quinta-feira, 29 de julho de 2010
Pois vejo vir vindo no vento cheiro de nova estação
Complicou, mas ainda há vida
Confesso que esperava mais do Vitória. Faltou postura de time grande. O time bem escalado por Ricardo Silva se acovardou, tremeu a Vila e isso pode ser decisivo para a não conquista do título. Na próxima quarta-feira, um Barradão em chamas vai empurrar o time rubronegro. O Vitória jogará a grande chance da vida e não poderá cometer falhas. Falhas como as da defesa na primeiro gol santista, ou erros de passe primários como os cometidos por Egídio na Vila.
O Vitória terá que se impor e pressionar os Meninos da Vila durante 90 minutos. Apesar da irresponsabilidade de Neymar na noite de ontem, os garotos santistas já provaram que sabem e muito, portanto é preciso ter cuidado. Todo cuidado é pouco. É fundamental não levar gols e principalmente não se desesperar. O Vitória precisa fazer o melhor feijão com arroz da sua história. A receita é conhecida, complicada é verdade, mas não impossível. Por isso, concentração e mãos à obra.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
A primeira vez de Mano
A 1ª CONVOCAÇÃO DE MANO MENEZES NA SELEÇÃO BRASILEIRA
GOLEIROS Víctor (Grêmio) Jefferson (Botafogo) Renan (Avaí) | LATERAIS | ||
ZAGUEIROS David Luiz (Benfica-POR) Henrique (Racing-ESP) Rever (Atlético-MG) Thiago Silva (Milan-ITA) | VOLANTES Sandro (Internacional) Hernanes (São Paulo) Jucilei (Corinthians) Lucas (Liverpool-ING) Ramires (Benfica-POR) | ||
MEIAS Ederson (Lyon) Paulo Henrique Ganso (Santos) Carlos Eduardo (Hoffenhein) | ATACANTES Alexandre Pato (Milan-ITA) André (Santos) Tardeli (Atlético-MG) Robinho (Santos) Neymar (Santos) |
Vermelho de vergonha
Grande Prêmio da Alemanha: Felipe Massa liderava a prova até a 49ª volta, quando pelo rádio, o diretor da Ferrari disse as seguintes palavras para Massa pouco antes da 49ª volta: "Fernando é mais rápido que você, entendeu a mensagem?". Na sequência, o brasileiro acatou a "ordem", permitiu a ultrapassagem de Fernando Alonso e recebeu um pedido de desculpas, também via rádio. E assim, Alonso rumou tranquilamente para vencer e voltar a sonhar com o título do Mundial de 2010. Vergonhoso. Sem mais.
sábado, 24 de julho de 2010
Com a cabeça no litoral
Propaganda enganosa
A vez do Mano
ASSIM SE ESCREVE A HISTÓRIA
Flávio Gomes
SÃO PAULO (pausa para a bola) – Pode ser até que a situação seja revertida, nunca se sabe direito o que acontece atrás das cortinas.
Mas a notícia, neste exato instante, é: Muricy Ramalho foi convidado para ser o técnico da seleção brasileira, disse que tinha de falar com o Fluminense antes, porque tem contrato e precisa dar exemplo para os filhos, e o Fluminense não liberou o treinador.
Cagaram na cabeça da CBF. É um dia histórico para o futebol brasileiro.
Durante a Copa, no meu bloguezinho ludopédico, escrevi que seria quase um sonho se as pessoas de bem do futebol brasileiro dissessem “não” à CBF. E não é que aconteceu?
Muricy, se quisesse, iria. Pediria ao Fluminense para liberá-lo, e o clube faria isso. Ninguém iria crucificá-lo por aceitar um cargo tão importante. Mas em vez de mandar um “não” gigantesco na fuça de Ricardo Teixeira, o técnico deixou a decisão para o clube. O efeito é o mesmo. Se Muricy não pediu ao Flu, é porque não faz questão nenhuma de se associar a essa entidade que vive de negociar contratos de patrocínio e negligencia o esporte pelo qual deveria zelar.
Teixeira, que se considera uma espécie de imperador do Brasil, chamou Muricy para conversar sem avisar o Fluminense. Um desrespeito a um clube filiado. Se tivesse agido com um mínimo de civilidade e educação, entraria em contato com o Flu, deve ter o telefone, e solicitaria a licença para fazer um convite ao seu treinador.
Claro que não fez isso. Ontem à noite, deu um estalo e decidiu que seria ele, Muricy, com quem provavelmente nunca tinha conversado antes, porque é um presidente que não vai a estádios, não vive o dia a dia do futebol que se pratica aqui. Muricy atendeu ao chamado, porque ao contrário do que muita gente pensa, é educado e civilizado. Ouviu o que tinha de ouvir e fez o que tinha de fazer: foi falar com aqueles que pagam seus salários.
Seria muito legal se o próximo da lista fizesse o mesmo. A esta altura, não importa a motivação. Talvez o próximo diga “não” por saber que é uma segunda opção; talvez porque não queira ter sua reputação arranhada por se associar a uma entidade incompetente e autoritária. É claro que uma hora ou outra alguém vai aceitar o cargo, e também não se deve criticar quem o fizer, porque afinal é uma seleção brasileira, tem Copa aqui em 2014, é um posto importante, creio que muitos técnicos sonham com isso, e o sonho é mais do que legítimo.
Não importa. Mesmo se o seguinte da fila aceitar incondicionalmente, o ato memorável de Muricy e do Fluminense já está consolidado e jamais será apagado. O mico que Ricardo Teixeira está pagando neste instante não tem preço.
Podia aproveitar e sair de fininho.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Esse é o espirito
Mas antes de deixar Salvador, o grupo rubro-negro recebeu uma prova de amor incondicional da sua torcida. Uma carreata acompanhou o ônibus da delegação desde o Barradão até o aeroporto, onde cantaram canções de incentivo aos jogadores. De acordo com os organizadores, cerca de 3.00 torcedores participaram do movimento.
domingo, 18 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
O Futebol venceu: A Espanha e o bem que nos faz!
Alguns selecionados podem não ter levantado a taça, mas jamais sairão do imaginário de quem ama o futebol. A Hungria de Puskas, no Mundial de 54, a Holanda de Cruyff, em 74, e o Brasil de Telê em 82, podem não ter ganhado a Copa, mas certamente ganharam o respeito e a admiração da humanidade. Após a derrota para a Itália, na Copa do Mundo da Espanha, em 82, Zico disse que não era apenas o Brasil o único derrotado. “Perdeu o futebol”, disse o Galinho.
Após o apito final da prorrogação entre Espanha e Holanda, que decidiu a Copa do Mundo de 2010, o ídolo Paulo Roberto Falcão, que esteve em campo naquele 5 de julho de 82, hoje na posição de comentarista, lembrou a frase de Zico. Na entonação da voz de Falcão, era possível perceber a alegria de quem contribuiu, na prática, com a beleza do futebol. A magia derrotada em 82 estava de volta, guardadas as devidas proporções – individualmente o selecionado brasileiro é superior, mas o mérito espanhol é justamente o conjunto.