quarta-feira, 30 de junho de 2010

Oitavas 8: O dia da Fúria

Oitavas 7: Nos penais, Paraguai!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Oitavas 6: Brasil com cara de Brasil

Oitavas 5: Holanda, mas na medida do chá

domingo, 27 de junho de 2010

Oitavas 4: Argentina!!!!

Oitavas 3: Soberana Alemanha

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Fúria!!

A Espanha venceu o Chile nesta sexta (25) e garantiu a classificação para as oitavas de final do Mundial da África do Sul. Precisando do resultado, os espanhóis foram pra cima e venceram por 2 a 1, garantindo o primeiro lugar do Grupo H. O resultado coloca a seleção chilena no caminho do time de Dunga nas oitavas de final. O atual campeão europeu terá pela frente um clássico, contra o vizinho Portugal.

A equipe de Vicente del Bosque, que terminou a primeira fase com seis pontos e melhor saldo de gols que a de Marcelo Bielsa (2 a 1), vai enfrentar os portugueses na próxima terça, às 15h30m (de Brasília), na Cidade do Cabo. Já o Brasil encara o Chile na segunda, no mesmo horário, em Joanesburgo (Ellis Park). Suíça e Honduras, que empataram em 0 a 0 estão eliminados.

Os gols foram marcados por David Villa, que chegou a seis e tornou-se o maior artilheiro espanhol em Copas (também é o goleador do Mundial atual com três, ao lado de Higuaín e Vittek) e Iniesta, ambos no primeiro tempo. Na etapa final, Millar descontou para o Chile. Como Honduras e Suiça não saíram do 0 a 0, o resultado de Espanha e Chile foi bom para os dois, que já na metade do segundo tempo tiraram o pé, administrando o resultado.

No 0x0, brasileiros e lusos avançam, Drogba e cia ficam



quinta-feira, 24 de junho de 2010

Paraguai querido e ah, Itália...que vexame

Holanda 100% e um Japão bom de se ver

O Japão venceu a Dinamarca por 3 a 1 nesta quinta-feira (24) e garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa. Precisando apenas do empate para avançar, os japoneses começaram sofrendo pressão da Dinamarca, que partiu para cima nos primeiros minutos. Apesar disso, os europeus não conseguiram levar muito perigo ao gol adversário.

Os japoneses buscavam os contra-ataques e comandados pela bela atuação de Honda, começaram a impor o seu ritmo de jogo. Mas foi na bola parada que os japoneses chegaram ao objetivo. Honda ao 17 e Endo aos 29 do primeiro tempo, cobraram faltas com perfeição e contaram com a ajuda do goleiro dinamarquês.

No segundo tempo, a Dinamarca diminuiu com o capitão Tomasson aos 35, mas aos 42, Honda fez uma linda jogada, e tocou para Okazaki apenas empurrar para as redes. Agora o Japão enfrenta o Paraguai, na próxima terça-feira(29), às 11h.

A Holanda, já classificada, enfrentou Camarões e venceu por 2 a 1. O destaque do time holandês foi a estreia do meia Robben, voltando de contusão. O jogador entrou em campo no segundo tempo e foi decisivo no resultado. A partida estava empatada quando, o jogador do Bayern de Munique chutou para o gol camaronês, acertando a trave, no rebote Huntelaar fez o gol da vitória.

Van Persie e Eto’o haviam marcado os outros gols. Agora a Holanda terá pela frente a segunda colocada do grupo F, a Eslováquia, na segunda-feira(28). O vencedor deste confronto estará no caminho do Brasil, desde que a seleção de Dunga confirme o primeiro lugar no grupo e passe das oitavas de final.

Alemanha se garante e Gana é a África

Só se falou inglês

sábado, 19 de junho de 2010

"Que seria de nós se não sonhássemos?"


Foi-se o homem, mas o mito permanece. Suas palavras estarão eternizadas, suas utopias jamais esquecidas. Felizes somos nós, que assistimos a história ser escrita. Vá em paz e obrigado!

É tempo de Copa, é tempo de gênios. José Saramago. +18 de junho de 2010.

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."

Holanda classifica e leões a caminho de casa

Austrália e Gana

A força sérvia

E segue o baile

E nada de Inglaterra

Pouca França e muito México

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Celeste jogando como grande

Na data em que se comemora o dia da juventude, uma data histórica para o povo da África do Sul, a seleção da casa decepcionou e assistiu a um passeio do Uruguai. Os uruguaios, que desde 1990 não venciam uma partida de Copa do Mundo, dominaram toda a partida comandados pela dupla de ataque Suarez e Forlan. A Celeste Olímpica não tomou conhecimento da torcida que através das vuvuzelas empurrava os Bafana Bafana.

Os gols sulamericanos foram marcados pelo astro Diego Forlan, duas vezes, e Pereira. Com o resultado, o Uruguai assumiu a liderança do Grupo A. Já a África do Sul tem que vencer a França na última rodada e ainda torcer por outros resultados para passar de fase.

Nesta quinta (17), os franceses pegam o México, às 15h30m (de Brasília), em Polokwane. As duas seleções têm um ponto, assim como os sul-africanos. O Uruguai soma quatro em duas rodadas. Na próxima terça, os Bafana fazem o desafio decisivo com a França, em Bloenfonteim, às 11h (de Brasília). No mesmo dia e horário, México e Uruguai se enfrentam em Rustemburgo.

Um tropeço do bom futebol

Última favorita a entrar em campo, a Espanha foi a grande decepção da rodada e perdeu para a Suiça por 1 a 0. A Espanha fez uma excelente partida, dominando por praticamente todos os 90 minutos, no entanto, faltou poder de decisão ao time espanhol e quando a Suiça saiu para o jogo, nas poucas chances que teve levou mais perigo ao gol de Casillas. E foi em uma destas chances que Gelson Fernandes, nascido em Cabo Verde, fez o gol da maior zebra que circulou pela Copa do Mundo na primeira rodada.

A Espanha jogou ao lado da Alemanha, o melhor futebol da primeira rodada, mas o futebol nem sempre é justo, o melhor nem sempre ganha. Eis a grata do futebol. A Espanha foi quase brilhante. Mas este quase foi decisivo.

O fato é que a Suiça deu um aula de como se defender, e a Espanha apesar de muito superior não conseguiu chegar sequer ao gol de empate. O bom zagueiro Ziegler liderava a defesa suiça causando desespero nos espanhois que lutavam de todas as formas pelo empate, sem sucesso.

Com o resultado, a Suíça é líder do Grupo H da Copa do Mundo, ao lado do Chile, que bateu Honduras pelo mesmo placar horas antes. A Fúria volta a campo na segunda-feira, dia 21, em Joanesburgo, contra os hondurenhos. Os suíços, no mesmo dia, enfrentam os chilenos.

48 anos depois!

Farinha pouca

0 x 0

Um empate de sabores diferentes

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A Itália de sempre

A Itália, atual campeã mundial, estreou nesta segunda-feira(14) e ficou apenas no empate diante do Paraguai. A Azzurra começou melhor e pressionando o Paraguai no campo de defesa. No entanto, a falta de um homem de decisão impediu a seleção de Lippi de abrir o placar.

O Paraguai aproveitou a chance que teve e após cobrança de falta, Alcaraz marcou de cabeça o gol que deu números finais ao primeiro tempo.

No segundo tempo, a Itália voltou sem o goleiro Buffon que sentiu uma contusão. O jogo continuou no mesmo ritmo, até que De Rossi empatou, após uma saída errada do goleiro paraguaio.

Após alterações do técnico Marcelo Lippi, a Itália apertou ainda mais o cerco sobre o time paraguaio que se defendia bem.

Os paraguaios, considerados segunda força do grupo passaram a administrar o resultado que foi muito bom para que consiga alcançar os seus objetivos no mundial.

Japão doma os Leões pouco indomáveis

O suficiente para vencer

domingo, 13 de junho de 2010

Uma encantadora Alemanha

Surpreendente, assim foi a Alemanha em campo neste domingo. Mais jovem, mais talentosa e com um forte sistema ofensivo, a tricampeã mundial mostrou até agora o melhor futebol da Copa. A Austrália pode não ter sido um adversário a altura, mas se comportou melhor do que muitos times que já entraram em campo, ainda assim foi massacrada pela seleção de Joachim Löw.

Podolski e Klose, ainda no primeiro tempo, abriram o placar, fechado por Müller e pelo brasileiro naturalizado alemão Cacau na etapa final. O grande nome do jogo foi a revelação Özil, garoto de 21 anos do Werder Bremen, grande aposta do futebol alemão. O garoto é um dos seis campeões europeus sub-21 no grupo alemão para esta Copa. Já a Austrália que pelo futebol demonstrados por Gana e Sérvia poderia até brigar pela segunda vaga, ficou prejudicada pelo saldo de gols e ainda perdeu Cahill, seu principal jogador, na etapa final, expulso.

Com a vitória, os europeus assumiram a liderança do Grupo 4 do Mundial, com os mesmos três pontos de Gana, mas à frente dos africanos no saldo de gols. Os alemães voltam a campo na sexta-feira, em Porto Elizabeth, contra a Sérvia. A Austrália, no sábado, encara Gana em Rustemburgo.

A primeira vitória do continente anfitrião

Asamoah Gyan fez o gol de Gana

Terceira seleção africana a entrar em campo, Gana conseguiu a primeira vitória do continente anfitrião neste domingo (13), diante da Sérvia, em um jogo que terminou abaixo das espectativas.

O confronto que era apontado como fundamental para decidir a segunda vaga no grupo, já que a Alemanha é considerada favorita, foi disputada em ritmo lento coma as duas seleções se estudando. Gana não conseguia impor sua velocidade e a Sérvia em nada lembrava o futebol que deu a antiga Iugoslávia, o apelido de Brasil da Europa.

O gol só foi marcado no segundo tempo, graças a um pênalti infantil cometido por Kuzmanovic, que meteu a mão na bola dentro da área. Asamoah Gyan cobrou com categoria, deslocou Stojkovic e abriu o placar do jogo.

Contando com um homem a menos, já que Likovic foi expulso, a Sérvia não teve forças para reagir. Nos minutos finais, Gyan ainda acertou a trave, mas estava impedido. Gana segurou o resultado e fez a festa do torcedor africano.

Um frango e pouco futebol

Pouca técnica, pouco talento, logo pouco futebol. Assim, foi Eslovênia e Argélia, jogo que caminhava para um 0 a 0 mas terminou decidido por um frango. Depois da falha terrível do inglês Green no empate contra os Estados Unidos ontem(12), foi a vez do argelino Chaouchi falhar feio na derrota do seu país para a Eslovênia. O arqueiro africano foi todo desajeitado para defender o chute despretensioso de Koren e acabou aceitando o gol. O vacilo de Chaouchi salvou a sofrível partida de um tosco 0 a 0

sábado, 12 de junho de 2010

O jogo do grupo

O primeiro tango

A bola já tinha rolado em três outras partidas, mas nenhuma das seleções que estiveram em campo anteriormente eram consideradas favoritas. A primeira a carregar tamanha responsabilidade foi a Argentina que fez sua estreia diante da Nigéria. Nos primeiros cinco minutos de jogo, Messi mostrou que está pronto para fazer deste o seu mundial e fez brilhar os olhos de quem é apaixonado pelo esporte. A Argentina começou muito bem, Messi fez uma bela jogada e serviu Higuaín que perdeu a primeira das suas três chances na partida.

Os hermanos mostravam um poderio ofensivo digno do mito que os comanda do banco de reservas, no entanto, o poderio defensivo mostrava velhos problemas. Se Samuel era a confiança em pessoa, Heinze, Demichelis e Jonas deixavam tensos qualquer simpatizante da albiceleste.

O gol não demorou muito, jogada ensaiada em cobrança de escanteio e Heinze marcou o primeiro e único do jogo. A Argentina deu mostras de que podia golear, mas a Nigéria cresceu no jogo aproveitando a fragilidade do lado direito da defesa da seleção sulamericana. O jogo ficou aberto e apesar da discordância de muitos, em minha opinião foi um legítimo jogão, cara de Copa do Mundo, drama, tensão, chances pros dois lados. A Nigéria perdeu boas oportunidades e a Argentina outras tantas, mas essas graças ao goleiro nigeriano Enyeama, escolhido pela votação popular no site da Fifa como melhor em campo. Enyeama venceu o confronto contra o melhor do mundo. Messi jogou apenas 10% do que estamos acostumados a ver no Barcelona, mas ainda assim foi acima da média, criou grandes jogadas e por um três vezes esteve muito perto de fazer o gol, em uma delas apareceu na pequena área, cara a cara com Enyeama, mas o goleiro nigeriano disposto a fazer história segurou o resultado.

Ao apito final, muita vibração dos argentinos com o resultado e uma imagem que marcou o dia, o abraço carinhoso de Dom Diego Maradona no pupilo Leo Messi. Ali Maradona deixava claro aos olhos do mundo o carinho e a confiança que tem no Pulga e o que espera dele, exatamente o que ele foi hoje. O melhor é que ele nem foi tudo o que sabe ser, mas se continuar no ritmo tende a se tornar um dos melhores deste Mundial - como se espera! Sorte aos hermanos e a Messi. O futebol agradece.

Um legado que faz brilhar o oriente

Por Edimário Duplat

Abrindo o 2º dia da Copa, Grécia e Coréia do Sul fizeram um duelo desacreditado pelos críticos. Para muitos, as duas seleções ainda carregam adjetivos que não condizem com a situação atual das equipes e isso com certeza atrapalha uma analise coerente dos times hoje.

A Grécia não é mais a seleção de defesa solida e jogadas aéreas. Pior que isso, tornou-se um arremedo da sua própria campanha da Euro 2004. Já a Coréia do Sul evoluiu bastante desde sua controversa campanha da Copa 2002. “Controversa” em partes, na minha opinião. Mesmo com as vitorias duvidosas sobre Espanha e Itália no torneio, não devemos apagar o legado que Gus Hiddink deixou na seleção asiática. Vitórias sobre Polônia e Portugal, alem do empate com os Estados Unidos naquele mundial não vieram por acaso.

Voltando para 2010, logo no inicio do jogo tornou-se evidente a diferença entre as duas seleções. Sem temerem os seus oponentes, as equipes optaram pelo esquema ofensivo, o que acabou beneficiando mais os Diabos Vemelhos. Aos sete minutos, numa jogada de escanteio, o zagueiro Lee Jung-Soo se aproveitou da falha de marcação na pequena área grega para marcar o primeiro gol da partida.

Depois disso, a Coréia do Sul soube dominar o time grego, que ficou perdido em grande parte da primeira etapa. Por diversos momentos do jogo, os coreanos conseguiam chegar à pequena área do adversário, mas pecavam nas finalizações. Em uma dos lances, Park Chu-Young teve a melhor oportunidade de ampliar, tendo o chute desviado pelo goleiro Tsorvas.

Tsorvas, na verdade, foi o melhor jogador do “Navio Pirata”, salvando o time uma goleada. Quando não conseguia, porém, contava com o nervosismo dos coreanos, que estavam claramente tensos em sua estréia na Copa.

No Segundo tempo, o técnico Otto Rehhagel finalmente mudou o esquema tático do time, tentando voltar à formação característica dos gregos. Mas foi tarde demais; aos 7 minutos do segundo tempo, Park Ji-Sung (aquele mesmo, do Manchester United) se aproveitou de um erro da saída de bola grega, arrancando com velocidade e batendo de categoria a direita do goleiro Tsorvas: 2x0.

Depois disso, Rehhagel ainda fez mais duas substituições, tirando Samaras e Charisteas por Salpingidis e o atacante Pantelis Kapetanos. Com isso, o time melhorou na marcação e tentou criar algumas jogadas aéreas no setor coreano, porem, mesmo com alguns lances de perigo do atacante Gekas, a equipe helênica não conseguiu ter espaço com os entrosados coreanos.

Ao termino do jogo, ficou claro como as opiniões sobre as duas seleções precisam ser repensadas. Os coreanos hoje passam pelo seu melhor momento na historia do futebol. Ainda precisam passar por um amadurecimento técnico, mas já apresentam uma grande disciplina e entrosamento em equipe. Jogadores como os Park (Chu-Young e Ji-Sung) alem de Lee Young-Pyo e Kim Jung-Woo são bons exemplos de que o futebol coreano não pode ser desprezado. Já o time grego vive um triste calvário, tendo uma equipe que precisa ser renovada logo, antes que volte ao limbo das seleções mundiais.


Edimário Duplat é soteropolitano do condado de Brotas, o lendário bairro-cidade da capital Baiana. Acompanha futebol em todos os níveis, desde uma final de Champions League a um confronto entre Butão e Montserrat. Sua eterna crença em times inexpressivos foi nomeada pelos amigos twitteiros de #momentoedimario. Durante esta Copa vai colaborar com textos para o Receptáculo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Falta de Gaulle

Assisti (ou tentei) Uruguai e França em um bar com franceses para uma matéria publicada neste sábado no jornal. Por isso, aproveito que não deu pra analisar tecnicamente o jogo e coloco aqui na íntegra o texto da aventura com os nada empolgados azuis. PS: O texto foi publicado de forma reduzida.

Mesmo longe de casa, franceses não deixam de acompanhar sua seleção

Apesar da distância que separa o Brasil da França, a cada quatro anos a paixão renasce. É tempo de Copa do Mundo e os franceses que vivem na Bahia voltam a se sentir mais perto da terra natal.

Na estreia da França na Copa da África, no empate em 0 a 0 com o Uruguai, um grupo de franceses se reuniu para torcer em um restaurante na Barra. Morando há 25 anos no Brasil, o francês Sthephan Garrec diz que “nessa época tudo muda. A paixão fala mais alto. Você nasceu naquele país e o ama, então nessa hora tem que acompanhar.” Para Garrec, a Copa também é uma oportunidade de reencontrar os amigos. “É bom ter os amigos aqui, no próximo jogo todo mundo se encontra de novo.”

No entanto, os franceses não parecem muito confiantes com sua seleção, atual vice-campeã do mundo, para Jean-Eudes, de férias no Brasil, a seleção de seu país não deve ir muito longe na Copa. “A França está fraca” diz Eudes, com ar de decepção. O francês afirma que no mundial gosta de acompanhar todas as seleções, “a Copa é um evento muito bacana” e perguntado sobre qual é a seleção favorita para o título, ele responde sem duvidar,“o Brasil vai ganhar.”

Os franceses parecem ainda sentir falta do seu grande maestro, Zidane, que comandou a seleção nas últimas três Copas do Mundo. “É evidente a falta que ele faz, o meio de campo está muito embolado, ele era um diferencial” diz o brasileiro Israel Freitas, “intruso” no meio dos franceses que assistiam ao jogo no restaurante La Terrasse. Apreciador do futebol da terra do General Gaulle, Israel diz que torce pelos franceses para que eles avancem até encontrar o Brasil. “Quero que eles cheguem longe para pegar o Brasil e tirarmos a forra” diz brasileiro, lembrando que nas últimas três vezes em que enfrentou o Brasil em Copas, em 86,. 98 e 2006, a França levou a melhor, nas duas últimas oportunidades, comandada por Zidane

No jogo diante dos uruguaios, Zidane até apareceu no estádio para assistir ao jogo, mas para os franceses na Bahia, o único sinal do carrasco brasileiro estava na camisa do pequeno Enzo, filho dos proprietários do La Terrasse, o francês Nicolas Barrois e da brasileira Graça Barrois. Grávida do segundo filho, Graça que morou três anos em Paris, diz que muitos franceses costumam a se reunir no restaurante, já que este tem ligações muito fortes com o país europeu. A decoração alterna entre o verde e amarelo do Brasil, com o vermelho, azul e branco da França. Dividida também é a torcida de Graça, que admite torcer para os franceses desde que o adversário não seja o Brasil, porque nesse caso, “o coração fala mais alto e ele é brasileiro.”


Tudo igual na largada!

Agora é com você, África





Festa linda e emocionante na abertura no histórico bairro de Soweto. Que a Copa da África seja também eternizada com a bola rolando. Boa Copa a todos. Vai começar!

terça-feira, 8 de junho de 2010

É tempo de África

E se os olhos do mundo estarão lá. Lá estaremos. É tempo de África. É tempo de futebol. É tempo de Copa. Tempo de sentir mais forte a magia e a paixão do futebol. Que Zakumi abra os caminhos, Jabulani role soberana e que a Shosholoza seja ouvida em todo o planeta. Que os deuses do futebol digam amém. Boa sorte, África!

domingo, 6 de junho de 2010

Homens que decidem

No primeiro tempo de Vitória e Atlético-PR, no Barradão, Paulo Baier recebeu livre na área e bateu forte, Viáfara fez uma excelente defesa. No segundo tempo, Elkesson bola levantada na área e Schwenck marca o gol da Vitória. O Vitória do Brasileirão ainda não é o mesmo da Copa do Brasil, mas mostra o quanto e importante ter homens que decidem. Agora é aproveitar as férias da Copa do Mundo e voltar com tudo para a Copa do Brasil. Por hora, é tempo de sonhar

sábado, 5 de junho de 2010

Bendita seja a copa

Há sete dias atrás, o Bahia fazia uma boa partida e assumiu de forma justa a liderança da Série B. Na terça-feira o time levou um sacode de 4 a 0 para o Icasa e ontem, sexta, tinha a chance de recuperação diante do lanterna Duque de Caxias. 13 mil pessoas em Pituaçu e o Bahia que começou o jogo pressionando, foi aos poucos deixando o Duque de Caxias gostar do jogo e assim de falta, abriu o placar. O Bahia sentiu o gol e o Duque teve chances claras de ampliar o placar, mas esbarrou na própria incompetência. No segundo tempo, lutando contra o Duque e o tempo, o Bahia mostrou os erros que o torcedor já está acostumado, mas que ainda não haviam aparecido nesta Série B.

A pausa para a Copa do Mundo será fundamental para Renato Gaúcho arrumar o time e ainda acompanhar os garotos do time B em campo pelo Campeonato do Nordeste e quem sabe encontrar neles algumas soluções para os problemas do time principal. Agora é esfriar a cabeça e treinar. A série B retorna depois da Copa e ai veremos qual Bahia será o do restante da competição, o das quatro primeiras rodadas ou o das duas últimas.

No detalhe

terça-feira, 1 de junho de 2010

O futebol "ficou em Salvador"

Nada vi de Icasa 4 x 0 Bahia, mas uma frase de Renato Gaúcho pós jogo resume bem o que deve ter sido. Segundo Renato: "o time ficou em Salvador." E sem time, não tem futebol. Derrota em boa hora. Agora é voltar aos trilhos diante do Duque de Caxias, sexta-feira em Pituaçu.