sábado, 30 de outubro de 2010

Obrigado outubro!

23.10: Pelé 70 anos

28.10: Garrincha 77 anos

30 de outubro: Maradona 50 anos

Barradão 500 - A força do caldeirão

Bastaram 45 minutos para o Vitória construir sua Vitória sobre o Vasco e deixar a zona de rebaixamento. O Leão começou com tudo e apenas na etapa inicial fez 3 a 0. No segundo tempo, o Vasco descontou e fez dois, mas o rubro-negro fez mais um. Adaílton, Elkeson, Neto Coruja e Junior marcaram para o Vitória, enquanto Nunes e Fumagalli descontaram para o Vasco.

Mais de 34 mil rubro-negros apoiaram o time durante todo o jogo no jogo que foi o de número 500 o Barradão. Logo aos 2 minutos, Adailton fez uma arrancada espetacular pelo lado direito, entrou na área e de bico abriu o placar. O gol incendiou o Barradão, enquanto o Vasco sequer tinha de fato, entrado na partida. Depois disso, a equipe carioca começou a se soltar em campo, mas o Vitória manteve as rédeas do jogo e chegou ao seu segundo gol após uma falha do goleiro Fernando Prass. Elkeson chutou de longe o goleiro vascaíno aceitou. E antes que o primeiro tempo terminasse Neto Coruja ainda marcou o terceiro.

No segundo tempo, o Vasco voltou melhor e logo no começo, Nunes que havia acabo de entrar, diminuiu, mas antes que a torcida ficasse apreensiva, Júnior tratou de marcar mais um, bem ao seu estilo. O Vasco ainda diminuiu com Fumagalli cobrando falta, nos acréscimos.

Com o resultado, o Vitória foi a 37 pontos, deixou a zona de rebaixamento e está em 14º. O Vasco segue com 42 pontos, em 12º. O time rubro-negro volta a campo na quarta-feira (3), para encarar o Santos, na Vila Belmiro.


Subindo!



Update: Com a derrota do Coxa neste sábado, o jogo desta terça-feira (2), vale a liderança da Série B. A hora chegou!

domingo, 24 de outubro de 2010

Nas contas do Delegado

Por mais estranho que possa parecer, Lopes disse que ao Vitória resta vencer os jogos em casa, os quatro que restam, e assim, escapar da degola. Por isso, a derrota deste sábado para o Botafogo praticamente estava nos planos (?!). Mas se não deu tempo de comemorar a vitória contra o Prudente, não dá pra chorar a derrota diante do Fogão. Resta ao torcedor rubronegro neste domingo, secar o Galo mineiro que enfrenta e o Cruzeiro, e em caso de triunfo, joga o Vitória na zona de rebaixamento. Depois é pensar no Vasco e a obrigação dos três pontos. O Vitória tinha escolha e preferiu um final com emoção. Nos resta acompanhar.

sábado, 23 de outubro de 2010

Receita caseira


O apagão que afetou o Bahia na última rodada, diante do Figueirense, deixou o torcedor baiano com uma pulga atrás da orelha. A diferença para o 5º colocado caiu e a euforia deu lugar à preocupação, mas nada que uma velha receita não resolvesse. O Bahia precisava voltar a vencer, convencer e passar a seu torcedor novamente tranquilidade. Mas, faltava combinar com o adversário, e o perigoso ASA parecia disposto a estragar a festa neste sábado em Pituaçu. O time alagoano sentia a falta do artilheiro Ciel, ainda assim levava muito perigo ao gol do Bahia. O tricolor tinha maior posse de bola, mas não conseguia converter esta superioridade em gols.

Quando em uma falha, do zagueiro Luisão, o ASA parou nas mãos do inspirado Fernando, a receita caseira tricolor ameaçou desandar, mas aí coube a Ávine, símbolo do renascimento atual do Bahia dentro de campo, fazer uma linda jogada individual e abrir o placar. O gol marcado no final do primeiro tempo foi sentido pelo time alagoano e fez o Bahia se tornar o dono do jogo. Na etapa final, o ASA voltou sem a mesma pegada, e o meio campo Didira já não fazia a mesma apresentação que preocupou tricolores na primeira etapa. E a falta de apetite do ASA era justamente o ingrediente que faltava para o Bahia se consolidar em campo.

E o Bahia ainda contava com um mestre cuca, que costuma brilhar aos sábados em Pituaçu, Adriano Michael Jackson. Como no último sábado, o artilheiro tricolor marcou três vezes. O primeiro escorando cruzamento de Arilton, o segundo após jogada individual com uma linda conclusão encobrindo o goleiro Jorge Miguel, e o terceiro de cabeça após cruzamento da esquerda. O segundo hat-trick em sete dias, fez Adriano incendiar as arquibancadas de Pituaçu. Os mais de 22 mil torcedores ainda comemoraram o quarto gol, quando o ASA diminuiu aproveitando uma bobeira do goleiro tricolor, que distraído ainda festejava. Cheio de créditos na casa, Fernando apesar do vacilo foi aplaudido pela torcida. Com a sua tradicional serenidade Márcio Araújo comemorava o feito tricolor.

Por fim, ainda teve tempo, do ídolo e artilheiro do time Rodrigo Gral cobrar um pênalti e de cavadinha marcar o quinto do Bahia, que com o resultado assumiu a terceira posição, com o mesmo número de pontos que vice-líder Figueirense, e cinco a frente do quinto colocado, Sport. O acesso fica cada vez mais perto, a união e comprometimento do grupo fica evidente a cada vitória. Torcida e time parecem um só, tanto na vibração e vontade em campo, como nos momentos de fé e agradecimento após o jogo. Receita pronta e quase servida. O Bahia tem a faca, o queijo e outros ingredientes em mãos. Desta vez, o tricolor não parece disposto a perder a grande oportunidade, sua apaixonada torcida agradece.

sábado, 16 de outubro de 2010

O Bahia da coletividade

Eric Luis Carvalho e Jéssica Maciel

A diferença entre Bahia e Náutico esteve a mostras mesmo antes da bola rolar em Pituaçu. Quando entrou em campo carregando uma faixa em homenagem ao volante Bruno Octávio, que machucou o joelho e está fora do campeonato, o time do Bahia demonstrou união. Sentimento que há muito tempo não era visto pelas bandas do tricolor baiano. O Náutico, que até começou a partida jogando bem, foi na maior parte do tempo, um time individualista. Prova disso foi a expulsão de Tinga – terceira dele no campeonato -, antes da metade do primeiro tempo, em uma atitude que prejudicou o time pernambucano, desmanchando o esquema de Roberto Fernandes. E diante de um adversário qualificado, jogando em casa, com mais de 27 mil torcedores em Pituaçu, e lutando pelo acesso, o individualismo custou caro para o Timbu.

Até mesmo quando usou o talento individual, o Bahia soube jogar em equipe. Vivendo um dos melhores da sua carreira, o lateral Ávine mostrou mais uma vez porque é um dos grandes nomes desta Série B. Os três gols do Bahia passaram pelos pés do camisa 6. No primeiro, um lançamento primoroso para Morais, que também vive uma grande fase, o meia cruzou para Adriano “Michael Jackson” escorar e fazer o primeiro gol do jogo. O Náutico tentou reagir de forma imediata, mas parou no goleiro Fernando. E então dos pés de Ávine saiu uma passe para Hélder que cruzou na cabeça de Adriano. Bahia 2 x 0. Sentindo o golpe, o Timbu praticamente se entregou em campo.

Sem Jancarlos, que deixou o campo machucado, Márcio Araújo precisou improvisar na lateral direita, colocando um volante e liberou ainda mais Ávine para avançar. E foi o lateral esquerdo quem deu um belo passe, em profundidade, para mais uma vez, Adriano marcar. Desta vez, o atacante que nas comemorações dança como o rei do pop, foi rei no quesito frieza. Corte no goleiro, gol aberto, golaço. Hat-trick e festa em Pituaçu.

O Náutico que deixou Alexandre Gallo no meio do caminho, agora deixa com Roberto Fernandes a missão de juntar os cacos. Para isso, precisa de uma dosagem de comprometimento - que deve começar na diretoria e se estender até as arquibancadas. Fernandes que deu esperança de recuperação aos alvirrubros, ao vencer o América-MG nos Aflitos, mas não conseguiu engrenar uma sequência de vitórias, tem condições de fazer um trabalho que permita ao Náutico terminar o ano ao menos de forma digna e sem nenhum tipo de susto.

Enquanto do lado do Bahia, o torcedor que por anos reclamou da falta de um elenco qualificado, hoje comemora ter no gol Fernando, enquanto não pode contar com Renê. Comemora a boa fase de Morais, que assumiu a condição de camisa 10, com as sombras do garoto Vander e de Rogerinho. No Bahia que caminha a passos largos para enfim voltar a Série A, a união parece fazer a força deste grupo. A cada gol, festa dos reservas, dos relacionados, da torcida. A serenidade de Márcio Araújo jogou para escanteio a desconfiança que o torcedor nunca escondeu sentir dele. Restando nove jogos, o Bahia abriu seis pontos sobre o 5º colocado e vê o sonho cada vez mais perto. E sem tirar os pés do chão, o coletivo tricolor parte para as últimas paradas. O momento atual dá mostras que o futuro próximo será de muita alegria.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A matemática do acesso

Além da confiança do torcedor e do bom futebol jogado, principalmente longe de Salvador, o Bahia tem mais um fator para manter forte a confiança no acesso para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, a vantagem do 4° colocado (Bahia, 48) para o 5° (Sport, 43) é de cinco pontos. Pode parecer pouco, mas a história da Série B mostra que é muito. Desde que a competição passou a ser disputada por pontos corridos, em 2006, esta é a maior distância entre o G4 e a 5ª posição da história da Série B. Nunca uma diferença tão grande foi tirada nessa fase do campeonato. A maior foi conseguida pelo Grêmio Barueri, em 2008, e era de apenas dois pontos.

Naquela ocasião, o hoje Grêmio Prudente, tinha 45 pontos, era 5º, enquanto o Avaí era 4º com 47, no final do Campeonato, o time paulista conseguiu o acesso e o time catarinense permaneceu na Série B. Em 2007, o Vitória também chegou a esta fase da competição fora do G4, porém naquela ocasião, o rubro-negro tinha apenas um ponto a menos que o quarto colocado Criciúma. Por isso, o atual G4, formado por Coritiba, América-MG, Figueirense e Bahia, demonstra neste momento da competição que tem todas as possibilidades de permanecer da mesma forma, até o final do campeonato.

Mas levando em conta, o equilíbrio da atual competição, é importante manter as “barbas de molho”, e os times fora do G4 também buscam nos anos anteriores inspiração para buscar o acesso. Com exceção do ano passado, sempre um clube que não figurava entre os quatro primeiros depois de 27 partidas conseguiu uma das vagas. O problema atual é justamente a grande diferença de pontos. Outro fator que pode beneficiar ainda mais a turma da frente, é que nesta terça-feira (12), o 5º colocado, Sport, enfrenta o 6º, a Ponte Preta, um resultado de empate no jogo de Campinas, combinado a vitórias dos integrantes do G4 pode elevar a vantagem do grupo sobre os principais adversários a uma das vagas para até sete pontos.

A matemática do acesso
Na teoria, o líder Coritiba precisaria de mais quatro vitórias para garantir uma das vagas, enquanto o vice-líder America-MG precisaria de cinco vitórias e um empate, enquanto a Figueirense e Bahia restariam a necessidade de mais cinco triunfos, mas na prática, a depender da pontuação dos adversários, estes números ainda podem mudar.

domingo, 10 de outubro de 2010

A importância do dever de casa

O Bahia venceu o Guarantiguetá, neste sábado (9), em Pituaçu, por 2 a 1 e se manteve firme na luta pelo acesso para a Série A. O Bahia criou boas chances já no começo do jogo, mostrando muita vontade. O veloz ataque tricolor deu trabalho à defesa do time paulista. Everton teve uma grande chance após ser lançado em boas condições por Adriano, mas na hora do chute, a defesa do Guará se recuperou e fez o corte. Na sequência, após grande jogada de Ávine, Adriano ficou na cara do gol e mandou na trave.

Dominando a partida, não demorou muito para o tricolor abrir vantagem. Aos 8 minutos, Marcone começou a jogada e passou para Morais, que achou Adriano entre os zagueiros. Livre de marcação, desta vez o atacante tricolor não desperdiçou e marcou o primeiro do Bahia.

Logo após o gol, o Bahia continuou em cima do Guará, e Jancarlos cobrando falta, quase ampliou. No entanto, quando o time paulista resolveu sair para o jogo, levou perigo ao gol de Fernando, sempre nos contra-ataques. O Bahia voltou a ter chances de ampliar, após jogada de Jancarlos, Adriano perdeu livre, embaixo do gol, uma chances incrível. No final do primeiro tempo, o Bahia voltou a diminuir o ritmo.

Bahia amplia no começo e leva pressão no final

Márcio Araújo voltou do intervalo com o mesmo time e logo no começo da etapa final, o Bahia chegou a seu segundo gol. Aos 3 minutos, Avine foi derrubado na área e juiz marcou pênalti. Morais cobrou com categoria no canto direito, o goleiro Jaílson ainda tocou na bola, mas não conseguiu impedir o gol do tricolor.

Precisando correr atrás do placar, o Guará saiu para o jogo. Em uma das boas oportunidades criadas, Leo Silva fez uma boa jogada e bateu de longe para boa defesa de Fernando. Outra boa oportunidade do time paulista foi com Jonh, que obrigou Fernando a fazer outra grande defesa. Em seguida o Bahia, voltou a tomar as rédeas do jogo e passou a segurar a administrar o resultado.

Mas aos 35, Nem cometeu um pênalti bobo. Guaru cobrou e Fernando fez a defesa, mas no rebote, o mesmo Guaru diminuiu para o Guaratinguetá. No lance, Nem recebeu o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o São Caetano, na próxima rodada. Após o gol, o Guará e o Bahia passou a levar sufoco. Para piorar, Morais foi expulso, após se jogar pedindo falta. O final ficou nervoso e o Guará chegou a marcar um gol, mas a arbitragem anulou corretamente marcando impedimento. Apesar do sufoco, o Bahia conseguiu segurar a pressão e conquistou importantes três pontos na luta pelo acesso, para a alegria da torcida tricolor. O Bahia volta a campo na próxima terça-feira (12), contra o São Caetano, às 21h, no estádio Anacleto Campenella, em São Caetano do Sul.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

75 dias

No dia 23 de julho, a torcida do Vitória fez está festa para o embarque dos jogadores para São Paulo, para a disputa da primeira partida da final da Copa do Brasil.



75 dias depois, o time retorna de São Paulo, com a 11ª derrota no Brasileirão na bagagem. O clima é outro, revolta, decepção, perplexidade. É tempo de agir para evitar o mal maior que se aproxima.

Pipoqueiros: Jogadores do Vitória são recebidos sob protesto
TB

O Vitória vive um verdadeiro inferno astral. O time que até pouco tempo disputava a final da Copa do Brasil, com chances reais de disputar a Copa Libertadores da América, atualmente luta para se afastar da zona de rebaixamento do Brasileirão. Na última quarta-feira (06), a equipe baiana sofreu a quarta derrota seguida na competição nacional. Desta vez para o São Paulo, na Arena Barueri, pelo placar de 2 a 0.

Nesta quinta-feira (07), os jogadores do rubro negro baiano foram recebidos com chuva de pipoca no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. O protesto foi acompanhado por cartazes com os dizeres “Time de moleza”.

Esta não foi a primeira manifestação da torcida. Na última terça-feira (05), os muros do estacionamento dos conselheiros do Estádio Manoel Barradas (Barradão) amanheceram pichados. Entre os alvos do protesto estavam os jogadores, acusados de “baladeiros” e a diretoria do clube.

O Vitória é o 14º colocado do Campeonato Brasileiro, mas pode cair duas posições já que o Flamengo (15°) e o Avaí (16º) jogam esta noite e podem ultrapassar o rubro-negro baiano.

O domador agora é o delegado

Segue o flerte

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fúria Tricolor?



Na tarde desta segunda-feira (4), pela internet, através do twitter, o perfil do programa Torcedor Oficial do Bahia anunciou que a esperada terceira camisa do clube será lançada em breve e fará uma homenagem um tanto quanto inusitada, ao menos para a maioria da torcida.

A informação ainda não foi divulgada de forma oficial pela assessoria de comunicação do clube, mas segundo o programa Torcedor Oficial do Bahia, o uniforme se chamará Fúria Tricolor e vai homenagear a Espanha, seleção campeã do mundo em 2010. O uniforme será todo vermelho com detalhes em amarelo, como a camisa principal da seleção espanhola, e em outra cor ainda não revelada.

O lançamento está previsto para o final deste mês e a venda será, a principio, exclusiva para torcedores cadastrados no programa. Apesar da colônia espanhola na Bahia ser uma das maiores do país, ainda não foi esclarecido quais as reais ligações do clube com a Fúria espanhola, para tal homenagem. O que deve ser feito no momento do lançamento da camisa.

Tricolor já jogou de camisas vermelhas

No ano de 1964 o Bahia participou de um torneiro em Nova Iorque, chamado ISL (International Soccer League), que foi disputado entre 1960 e 1965 e reunia equipes da Ásia, América do Sul, Canadá e México. O formato se assemelhava ao atual Mundial Interclubes. Naquela ocasião, o tricolor vestiu uma camisa toda vermelha, com gola pólo e ribanas das mangas azuis.

Informações e imagens: camisadobahia.blogspot.com

O dia em que o Bahia ganhou sem entrar em campo ou Um golaço nas urnas


Marcelo Guimarães não se reelege Deputado Federal
Tribuna da Bahia

O presidente do Esporte Clube Bahia e deputado federal, Marcelo Guimarães Filho, apesar da boa votação, com mais de 60 mil votos, não conseguiu se reeleger para mais um mandato na Câmara dos Deputados em Brasília.

A derrota nas Eleições de 2010 foi consequência do coeficiente eleitoral, com a baixa votação da coligação PMDB/PTB/PMDB/PSC/PR/PRTB, pela qual ele saiu candidato.

A coligação da legenda de Marcelo Guimarães Filho só obteve oito cadeiras na Câmera Federal, contra 22 da líder, encabeçada pelo PT. O presidente do Bahia foi o 10º colocado e acabou derrotado, mesmo com 61 mil 800 votos, o 40º candidato na relação dos mais votados para as 39 vagas da Bahia em Brasília.

O presidente tricolor teve mais votos que dois candidatos eleitos. No entanto, o resultado nas urnas pode servir como um alerta ao dirigente. Nas últimas eleições, em 2006, Marcelo Guimarães Filho foi eleito com 93.253 votos.

Uma diferença de 31 mil e 493 eleitores. Déficit similar à capacidade do Estádio de Pituaçu, que o dirigente viu lotado por tantas vezes ao longo de seu mandado como presidente do tricolor.

É tempo de amansar um confuso leão

O presidente Alexi Portela Júnior reuniu-se nesta segunda-feira (4), pela manhã, com o técnico Ricardo Silva e o grupo de jogadores, para cobrar mais comprometimento para tirar o clube da incômoda situação em que se encontra.

Em seguida, na sala da presidência, Alexi Portela Júnior reuniu a imprensa e foi firme em seu comunicado: “Ricardo Silva continua sendo o treinador do Vitória” disse para em seguida acrescentar: “Todos nós sabemos que treinador depende de resultados, mas acho que o treinador não tem culpa dos resultados que estão acontecendo. Os culpados somos todos nós, o primeiro é o presidente e depois, o treinador. Todos nós somos responsáveis e temos que reverter esta situação”.

Portela também disse ser parte integrante do atual fracasso vermelho e preto. “Eu sou o presidente e sou o responsável por isso aí”. Para Portela, é o momento do time reagir urgentemente, já que se encontra apenas a cinco pontos da zona do rebaixamento.

“Não posso esconder que a situação é preocupante e precisamos reagir. Temos que fazer a nossa parte vencendo os jogos e não ficar torcendo para que os outros times percam. O jogo (contra o Grêmio) de sábado, para mim, foi uma vergonha. O Vitória quase que não teve oportunidade nenhuma, o Grêmio teve uma bola de Wallace (lance do primeiro gol) que, infelizmente, isso acontece, e não tivemos poder de reação. O time jogou totalmente sem objetividade e a gente tem condições de reverter. Praticamente não entramos em campo”.
Alexi reuniu-se com alguns dos principais jogadores antes do treinamento desta terça-feira, pela manhã – Bida, Wallace, Kleber Pereira, Vanderson e Ramon – e pediu que o time volte a atuar no Barradão como no primeiro semestre e seja mais competitivo fora de casa.

O presidente ainda negou qualquer tipo de atraso no pagamento aos jogadores, o presidente foi taxativo: “É só vocês conversarem com os jogadores. O que a diretoria prometeu, cumpriu. Se estamos atrasados é um, ou dois prêmios”, disse, enfatizando que o salário do mês de setembro, por exemplo, foi pago antecipadamente. Para finalizar, o dirigente disse que o time precisa ter mais motivação nos próximos jogos e cobrou isso aos atletas, que concordaram com ele.

Só. Só. Somente. Só.

O Duque de Caxias jogava com quatro desfalques, mas o Bahia deixou escapar a oportunidade de pela primeira vez vencer o time do Rio de Janeiro. Jogou no estádio de São Januário e só conseguiu um empate sem gols.

Com o resultado, o Bahia fica na quarta posição da Série B, com 45 pontos, a 5 do líder, o Coritiba, e apenas 2 à frente do 5º colocado, o Sport.

Além disso, teve Jael expulso, por reclamação, após o final da partida.

O tricolor baiano começou melhor que o Duque de Caxias, mas em seguida cedeu espaço.

No segundo tempo a partida caiu de qualidade.

O próximo jogo do Bahia é com o Guaratinguetá, em Pituaçu, dia 9, às 16h.

A verdadeira cara do Grêmio

Eric Luis Carvalho/Lédio Carmona

O Grêmio que entrou em campo para enfrentar o Vitória no Barradão, não tinha sete titulares, mas tinha cara de Grêmio, e acima de tudo, tinha o dedo de Renato Gaúcho. O tricolor que chegou a sua quarta vitória seguida longe de casa, aprendeu a jogar fora do Olímpico. Frio e calculista, o time parecia a vontade nos minutos iniciais. Enquanto o Vitória não se encontrava, o tricolor saiu para o jogo, sem medo de ser feliz. Apesar de ter apenas um atacante em campo, o Grêmio foi mais perigoso nos primeiros minutos e coroado antes da metade do primeiro tempo, após um erro na saída de bola do Vitória. Vacilo de Wallace, gol de Maílson.
Em desvantagem e com as reclamações da torcida, o Vitória enfim resolveu jogar. No entanto, fez muito pouco para quem pretendia vencer. Foram apenas duas chances de perigo, com Ramon e o talentoso garoto Henrique. Enquanto isso, o Grêmio fazia o seu papel de visitante indigesto, explorando os erros do adversário, jogando junto com a revolta do torcedor com o time da casa. Ricardo Silva colocou o Vitória todo para frente, mas o gol parecia longe. Em uma das boas chances, com Thiago Humberto, Vítor que havia saído mal, tratou de lembrar a todos os presentes porque é um dos melhores goleiros dos país.
E assim, o Grêmio copeiro que vai subindo na classificação, assistia ao desespero do Vitória, que perdeu a terceira consecutiva e vê mais uma vez o fantasma da zona de rebaixamento se aproximar. Esperando a hora certa de finalizar o inimigo, o tricolor se segurou como pode e nos minutos finais, em dois rápidos contra golpes, deu números finais ao jogo, com Diego e o excelente lateral Gabriel.
Campanha brilhante no returno, visitante indigesto, um novo Grêmio, do jeito que manda a tradição já se faz presente. Se o sonho do G3 é algo complicado de se alcançar, Portaluppi ao menos já devolveu ao Grêmio a essência de ser Grêmio, de ser grande, e desta forma o tricolor dá pinta que vai até o fim, longe de todo e qualquer perigo.
O mesmo não se pode dizer do Vitória. Depois da luz de alerta, Ricardo SIlva disse que agora f,oi a vez da luz vermelha se acender. É preciso somar pontos, principalmente em casa, para um final de campeonato sem sustos. É preciso agir.

aorigemO Grêmio não tem meio-termo. Sua origem é de decisão, de confronto, atitude e imposição. Não existe Grêmio morno e apático. Foi isso que Renato Gaúcho trouxe à superfície após sua volta ao Olímpico. E o time tricolor que entrou em campo para enfrentar o Vitória, no Barradão, não tinha sete titulares, mas trazia cara de Grêmio. E, antes de mais nada, tinha o dedo de Renato Gaúcho. O tricolor que chegou à quarta vitória seguida longe de casa, aprendeu a jogar fora do Olímpico. Frio e calculista, o time parecia a vontade nos minutos iniciais. Enquanto o Vitória não se encontrava, o tricolor saiu para o jogo, sem medo de ser feliz. Apesar de ter apenas um atacante em campo, o Grêmio foi mais perigoso nos primeiros minutos e coroado antes da metade do primeiro tempo, após um erro na saída de bola do Vitória. Vacilo de Wallace, gol de Maílson.

Em desvantagem e com as reclamações da torcida, o Vitória enfim resolveu jogar. No entanto, fez muito pouco para quem pretendia vencer. Foram apenas duas chances de perigo, com Ramon e o talentoso garoto Henrique. Enquanto isso, o Grêmio fazia o seu papel de visitante indigesto, explorando os erros do adversário, jogando junto com a revolta do torcedor com o time da casa. Ricardo Silva colocou o Vitória todo para frente, mas o gol parecia longe. Em uma das boas chances, com Thiago Humberto, Vítor que havia saído mal, tratou de lembrar a todos os presentes porque é um dos melhores goleiros dos país.

E assim, o Grêmio copeiro que vai subindo na classificação e é o melhor time do returno, assistia ao desespero do Vitória, que perdeu a terceira consecutiva e vê mais uma vez o fantasma da zona de rebaixamento se aproximar. Esperando a hora certa de finalizar o inimigo, o tricolor se segurou como pode e nos minutos finais, em dois rápidos contra golpes, deu números finais ao jogo, com Diego e do lateral Edílson.

Campanha brilhante no returno, visitante indigesto, um novo Grêmio, do jeito que manda a tradição já se faz presente. Se o sonho do G3 é algo complicado de se alcançar, Portaluppi ao menos já devolveu ao Grêmio a essência de ser Grêmio, de ser grande, e desta forma o tricolor dá pinta que vai até o fim, longe de todo e qualquer perigo.

O mesmo não se pode dizer do Vitória. Depois da luz de alerta, Ricardo Sillva disse que agora foi a vez de a luz vermelha se acender. É preciso somar pontos, principalmente em casa, para um final de campeonato sem sustos. É preciso agir.