segunda-feira, 30 de maio de 2011

Como nos velhos tempos

Passaram-se 2.723 dias, 389 semanas, oitos anos. Para o torcedor do Bahia, uma eternidade. Uma era sem fim. O reencontro entre time, torcida e a Série A tornou-se um dia para a posteridade do clube. Bahia que volta como um gigante, que é, e lota as arquibancadas de Pituaçu com o maior público da rodada. Bahia que sem medo de ser feliz, arrisca e apresenta Ricardinho e Carlos Alberto como reforços.

Nem nos melhores sonhos, o torcedor que há quatro anos atrás recebia desconhecidos, e não menos simpáticos, do futebol nacional na Série C, sonharia com este domingo. Naquela época, enquanto o Bahia penava, Ronaldinho Gaúcho era eleito o melhor do mundo. E hoje na lágrima que escorria da face do torcedor que abraçava o desconhecido ao lado, a sensação era alívio, de emoção, de dever cumprido e de muita honra. As cores do primeiro campeão nacional estão novamente em evidência. O resultado premiou a paixão de uma torcida apaixonada, mas carente de glórias, apesar de acostumada a vencer. As velhas tardes de domingo estão de volta. O gol de Lulinha abriu caminho para um canto que foi tendência no final de 2010, voltar a cena. Só depois de tirar da garganta o grito entalado, o torcedor do Bahia, enfim pode dizer aos quatro cantos com toda a certeza do mundo: “Meu tricolor voltou”. O bom filho a casa torna. Fique a vontade, Bahêa

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