A festa nas arquibancadas, como sempre, foi perfeita. O estádio é lindo, e colorido de branco, azul, vermelho e preto ainda mais. Quando a bola rolou, o Vitória de Carpegiani foi quem deu as caras. O começo de jogo foi todo rubro negro. Neto Baiano em uma chance clara fez o goleiro tricolor Fernando fazer uma grande defesa.
Mas, não demorou muito e o esforço rubro negro foi recompensado. Carlos Alberto lançou Apodi que cruzou na cabeça de Ramon. O Reizinho do Barradão já não tem o mesmo pique de antigamente, mas tem a estrela de um grande ídolo e sabe ser decisivo, principalmente em Bavis. Vitória 1 a 0. A torcida vermelha e preta mesmo em menor número fez a festa. E que festa.
A partir de então o jogo ficou ainda mais com cara de BaVi, tenso, nervoso, truncado e equilibrado. O time do Bahia mostrava em certos momentos um descontrole emocional difícil de entender. Veio o segundo tempo e os times mantiveram as posturas da primeira etapa, porém o Vitória mostrava uma ligeira superioridade e o Bahia que hoje sentiu falta de Léo Medeiros, tinha um grande problema, o time de Gallo não chutava em gol.
E após um escanteio para o Bahia, logo aos sete minutos do segundo tempo, a bola sobrou para o meia tricolor Ananias, que tinha todas as condições de recolocar a bola em jogo de volta no ataque ou até mesmo arriscar no gol, porém com um toque displicente na bola, Ananias errou. E como diz o velho roteiro, em clássico não se erra. O Vitória ficou com a bola e saiu em contra ataque. A bola caiu nos pés de Ramon Menezes. O mesmo Ramón que saiu do Vitória no final da temporada passada, brigado com o então treinador Vagner Mancini e chegou e negociar sua ida para Bahia e quando as coisas pareciam acertadas, uma voz de prepotência vinda do Fazendão declarou que Ramon era velho demais para o Bahia. O mesmo Ramon lançou Apodi, o lateral com sua característica velocidade entrou na área tricolor e foi derrubado por Rubens Cardoso. Pênalti. E foi Ramon, o camisa 10 e capitão rubro-negro quem com categoria fez Vitória 2 a 1.
Pituaçu voltou a ser vermelho e preto. O Bahia sentiu o gol e Gallo mudou, porém de forma equivocada. O treinador tirou o atacante Reinaldo Alagoano e colocou em campo o lateral esquerdo Avine. Ao fim do jogo o treinador disse que a intenção era dar mais movimentação ao time. Mas não foi isso que se viu em campo. O Bahia perdeu o meio campo e o ataque era pífio. Outras duas substituições foram feitas e nenhuma fez efeito. O time de Carpegiani até lembrava aquela bela retranca paraguaia montada pelo próprio na Copa do Mundo da França em 98, e segura tudo.Com o passar do tempo, o Bahia entrou em desespero, mas era o Vitória quem levava mais perigo ao gol adversário, com contra golpes rápidos puxados por Ramon, Apodi e companhia. Patrício ainda foi expulso por agredir Neto Baiano aos 40, antes Alex Maranhão, quase empatou ao cobrar uma falta que explodiu na trave. Aos 49 minutos, Sálvio Spínola terminou o primeiro BaVi decisivo e a torcida do Vitória vibrou com o grande resultado.
O time de Carpegiani quebrou a invencibilidade do Bahia, que ainda não havia perdido no novo estádio de Pituaçu e de quebra viu aumentar consideravelmente a vantagem que tinha. O Bahia terá que vencer o jogo do Barradão por dois de diferença.
O Baianão ainda está aberto, afinal nos últimos anos a casa rubro negra foi palco de grandes triunfos tricolores, mas que o Vitória que deu um enorme passo para o tri-campeonato, isso é inegável. Que venha o próximo domingo, com o grito de campeão e mais festas e paz nas arquibancas.



Também concordo, mas só em parte com o que diz Balão. Não creio que a torcida seja o cancêr do Bahia, o cancêr de verdade está lá dentro e sinceramente creio que só sairá quando quiser, ou quando medidas mais drásticas forem tomadas. Eu bobo que sou, cheguei a acreditar que sairiam antes de começar essa nova gestão, mas não, ai estão, mudaram algumas peças, mas a essência permanece. Quem acompanhou no noticiário o que falou sobre gestão o ex-craque Leonardo - vide comentários de
Até aqui a bola rolou em 21 rodadas para 126 jogos. A rede balançou 355 vezes, a média de gols é de 2,8 por jogo. Foram 65 vitórias dos mandantes, 38 dos visitantes e 23 empates. Doze times entraram na disputa pelas quatro vagas nas fase seguinte, três chegam na última rodada garantidos, outros dois disputam a última vaga. Outros três clubes lutam para não cair.
O Vitória chega na última rodada como líder do campeonato com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado. O time rubro negro teve durante a competição três treinadores, Vágner Mancini, Mauro Fernandes e Ricardo Silva, e na fase final terá um quarto comandante, Paulo Cesar Carpegiani. O time da Toca do Leão tem o ataque mais positivo do Campeonato com 54 gols marcados, uma média de 2,57 gols por jogo. Também é do Vitória, o artilheiro da competição, Neto Baiano, com 14 gols.









Prefiro não comentar sobre o jogo, a não ser que se os titulares do Bahia já não são lá isso tudo, imaginem os reservas, e o pior, os reservas dos reservas. Quem é Cadu? Thiago Carpini? Juninho?. Vale lembrar também que o único titular em campo, o goleiro Marcelo, falhou duas vezes. Além de Gallo que teima em inventar nas suas substituições. Será que o Bahia não tem um zagueiro reserva? Gallo preferiu tirar um e colocar um volnate, recuando outro volante para a zaga. Mas vou parar por aqui, por que quem melhor definiu o time tricolor foi o narrado Expedito Magrini, do jeito que só ele sabe dizer: HORROROSO!

4º colocado no Campeonato Baiano. 



Depois disso, o jogo ficou ensebado, Gallo mudou mal, sacando Léo Medeiros - substituido de forma acertada, Patrício e Elton, para as entradas de Helton Luiz, Rogério e Paulo Roberto. O erro, em minha opinião foi o fato de tirar do jogo Patrício, que apesar de qualquer coisa é infinitamente superior a todas as outras tentativas frustadas do treinador na posição. Vide Ananias e o jogo de hoje, simplesmente horroso! Mas ai quem resolveu aparecer foi o arbitro Paulo Jorge Figueira, do Rio Grande do Norte. Arbitragem sofrível, lances cabais não marcados. Duas penalidades para o Bahia, no segundo, Paulo Roberto praticamente levou um ipon do adversário, assim como o atacante Ariel, que sofreu uma das faltas mais claras da minha vida e não marcada pela arbitragem, aliás duas, sendo que a primeira foi dentro da área. Penalidade clara, desta vez para o Coritiba. E que o senhor Paulo Jorge Figueira de péssimo domínio do apito, não marcou.
Até então, com pista seca, mas com o circuito rodeado de nuvens dignas de causar inveja aos soteropolitanos que esperam desesperadamente por umas gotas de chuva. Já na saída, Nico Rosberg surpreendeu e pulou de quarto para primeiro enquanto Jenson Button, Jarno Trulli e Fernando Alonso brigavam pela segunda posição. Ainda na primeira volta, Button repassou Alonso rapidamente. Rubens Barrichello pulou para quinto na largada, e ficou preso atrás do espanhol bicampeão, que tinha um carro bastante pesado com o tanque cheio de combustível. Após a primeira rodada de pit stops, a dupla da Brawn colocou as asas de fora, o inglês assumiu a liderança e o brasileiro colou no italiano Jarno Trulli da Toyota.
Na volta 18, a Ferrari trocou prematuramente os pneus de Raikkonen, prejudicando o finlandês. Porém algumas voltou depois a chuva caiu com muita força e todos os pilotos tiveram de entrar nos boxes. Apenas Glock optou pelos pneus intermediários, e se deu bem, chegando a assumir a liderança quando Button parou para colocar os intermediários. O vencedor da primeira corrida parou e voltou na frente do alemão no retorno dos boxes.

Na minha vida futebolística, semeada durante os anos 90, sempre tive uma admiração ímpar pelo futebol gaúcho. Sempre vi ali algo que mistura o raça uruguaia, a paixão argentina e o talento brasileiro, por isso sempre vi no futebol do Rio Grande, um futebol a se espelhar. Nesse período o time do sul que me encantava era um tricolor, o Grêmio. Time de Scolari, Dinho, Adilson, Paulo Nunes, Arilson, Jardel e tantos outros.




A fórmula do sucesso:



Gallo disse que o baixo rendimento é fruto da sequência de jogos e que assim que os jogadores entrarem em seus níveis técnicos ideais, o tricolor voltará a jogar um futebol que agrade o seu torcedor. Torcedor este que mais uma vez vaiou o time ao final da partida. O time que se acostumou a só deixar o campo após cumprimentar a torcida, sob aplausos ao final de cada jogo, agora desce rapidinho para os vestiários. Com as partidas decisivas se aproximando, tudo o que o torcedor espera é que o time reencontre logo, o bom futebol. Quanto a partida de ontem, o Bahia encontrou muitas dificuldades, diante de um frágil, porém valente Camaçari. O tricolor balançou a rede pela primeira vez aos 27 minutos, com um belo gol marcado por Marcone.
Pelo que diziam os comentaristas das partidas na TV, o primeiro tempo havia sido bom. Bom no caso quer dizer: Bem melhor do que diante do Equador. O placar já era de 2 a 0. Um gol de pênalti e outro ilegal, ambos de Luis Fabiano. Veio o segundo tempo e o time de Dunga não convenceu, talvez com freio de mão puxado em virtude do placar já favorável. Porém a torcida gaúcha cobrava, queria mais. Merecia mais. E o Brasil infinitamente superior que o Peru tinha obrigação de oferecer mais. No entanto muito pouco foi oferecido, pouco futebol e um gol de Felipe Melo em uma boa e atrapalhada arrancada, concluída com categoria. A seleção venceu, goleou e todo mundo ficou aparentemente feliz. Mas eu tirei outras conclusões do momento:
Quando Felipe Melo arrancou no lance do gol, ele dividiu uma bola com um jogadore peruano e Kaká. No momento eu temi que pela forma que o ex-flamenguista foi na bola, achando que ele poderia machucar Kaká. Ainda bem que isso não ocorreu e pra melhorar, na sequência do lance, ele marcou com categoria um belo gol. Eu até gostei da entrevista dele ao final do jogo, falando sobre a necessidade de absorver as críticas construtivas e a emoção de marcar pela seleção com a presença da família. Me pareceu ser um menino que hoje tem a cabeça no lugar, religioso e grato. O abraço afetivo dado no auxiliar Jorginho depois do gol, foi bem legal de se ver, mas....eu nem vou dizer que Felipe e seu companheiro de marcação Gilberto Silva, não conseguem acertar um passe de dois metros. Só vou dizer que ver os dois em campo sabendo que Anderson, Lucas, Ramires e Hernanes (!!) estão de fora assistindo é dose. Sinceramente na minha opinião, Felipe Melo é mais uma invenção de Dunga, como foi Afonso Alves. É quase um Leomar da era Leão. Gilberto Silva é outro. Não dá mais.
Kaká dispensa comentários. É um líder nato, conhece futebol, sabe das coisas. Gosta de se cuidar, não exibe barriguinha sexy (?!). É tudo que Dunga e qualquer time ou seleção do mundo precisa. Com ele vamos mais longe a qualquer lugar.