domingo, 27 de setembro de 2009

O G4 é logo ali: No Vacilão 2009, sonhar é permitido

Ai, ah que saudade eu tenho do Bahia


Nesta segunda, 28 de setembro de 2009, o inédito hepta campeonato do Bahia (73-79) completa 30 anos. Bom quem viveu aquela época. Sorte de quem viu Sapatão, Fito, Baiaco, Roberto Rebouças e aquele que meu avô me apresentou como o maior jogador da história do Bahia, Douglas Franklin. Mas nem tudo está perdido. O futebolmultimidia.com e o maravilhoso acervo de Albino Brandão pelos youtubes e dvds pirateados da vida dão oportunidade a gente como eu de ver lances históricos, partidas inesquecíveis e um Bahia grande. Não apenas porque conquistava feitos como o inédito hepta - sendo que hoje é octa negativo, já que há oito anos não ganha um estadual - mas por ser um time do qual o torcedor tinha orgulho de ver em campo. Coisas que não voltam mais. Talvez um dia o Bahia volte a ser grande e vencedor, mas não sei se voltará a ter

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pecado no Centenário

Após assistir a bela apresentação do time de Mancini no último sábado no Barradão, criei boas expectativas para o jogo desta terça no Uruguai. Não me recordo qual a última vez que o Vitória jogou fora das divisas brasileiras, a última que me vem a mente foi contra o Real Madrid em 97, em uma excursão na Espanha, que foi excelente para o time rubronegro e para o futebol brasileiro, pois a partir dela passamos a conhecer o sérvio Petckovic, então jogador do time B do Madrid que naquela oportunidade enfrentou o Leão baiano, para onde viria pouco tempo depois.


Porém para o jogo de ontem diante do River Plate genérico, o do Uruguai, o time de Canabrava entrou em campo até muito bem, porém rapidamente levou o gol, ainda aos 7 minutos do primeiro tempo. Porém o time se impôs e mostrou que assim como havia enfrentado de igual pra igual, inclusive derrotando, os líderes do Brasileirão nas últimas apresentações também poderia mostrar sua força em terras uruguaias. O time criou boas chances, mas não conseguiu converter em gols. Leandro Domingues teve pelo menos duas chances claras, assim como Neto Berola, que após grande jogada, colocou pra fora uma grande oportunidade. As boas chances davam a entender que o empate rubronegro era uma questão de tempo, porém veio o segundo tempo e o time de Mancini se perdeu no jogo. O time uruguaio chegou ao segundo gol após uma boa troca de passes no lado direito da defesa do Vitória. Córdoba chutou forte e fez o seu segundo na partida. O Vitória ainda permaneceu vivo na partida e voltou de uma vez por todas ao marcar um gol importante com Wallace, aproveitando desvio de Roger na cobrança de escanteio. Pouco antes, Leandro Domingues já havia perdido outra boa oportunidade, mostrando que o Vitória apesar do
resultado era sim superior tecnicamente ao River. O gol deu a impressão de que o time baiano poderia ter uma melhor sorte, no entanto 16 minutos depois do gol de Wallace, o time uruguaio marcou o terceiro, novamente pela avenida que virou o lado direito da defesa do Vitória. O brasileiro Andrezinho fez boa jogada e com liberdade foi entrando até bater para o gol. A bola ainda desviou em Wallace, matando Viáfara. River 3 a 1. O quarto veio no minuto seguinte, Rodriguez entrou pelo mesmo lado e com a mesma liberdade. O gol foi quase uma repetição do segundo, complicando de vez a situação do Vitória, que após levar o quarto gol sentiu o peso do Centenário e com pouco tempo restando para o fim do jogo, pouco pode fazer.


O resultado que não mostrou o que foi o jogo, terminou sendo muito ruim para o time de Mancini que agora terá que vencer por 3 a 0, ou por 4 gols de diferença no caso de sofrer gols, para ficar com a vaga. O resultado de 4 a 1 para o rubronegro leva a partida para as penalidades. A situação é muito complicada, porém não impossível, logo apesar do estrago é preciso tentar e o time do River Plate já mostrou que não é lá grande coisa. Na próxima quarta-feira o torcedor rubronegro deverá fazer do Manoel Barradas um verdadeiro caldeirão, recebendo um grande público - coisa que o Centenário não viu na noite de ontem - para apoiar o time na complicada missão. Se metade das chances criadas na noite de ontem, se repetirem e forem convertidas, as chances crescem significativamente. Sinceramente, acho que dá.

E tome sofrimento!


Vi muito pouco de Ipatinga e Bahia já que acompanhei o Vitória em solo uruguaio no entanto pelo pouco que vi pude perceber que mais uma vez o time não rendeu o esperado e perdeu um boa chance de voltar de Minas Gerais com três pontos. O resultado que não foi nenhum absurdo pode ser considerado um avanço se levarmos em conta que o time vinha de quatro derrotas consecutivas. Porém considero muito pouco para as pretensões da segunda maior folha salarial - atrasada há dois meses - da série B. Pior, o resultado pode ser considerado péssimo a partir de uma analise da continuação da rodada. O América que enfrenta o rival ABC em Natal, pode ultrapassar o tricolor. O mesmo serve para o Duque de Caxias, que para sorte tricolor, pega o Vasco no Maracanã, porém em caso de zebra (?!) com vitória do Duque, combinada a uma vitória da Mecão no clássico do Rio Grande do Norte, o Bahia pode dormir no próximo sábado na zona do mal, o z4. Neste caso só resta ao torcedor secar os rivais e esperar pelo despertar do eternamente adormecido gigante tricolor. O próximo jogo é na terça em Pituaçu, contra um concorrente direto na briga pra não cair, o Duque.

sábado, 19 de setembro de 2009

O Carimbador Maluco

Jogão de bola no Barradão. Daqueles que valeu a pena pagar o ingresso pra ver. O Leão encarou de igual pra igual o poderoso Inter, que se quer ganhar algo não pode depender tanto da lentidão de Andrezinho. Ramon jogou demais. Bom ver o Reizinho fazendo tanto quando já era dado com ex-jogador em atividade. Vitória maiúscula do time de Mancini, que vai marcando pontos no Vacilão 2009 - créditos à Mauricio Noriega - e o melhor, vai carimbando quem chega, seja líder, vice-líder, enfim, será duro tirar pontos do time vermelho e preto no Barradão, quando jogar da mesma forma que diante do Inter. E neste bolo doido que virou o campeonato, porque não tentar uma regularidade fora de casa e até sonhar um pouco mais? O G4 é logo ali. Com tantos vacilos, não custa nada ficar a espera de mais um vacilo e tentar uma vaguinha.



Volta, Bahia!


O motorista que me guia em Salvador é tricolor. Antonino adora o Tricolor de Aço. Vibra com um amistoso a ser disputado dia 13 de dezembro, na Arena de Pituaçu, entre os times do Bahia e do Internacional, finalistas do Brasileirão-1988 e vencido pelos baianos. O reencontro com os veteranos ajudará a consolar uma torcida espetacular, cansada de sofrer e esperar por dias melhores. O Bahia, tão grande, tão apaixonado e tão vencedor, não precisava desse hiato na sua história.

Ontem, em plena Arena de Pituaçu, o Bahia perdeu seu quarto jogo seguido na Série B. O Brasiliense venceu por 2 a 1 e fez os tricolores amargarem mais uma decepção. Sergio Guedes mexe e remexe no time e não acontece. Jogadores não param de chegar e nada acontece. O Bahia precisa voltar a acontecer. Nesse momento, o Bahia é o 12º colocado, mas está a apenas três pontos do Duque de Caxias, instalado há algum tempo na zona da degola.

O Bahia, a Bahia e os baianos não mereciam esse momento.

”Bora, Bahêa!”.

Acorda que ainda dá tempo.

domingo, 13 de setembro de 2009

Valeu Barrica!

Talvez o campeão do mundo volte a ser brasileiro nesta temporada, talvez não. Mas de qualquer modo só temos que agradecer. As manhãs de domingo voltaram a ficar muito divertidas! #tamojunto #GoRubens!







Diante do líder, um imponente Leão


Festa bonita no Barradão. Público de 26.464. Muitos palmeirenses e principalmente muitos rubronegros. Bom ver o Santuário vermelho e preto assim, como deve ser. Empurrando o time os time os 90 minutos. Em campo, a molecada correspondeu. Neto Berola fez um excelente primeiro tempo, mas perdeu um gol daqueles que não se pode perder. Redimiu-se no segundo tempo, marcando o segundo. Antes, Uellington tinha marcado. O terceiro foi marcado pelo estreante Derlei. Pelo Palmeiras marcou Robert, duas vezes.O próximo confronto é no sábado, contra o Internacional no Barradão. Jogo daqueles que valem a pena de se ver in loco. E o melhor, com a expectativa de mais uma vez, casa cheia.

sábado, 12 de setembro de 2009

Uma ode a Berola

No Campeonato Baiano de 2009, uma jovem revelação do time do Itabuna, da cidade de mesmo nome localizada ao sul do estado, chamou a atenção do torcedor do baiano. Mas não foi só o bom futebol do garoto Neto que deixou o torcedor de cabelo em pé. O seu sobrenome no mínimo estranho logo tornou-se alvo de boas piadas. Mas engana-se quem pensa que o garoto que vi num chuvoso (mais um!) 15 de maio em Pituaçu detonar a zaga do Bahia, é o único ser pelas bandas de cá com sobrenome, digamos, esquisito.

Após "twittadas" com o amigo Leonardo Macario, fã do sobrenome do itabunense, decidi listar outros atletas com nomes escalafobéticos que disputaram o Baianão 2009, 1ª e 2ª divisão, não sem antes tentar investigar de onde vem o Berola do garoto Neto. Por hora, o único registro encontrado na internet se refere à Confeitaria Berola, no Rio Grande do Sul. "A Confeitaria Berola surgiu a 20 anos em homenagem a doceira mais famosa de Pelotas, Sra. Berolina Luschke Bammann (conhecida como Dona Berola)" pelo visto não tem nada a ver com o garoto Sosthenes José Santos Salles (isso mesmo, Berola é na verdade SosthenesJosé - aqui pra nós, sou muito mais Berola!) . De qualquer forma, prometo que numa próxima ida ao CT Manuel Tanajura, onde se localiza o estádio do Barradão, tentarei obter diretamente do jogador tal informação.

Por fim, segue a esperada lista dos nomes mais estranhos que desfilaram pelos gramados baianos em 2009. Apreciem com moderação e por favor, não pensem em usar de forma alguma, nas futuras gerações:

André Cabeça
Arlisson
Sylvestre (Bahia de Feira)

Tom Baraúna
Gelvane
Glicério
Sadrak
Josa
Nildo Fofão
Wencley
Timbó
Caetité
Deon(Flu de Feira)

Borgel
Havengar
Berola (Itabuna)

Belo
Pena
Andinho
Mantena
Fransuele (Madre de Deus)

Juleone
Juá
Mucarbel
Bode
Mica
Tatu
Jack Jones (Vit.Conquista)

Kleuber (Camaçariense)

Fumaça (Guanambi)

Cuinha (Juazeiro)

Caindo na real...

O Bahia levou uma lavada da Lusa neste sábado em Pituaçu. Bahia 1 x 4 Portuguesa para 15.792 pag antes. Público bom para o campeonato, talvez decepcionante para a conhecida força do torcida do Tricolor baiano. A gripe e a promessa de chuva fizeram com que eu não colocasse os pés em Pituaçu - a chuva de Brasil e Chile foi suficiente e deu a todos os m eus companheiros de estádio (que não foram ver a seleção) a impressão de que sou eu, o tal cabeça de chuva. O Bahia fez uma partida de mediana para fraca, daqueles jogos que você não está bem e quando tem a chance jogando em casa, tem que matar o jogo, como fez o Vasco, por exemplo, ontem em São Januário diante do Paraná. Mas Lima, sempre ele, substituindo o suspenso Jael, conseguiu a proeza de dentro da pequena área, perder um gol incrível e para pior deixou o campo no intervalo esbravejando, dizendo que não é obrigado a dar explicações à imprensa e muito menos ao torcedor que o vaiou ao final da primeira etapa. Como não é de hoje que questiono este rapaz, não vou falar do ocorrido, pulo.

Pulo e venho direto ao segundo tempo, e nem bem a bola rolou a Lusa tratou de fazer 1x0 com Kempes aos 17 segundos. A Portuguesa ampliou com Zé Carlos aos 7. Logo em seguida aos 11, Nadson, um dos poucos tricolores que demonstravam ao menos uma vontade maior em campo, diminuiu, dando a impressão de que um heróico empate poderia ocorrer. Puro engano, porque em um lance de bola parada, a defesa mais uma vez cochilou e o zagueiro Tiago se antecipou a Rubens Cardoso e fez o terceiro praticamente definindo a partida. Porém quem deu números finais ao jogo foi Everton, fazendo um belo gol, encobrindo Fernando e fazendo o Bahia sofrer pela primeira vez mais de três gols em Pituaçu - por sinal não lembro se sofreu mais de dois, desde a reinauguração do estádio.

Por fim, o resultado serviu para de uma vez por todas sepultar o sonho, a utopia de vero Bahia brigando entre os quatro que sobrem até o as últimas rodadas. A intenção agora é terminar de forma honrosa a competição. Pouco para a grandeza do Bahia, justo pelas trapalhadas da temporada.

Festa, chuva, gols e é claro, pitadas de desorganização



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

10 dias depois....

Desde o último post pós compra dos ingressos para Brasil e Chile em Pituaçu se passaram 10 dias. O sumiço deste blogueiro pode ser explicado pela excursão feita por este ao sul da país, mais precisamente até Curitiba, capital paranaense. De lá, das frias terras sulistas, fiquei sabendo dos resultados de Ceará 2x1 Bahia, pelo amigo e jornalista, Robson Carneiro. Segundo ele, o resultado teria sido injusto. Informação confirmada posteriormente por todos os membros da imprensa que acompanharam a partida. No mesmo dia, o Vitória arrancou um belo empate diante do Grêmio, no estádio Olímpico. 1x1. Bom resultado, apesar de que o fato de ter sofrido o empate aos 41 do segundo tempo, deve ter deixado em alguns rubronegros um gostinho de derrota.

Ainda no sábado, em uma tv dos anos 60 (?!) acompanhei Argentina e Brasil. Não é necessário comentar o chocolate de Rosário, visto por todo o planeta. Fico apenas a pensar, como Maradona pode ter reiventado figuras do naipe de Sebá e insistir com Heinze, enfim, neste momento, eu (e creio que a maioria dos amantes do bom futebol hermano) temo seriamente que a Argentina fique de fora da Copa.
Rivalidades a parte,sem eles a coisa perde um tanto do seu brilho. Mas a melhor experiência futebolística de Curitiba, foi ter conhecido a sensacional Arena da Baixada. O jogo foi medonho, Furacão x Flamengo, empataram em um 0x0 tosco. Porém me apaixonei pela espetacular Arena da Baixada. O lado ruim, foi não ter conseguido ir ao Alto da Glória, no Couto Pereira, devido as fortes chuvas que caíram na capital paranaense no meu último dia de passeio.

Além do deslumbramento com o estádio Joaquim Américo, a linda Arena da Baixada, trouxe de Curitiba, a alegria de ter conhecido o grupo de estudos sobre o mundo dos esportes dentro das Universidades. Descoberta que me deixou muito feliz. Muito bom saber que existe gente nas academias estudando esta paixão que é o esporte.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Para entrar no clima....

Fila para a compra de ingressos para o jogo Brasil X Chile pelas Eliminatórias da Copa de 2014. Os tricolores da fila ditam o ritmo. Assim foi em todos os postos e deve ser no estádio. O único perigo é que com tanta festa azul, vermelha e branca, os chilenos se sintam em casa.