terça-feira, 20 de março de 2007

O ECA, a pena de morte, a maior idade penal e como plano de fundo o Brasil









Muito me surpreendeu as palvaras do senhor Luciano Bivar, ontem a noite quando foi ao ar o programa politico do PSL, partido o qual Bivar preside.

Bivar um homem de extrema direita, foi presidente do Sport Clube do Recife e da Liga de Futebol do Nordeste, onde aparêntemente não demostrava essas ideologias, ao menos para quem acompanhava através da imprensa o noticiário.

Bivar ontem defendeu bandeiras que foram por ele levantadas na campanha à presidência no ano passado, a principal delas a do imposto único. Porém o que me surpreendeu, mesmo achando que não deveria surpreender,foi quando Bivar fez colocações a cerca da redução da menor idade penal e do mais chocante, a pena de morte para crimes de sequestro seguidos de morte. Num país de democracia "engatiante" e cheio de desigualdade socias, imaginar a pena de morte seria imaginar a barbarie, pare e pense, quantos e mais quantos inocentes, pobres e em maior parte negros brasileiros apodrecem nas cadeias do nosso país. Agora imagine quantos seriam mortos de maneira injusta?!
Na minha concepção imaginar pena de morte no Brasil é inimaginável.
Fica claro apenas o desejo da direita brasileira - ao menos Bivar o expos publicamente- de exteminar o que não lhe é de agrado, mesmo nos sonhos de esquerda outrora conquistados em Cuba e mais tarde na China, perderam o seu brilho com os assassinatos coletivos contra a humanidade. Isso não é esquerda isso é ditadura. Isso é o que faz Chavéz se dizendo de esquerda, ele tem seu mérito no que faz com a população mais carente da Venezuela - mesmo que no carater mais populista da questão- porém é arbitrária e absurda a forma que trata a liberdade de expressão e seus inimigos, repete com isso erros anteriores dos guerrilheiros de esquerda. Desse mal a esquerda brasileira, se é que ainda existe parece não sofrer, ao trancos e barrancos vamos andando mas sem censura, sem ditadores, Chavéz é genial porque encontra seu local de atuação, o anti-Bush e por isso é idolatrado, mas nem de longe lembra Che e seus ideais igualitários. Já no Brasil se não espaço para ditadores, não há também para medidas insanas da direita que pegando carona no que é fato do dia na opinião pública, tenta emplacar suas medidas.

E o ECA que foi uma luta de tantos anos? Será desrespeitado e anulado por uma medida tomada de cabeça quente? Em memória de todos os que perderam suas vidas, seja o menino Jõao Hélio ou tantos e tantos que todos os dias deixam de voltar para suas casas diante da violência que assola esse país. É preciso se pensar e ir muito mais a fundo para resolver determinados problemas. Medidas desporovidas e sem nexo de pouco ajudarão. Onde estão os direitos a alimentação, a moradia, a saúde? Se um desses jovens tivesse um oportunidade para que não seguisse, o tráfico ou marginalidade será que escolheria s etornar um marginal? Talvés sim, talvés não.
São coisas a se pensar, é preciso usar a razão.

Que os seres que habitam o nosso congresso, possam analisar melhor e discutir seria e verdadeiramente o Brasil que precisa ser discutido.

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