segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Voa, Canarinho! Voa, Doutor!



Poucos presentes me marcaram tanto quanto aquele "Povo Feliz". Adorava ouvir o barulho da agulha da radiola no disco, antes do Capacete entrar fazendo samba. Aquela seleção que mandava o canarinho voar e fazia o povo feliz sempre me encantou. Mesmo nascendo 5 anos depois da tragédia de Sarrià, a escalação do escrete de Telê sempre esteve gravada na minha mente. Time dos sonhos. De mitos. Um por um. Conheci aquele grupo ouvindo o "pagode da seleção". Ao som de "Isidoro no pandeiro,Leandro na marcação, sou eu mesmo o partideiro, Sócrates, oviolão...", eles foram se eternizando na cabeça de um moleque apaixonado por futebol e que vezes ou outra, lembra de lamentar não ter visto aquela geração em campo. Tão reais, tão ídolos. Sócrates como um líder. Um Messias. Um norte. Alguém de quem eu sempre estava a postos para ouvir as histórias contadas por meu avô. "Aquele gol...aquele passe...aquele discurso nas Diretas...". Ídolo do povo feliz. Isto é Sócrates. Obrigado, Magrão. Voa! Voa, Canarinho!

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