quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Concurso ATarde 93anos - A integra do texto com o qual participo do concurso

Me chamo Eric Luis Carvalho, tenho 18 anos, escrevo num fim de tarde, após ter lido o jornal de minha preferência (A Tarde é claro!), é dia da proclamação da República, a forma de governo onde o povo elege os seus governantes e tem o poder nas mãos , pelo menos era pra ser assim, acredito que era essa a intenção de um jovem idealizador que há 93 anos, decidiu criar um jornal chamado ATarde, era a realização do sonho de Ernesto Simões Filho, a noticia agora estava ao alcance de todos.
Minha história só começaria a ser escrita 30 anos após a morte do Dr. Ernesto, mas tenho a ele muito o que agradecer. Não me recordo quando li meu primeiro Atarde, recorrendo as edições historicas que passei a colecionar vejo que o mais antigo é datado d e18 de julho de1994, dia seguinte a conquista do tetra campeonato mundial de futebol, eu tinha apenas 7 anos, mas a minha paixão pelo esporte e suas noticias já falavam mais alto, e assim fui crescendo quase que aprendendo a ler ali, nas páginas esportivas de A Tarde, as únicas que me interessavam, até descobrir a minha paixão pelo jornalismo em si.
Então A Tarde, passou a cada dia fazer parte da minha vida, ao acordar é sempre a mesma rotina sair pra comprar ou esperar o intregador, ter ATarde na vida é esperar o domingo pra rir e refletir nas crônicas de Verissímo e João Ubaldo, ter A Tarde no sangue é ser independente, imparcial, é acompanhar a situação politica do país, através das serenas palavras de Dora Kramer e Samuel Celestino.
Hoje o que sinto por esse querido companheiro diário é diferente do que sentia há 10 anos atrás quando só as páginas esportivas me interessavam, hoje não deixo de ler sequer um caderno, rural, dois, auto, tv, do meu interesse ou não, as quintas-feiras por exemplo não são as mesmas depois da criação do caderno Dez. Mas minha paixão desde o inicio era o caderno de esportes, e passou a ser ainda mais depois da criaçao do AEC. Afinal quem resiste ao A Tarde Esporte Clube(?!), aliás o sentimento nutrido por ele é diferente da minha relação com qualquer outra publicação, aliás muitos de nos torcedores(ou sofredores?) já vibramos e choramos ali nas páginas do AEC, o inesquecivél Armando Oliveira(um dia espero ter 1/3 do talento e da humildade desse eterno gênio, com quem muito aprendi nessas páginas) sempre dava no “cravo” nunca na “ferradura” com suas excelentes crônicas, impossível ainda não se surpreender, rir, relembrar com os textos de Paulo Leandro.
Então essa é a essencia de ser A Tarde, é noticia ao alcance de todos com diversão e informação, é o leitor cada vez mais perto da redação, com isso de onde quer que esteja Dr. Ernesto deve estar se orgulhando do seu legado, não sei bem se contei uma boa história mas é a minha com as devidas influencias de A Tarde. Já é noite vou findando meu texto, amanhã tenho aula na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, meu curso não poderia ser outro, é jornalismo, acho que essa escolha foi o maior legado desse jornal na minha vida, e para o futuro “apenas” entrar na redação gritanto “Parem as maquinas!Parem as máquinas!” já imaginou Dr. Florisvaldo Mattos?

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