quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ta Colorado! Tá tudo Colorado

O horário louco da vida de estagiário de jornalismo até tentou me excluir da festa final me prendendo na redação até o começo do jogo. Mas ai tive que escolher entre seguir o jogo e correr o risco de não chegar em casa com o escasso números de ônibus da noite soteropolitana, ou perder parte do jogo. Segunda opção escolhida e lá estava eu tentando sintonizar uma rádio que transmitisse o jogo em Salvador no mp4 e nada.

 Chegando em casa, computador já ligado, um f5 antes de correr pra sala e o placar ainda era zero a zero. Mas quando enfim sentei-me no sofá, o placar já era outro. O jogo já caminhava para os 30 do segundo tempo e o time argentino vencia por 1 a 0. E ai o nervosismo marca presença.

Em determinado momento bate aquele vento de razão que me questiona o porquê de tanto nervosismo se até outro dia eu simpatizava muita mais com o Grêmio do que com o Inter? O Grêmio de Felipão, Dinho, Paulo Nunese Darnlei foi o que eu aprendi a admirar. O Imortal. Mas depois como “estudioso” do esporte passei a pesquisar sobre certos clubes e jogadores e me encantei pela história do clube que tem como um dos grandes ídolos um tal de Valdomiro, que sabia marcar gols como ninguém. Ainda Figueroa e Falcão. E o melhor uma torcida que se orgulha de ser a do “Planeta dos Macacos” e um mascote que é a cara do Brasil. Era por este time que a mais de 3mil km de distância que eu torcia.



E assim, solitário no sofá de casa sofri como um colorado que não era, mas assim como a maior parte do Brasil, fora os gremistas é claro, dando forças ao time do Beira Rio. Sofrendo com as defesas fantásticas do goleiro argentino, como no chute de Bolívar, no primeiro tempo da prorrogação. Mas eis que vem o gol, chorado, suado! Não dava pra gritar! Mas a vibração foi impossível de conter. Afinal a alegria não estava só no Beira Rio, e muito menos na sala de uma casa em Salvador. A alegria agora era colorada, ou seja, do tamanho da América. Um continente tingido de vermelho (de novo!).   

Arrepiante, como ouvir o canto colorado antes da bola rolar no Gigante da Beira Rio


"Inter, estaremos contigo.
Tu és minha paixão.
Não importa o que digam
Sempre levarei comigo:

minha camisa vermelha
e a cachaça na mão!
O gigante me espera
para começar a festa!

xalaialaiaa ...
xalaialaiaa ...
xalaialaiaa ...

VOCÊ ME DEIXA DOIDÃO.

xalaialaiaa ...
xalaialaiaa ...
xalaialaiaa ...

INTER DO MEU CORAÇÃO."

4 comentários:

Anônimo disse...

Parábens pelo post. Tá fera.

Saudações Coloradas.

Anônimo disse...

Bah Eric, legal saber que tu acompanhou o jogo e torceu pro Inter. Fiquei particularmente feliz em saber que você se aprofundou na história gloriosa de raízes fortes do Inter (coisa infelizmente pouco comentada), o que pra mim é um orgulho, um princípio, superior até a conquista de taças.
abraço!

Anônimo disse...

Parabens pelo post, meu velho. Emocionante.

Abração !

wilson disse...

Que alegria ver este post tão bonito e sincero .Parabens .