Eu só iria voltar a falar do Pan depois da cerioônia de encerramento onde iria prestar homenagem aos destaques por meus olhos, mas não dá pra n falar dessas mulheres, comandadas por Marta elas orgulham um país, e agora é esperar que se faça algo pelo futebol feminino deste país.
Sem mais, o Maraca lotado, e a festa traduzem. Lindo, lindo, é o futebol,é o esporte, é vida.
Lédio sobre as meninas: "Existe, claro. São as moças da Seleção feminina do Brasil. Tão desprezadas e que conquistaram o bicampeonato pan-americano. Sem torneios, sem dinheiro, sem emprego no próprio país, essas meninas têm todo o meu carinho e admiração. Sapecaram 5 a 0 nos Estados Unidos. Lindo. Um dia, quem sabe, elas não recebem o respeito de quem manda. Show, Marta, Cristiane, Formiga, Dani Alves, Andréia....Espetacular.Mulheres de ouro."
Aydano Motta: "Estavam todos lá, 70 mil almas, para reverenciar outro delírio - um time dedicado, competente, talentoso, vestido com a camisa da seleção brasileira. Eram as mulheres que jogam bonito, se entregam, ostentam
alegria e vontade como não se vê mais entre os homens que jogam por aqui. Lideradas pela grande Marta - hoje vizinha, por justiça e direito, de Pelé, Zico, Garrincha, Ronaldo e muitos outros na eternidade da Calçada da Fama -, as jogadoras atropelaram os Estados Unidos, 5 a 0, fora o baile. Devolveram ao velho Maraca o futebol jogado por prazer, a beleza da vitória com espetáculo
alegria e vontade como não se vê mais entre os homens que jogam por aqui. Lideradas pela grande Marta - hoje vizinha, por justiça e direito, de Pelé, Zico, Garrincha, Ronaldo e muitos outros na eternidade da Calçada da Fama -, as jogadoras atropelaram os Estados Unidos, 5 a 0, fora o baile. Devolveram ao velho Maraca o futebol jogado por prazer, a beleza da vitória com espetáculo
Aliás, foi bom também rever a seleção com um camisa 10 em quem se pode confiar na hora da decisão. Marta acaba de ter sua arte apresentada aos brasileiros, mas quando parte para cima das adversárias já semeia na torcida aquele zum-zum-zum que precede o drible genial, o passe inverossímil, o chute exato. Ela é filha dos mestres da era pré-hipocrisia, que passavam a vida no mesmo time, e festejavam gols e títulos somente com as suas torcidas (e não provocando os adversários).
A camisa 10 lidera uma equipe de ótimas jogadoras - Cristiane, Daniela, Elaine, Formiga -, responsáveis pela mais divertida jornada no estádio em muito tempo. A galera que acompanhou as bicampeãs pan-americanas esbaldou-se a salvo da maldição das torcidas organizadas, mostrando, a quem se importa com o futebol, o caminho da recuperação. E como é bonito o Maracanã! O "Poeiraaaaa... levantou poeira!" ecoa mais forte, a ola fica mais impressionante, os aplausos, gritos e cantos tornam-se mais ardentes. Para os brasileiros, funciona muito melhor - naquelas arquibancadas, sabemos como nos comportar. Vaiamos, aplaudimos, gritamos, não paramos quietos. Está tatuado na nossa alma.
Na hora do almoço da quinta-feira cinza, as medalhas douradas foram para o pescoço de nossas craques, que pulavam sem parar no pódio, energizadas pelo grito da platéia gigante. O povo não arredou pé, até o fim, até além do hino e da volta olímpica (ou pan-americana, sei lá), não queria que a tarde mágica terminasse. Nem eu.
Porque, graças às nossas jogadoras, pelo menos hoje, cumpriu-se o desejo expresso no canto famoso: "O Maraca é nosso, ahá, uhu"!!!"
A camisa 10 lidera uma equipe de ótimas jogadoras - Cristiane, Daniela, Elaine, Formiga -, responsáveis pela mais divertida jornada no estádio em muito tempo. A galera que acompanhou as bicampeãs pan-americanas esbaldou-se a salvo da maldição das torcidas organizadas, mostrando, a quem se importa com o futebol, o caminho da recuperação. E como é bonito o Maracanã! O "Poeiraaaaa... levantou poeira!" ecoa mais forte, a ola fica mais impressionante, os aplausos, gritos e cantos tornam-se mais ardentes. Para os brasileiros, funciona muito melhor - naquelas arquibancadas, sabemos como nos comportar. Vaiamos, aplaudimos, gritamos, não paramos quietos. Está tatuado na nossa alma.
Na hora do almoço da quinta-feira cinza, as medalhas douradas foram para o pescoço de nossas craques, que pulavam sem parar no pódio, energizadas pelo grito da platéia gigante. O povo não arredou pé, até o fim, até além do hino e da volta olímpica (ou pan-americana, sei lá), não queria que a tarde mágica terminasse. Nem eu.
Porque, graças às nossas jogadoras, pelo menos hoje, cumpriu-se o desejo expresso no canto famoso: "O Maraca é nosso, ahá, uhu"!!!"
Show de bola! Sucesso as mulheres do meu Brasil!
