terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Vivi...se assim me parece...


Não, ela não se chama Liliane Guimarães Campos, e deixou isso bem claro. A Lili só deve ter vida mesmo naquela cabecinha. A extensão do 'nome fácil de gravar' da menina de 'sorriso penetrante' é Vivianne, com dois enes, 2 enes ouviu bem?!. E de Moraes, que nem Vinicius. Carrega ainda Ramos, que podem muito bem ter sido daqueles que saudaram o Rei dos Reis, no seu domingo triunfante na entrada de Jerusalém. O tripé nominal revela um nome encantado, místico, digno de gênios, digno de deuses. Vivianne de Moraes Ramos.

Morena, mas tb ruiva, a cor do cabelo não importa muito, importa a ocasião...pra se mostrar petista/lulista as madeixas ficaram vermelhas. O que importa também para a menina cria do bairro mais boêmio de Salvador, é acompanhar o som de uma zabumba, um triângulo e uma sanfona. E pra forrozeira toda sexta é sagrada. Se não sobra até pra Yemanjá. Aliás pra ela sagrado é todo dia. Porque balada é sagrada. E balada é todo dia.

Ela bem poderia ser uma das inesquecíveis personagens de Jorge, por anos o vizinho mais ilustre, não por falta de pudicidade, que fique bem claro, alias ela mesma faz questão de dizer que é a boa menina e não a menina boa, mesmo sendo evidentes as 2 qualidades.Mas a determinação e a alegria, além do apego e do carinho pelos amigos , logo nos remetem às meninas de Jorge. Ela por sinal pode não ter ganho vida nas páginas de Amado, mas sem dúvida muitas ganharão após sua passagem por lá. É o mais Amado continua vivo, agora bem maior, fazendo parte da vida da srta. De Moraes.

De vez em quando ela se mostra utópica, sonhadora, e que mal há nisso? Sonha, aliás não sonha, acredita, confia, que um novo jornalismo é possível, é talvez seja, não divido de que ela estará na comissão de frente lutando para que isso se torne possível . Eu desde já me alisto à tropa.

A menina de sorriso fácil vê m tudo uma “ponte da felicidade”, mesmo quando não está lá na Felicidade, se banhando de rio ou desbravando as trilhas.

A jornalista baladeira engrossa o coro quando, o tricolor Tuca Fernandes sobe ao palco com sua trupe. Moça recatada ela faz questão de dizer “apesar de tudo gosto do Jamil”. Tudo o que? Ah só ela sabe, afinal quem nunca cantou com os moços que só foram de bandas com nome de homem (que ainda por cima n é da banda) sucessos como Milla, De Bandeja ou Praieiro, ou já não se pegou gritando um “Ih f*d** o Jamill apareceu!”

E qto ao gosto musical ela abre o leque, de Luis Gonzaga a Chico Buarque. Disse que ficariam “meio assim” se os moços do Leblon, que não estão na novela do Maneco, tocassem Ana Julia, mas qdo tocaram lá estava ela, e ai de quem fale mal dos barbudos.

Fazer perfil é sempre complicado, perceber o entrevistado, cada olhar, cada reação,mas com ela não foi necessário, seu perfil não foi feito, ele se fez. A caçula dos Moraes Ramos, amada em casa e pelos amigos,esses sortudos de tal honra, mostra-se encantadora a 1ºvista. Por fim as palavras e impressões do futuro colega de profissão, tornam-se sublimes qdo se enxerga sobre quem se fala, a menina linda, simples e fulgaz.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou fã dessa menina!