucio, logo aos dois minutos do segundo tempo. Aos 10, Paulão do ASA foi expulso, equilibrando a partida em números. O time baiano voltou a se impor e procurou o segundo gol pressionando o time alagoano. Na metade da etapa final, o ASA voltou a crescer na partida com várias investidas contra o gol de Viáfara, até que aos 24, Marabá foi derrubado por Vanderson na área. Augusto, com paradinha e tudo, empatou a partida. Em seguida as duas equipes passaram a criar pouco e a partida ficou truncada até o seu final. Vitória e ASA voltam a se enfrentar no dia 18 de março no Barradão.O rubro negro volta a campo neste domingo pelo Baianão 2009, contra o Camaçari, no estádio Armando Oliveira, às 16h.

domingo, 1 de março de 2009

O Baianão tem novo líder

O Vitória goleou o Itabuna, neste domingo (01/03) jogando no Barradão, por 5 a 1.Nadson duas vezes, Rafael Bastos, Neto Baiano e Jackson marcaram para o rubro-negro, que dominou a partida desde o começo. Um dos destaques do jogo foi o goleiro do Itabuna, Bagio, que com grandes defesas, impediu uma tragédia ainda maior para o time do sul do estado.

Com o resultado positivo e a com a derrota do Bahia diante do Colo-Colo, o Vitória é o novo líder do Baianão, apesar do tricolor seguir com um jogo a menos. Na próxima rodada o Leão pega o lanterna Camaçari no Armando Oliveira, antes joga pela Copa do Brasil, contra o ASA, nesta quarta-feira (04/03). Já o Itabuna pega o Fluminense no Jóia da Princesa.

Já o Bahia foi a campo no estádio Mario Pessoa em Ilhéus, com um time misto escalado pelo técnico Alexandre Gallo e não foi páreo para o então lanterna da competição, o Colo-Colo. Quem abriu o placar para o Tigre foi Jânio, aos 13 do primeiro tempo. O treinador tricolor fez duas alterações ainda no primeiro tempo, insatisfeito com o rendimento do time. O tricolor melhorou em campo, mas quem marcou de novo foi o Colo-Colo, com Dudu.

Com a derrota, o Bahia perdeu a liderança para o Vitória, mas segue com uma partida a menos que o rubro-negro. Já o Colo-Colo deixou a lanterna com o Camaçari e agora é 10°, já que passou também o Ipitanga.Na próxima rodada, no domingo(08/03), o tricolor pega o Vitória da Conquista às 17h, em Pituaçu, antes, enfrenta o Potiguar, em Mossoró, cidade de Alagoas, pela Copa do Brasil, na quarta-feira (04/03). Já o Colo-Colo recebe o Feirense no Mário Pessoa, também no domingo.