sábado, 30 de outubro de 2010
Barradão 500 - A força do caldeirão
Mais de 34 mil rubro-negros apoiaram o time durante todo o jogo no jogo que foi o de número 500 o Barradão. Logo aos 2 minutos, Adailton fez uma arrancada espetacular pelo lado direito, entrou na área e de bico abriu o placar. O gol incendiou o Barradão, enquanto o Vasco sequer tinha de fato, entrado na partida. Depois disso, a equipe carioca começou a se soltar em campo, mas o Vitória manteve as rédeas do jogo e chegou ao seu segundo gol após uma falha do goleiro Fernando Prass. Elkeson chutou de longe o goleiro vascaíno aceitou. E antes que o primeiro tempo terminasse Neto Coruja ainda marcou o terceiro.
No segundo tempo, o Vasco voltou melhor e logo no começo, Nunes que havia acabo de entrar, diminuiu, mas antes que a torcida ficasse apreensiva, Júnior tratou de marcar mais um, bem ao seu estilo. O Vasco ainda diminuiu com Fumagalli cobrando falta, nos acréscimos.
Com o resultado, o Vitória foi a 37 pontos, deixou a zona de rebaixamento e está em 14º. O Vasco segue com 42 pontos, em 12º. O time rubro-negro volta a campo na quarta-feira (3), para encarar o Santos, na Vila Belmiro.
Subindo!
Update: Com a derrota do Coxa neste sábado, o jogo desta terça-feira (2), vale a liderança da Série B. A hora chegou!
domingo, 24 de outubro de 2010
Nas contas do Delegado
sábado, 23 de outubro de 2010
Receita caseira
O apagão que afetou o Bahia na última rodada, diante do Figueirense, deixou o torcedor baiano com uma pulga atrás da orelha. A diferença para o 5º colocado caiu e a euforia deu lugar à preocupação, mas nada que uma velha receita não resolvesse. O Bahia precisava voltar a vencer, convencer e passar a seu torcedor novamente tranquilidade. Mas, faltava combinar com o adversário, e o perigoso ASA parecia disposto a estragar a festa neste sábado em Pituaçu. O time alagoano sentia a falta do artilheiro Ciel, ainda assim levava muito perigo ao gol do Bahia. O tricolor tinha maior posse de bola, mas não conseguia converter esta superioridade em gols.
Quando em uma falha, do zagueiro Luisão, o ASA parou nas mãos do inspirado Fernando, a receita caseira tricolor ameaçou desandar, mas aí coube a Ávine, símbolo do renascimento atual do Bahia dentro de campo, fazer uma linda jogada individual e abrir o placar. O gol marcado no final do primeiro tempo foi sentido pelo time alagoano e fez o Bahia se tornar o dono do jogo. Na etapa final, o ASA voltou sem a mesma pegada, e o meio campo Didira já não fazia a mesma apresentação que preocupou tricolores na primeira etapa. E a falta de apetite do ASA era justamente o ingrediente que faltava para o Bahia se consolidar em campo.
Por fim, ainda teve tempo, do ídolo e artilheiro do time Rodrigo Gral cobrar um pênalti e de cavadinha marcar o quinto do Bahia, que com o resultado assumiu a terceira posição, com o mesmo número de pontos que vice-líder Figueirense, e cinco a frente do quinto colocado, Sport. O acesso fica cada vez mais perto, a união e comprometimento do grupo fica evidente a cada vitória. Torcida e time parecem um só, tanto na vibração e vontade em campo, como nos momentos de fé e agradecimento após o jogo. Receita pronta e quase servida. O Bahia tem a faca, o queijo e outros ingredientes em mãos. Desta vez, o tricolor não parece disposto a perder a grande oportunidade, sua apaixonada torcida agradece.
sábado, 16 de outubro de 2010
O Bahia da coletividade
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
A matemática do acesso
domingo, 10 de outubro de 2010
A importância do dever de casa
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
75 dias
75 dias depois, o time retorna de São Paulo, com a 11ª derrota no Brasileirão na bagagem. O clima é outro, revolta, decepção, perplexidade. É tempo de agir para evitar o mal maior que se aproxima.
Pipoqueiros: Jogadores do Vitória são recebidos sob protesto
TB
O Vitória vive um verdadeiro inferno astral. O time que até pouco tempo disputava a final da Copa do Brasil, com chances reais de disputar a Copa Libertadores da América, atualmente luta para se afastar da zona de rebaixamento do Brasileirão. Na última quarta-feira (06), a equipe baiana sofreu a quarta derrota seguida na competição nacional. Desta vez para o São Paulo, na Arena Barueri, pelo placar de 2 a 0.
Nesta quinta-feira (07), os jogadores do rubro negro baiano foram recebidos com chuva de pipoca no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. O protesto foi acompanhado por cartazes com os dizeres “Time de moleza”.
Esta não foi a primeira manifestação da torcida. Na última terça-feira (05), os muros do estacionamento dos conselheiros do Estádio Manoel Barradas (Barradão) amanheceram pichados. Entre os alvos do protesto estavam os jogadores, acusados de “baladeiros” e a diretoria do clube.
O Vitória é o 14º colocado do Campeonato Brasileiro, mas pode cair duas posições já que o Flamengo (15°) e o Avaí (16º) jogam esta noite e podem ultrapassar o rubro-negro baiano.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Fúria Tricolor?
O dia em que o Bahia ganhou sem entrar em campo ou Um golaço nas urnas
É tempo de amansar um confuso leão
Só. Só. Somente. Só.
A verdadeira cara do Grêmio
Eric Luis Carvalho/Lédio Carmona
O Grêmio não tem meio-termo. Sua origem é de decisão, de confronto, atitude e imposição. Não existe Grêmio morno e apático. Foi isso que Renato Gaúcho trouxe à superfície após sua volta ao Olímpico. E o time tricolor que entrou em campo para enfrentar o Vitória, no Barradão, não tinha sete titulares, mas trazia cara de Grêmio. E, antes de mais nada, tinha o dedo de Renato Gaúcho. O tricolor que chegou à quarta vitória seguida longe de casa, aprendeu a jogar fora do Olímpico. Frio e calculista, o time parecia a vontade nos minutos iniciais. Enquanto o Vitória não se encontrava, o tricolor saiu para o jogo, sem medo de ser feliz. Apesar de ter apenas um atacante em campo, o Grêmio foi mais perigoso nos primeiros minutos e coroado antes da metade do primeiro tempo, após um erro na saída de bola do Vitória. Vacilo de Wallace, gol de Maílson.
Em desvantagem e com as reclamações da torcida, o Vitória enfim resolveu jogar. No entanto, fez muito pouco para quem pretendia vencer. Foram apenas duas chances de perigo, com Ramon e o talentoso garoto Henrique. Enquanto isso, o Grêmio fazia o seu papel de visitante indigesto, explorando os erros do adversário, jogando junto com a revolta do torcedor com o time da casa. Ricardo Silva colocou o Vitória todo para frente, mas o gol parecia longe. Em uma das boas chances, com Thiago Humberto, Vítor que havia saído mal, tratou de lembrar a todos os presentes porque é um dos melhores goleiros dos país.
E assim, o Grêmio copeiro que vai subindo na classificação e é o melhor time do returno, assistia ao desespero do Vitória, que perdeu a terceira consecutiva e vê mais uma vez o fantasma da zona de rebaixamento se aproximar. Esperando a hora certa de finalizar o inimigo, o tricolor se segurou como pode e nos minutos finais, em dois rápidos contra golpes, deu números finais ao jogo, com Diego e do lateral Edílson.
Campanha brilhante no returno, visitante indigesto, um novo Grêmio, do jeito que manda a tradição já se faz presente. Se o sonho do G3 é algo complicado de se alcançar, Portaluppi ao menos já devolveu ao Grêmio a essência de ser Grêmio, de ser grande, e desta forma o tricolor dá pinta que vai até o fim, longe de todo e qualquer perigo.
O mesmo não se pode dizer do Vitória. Depois da luz de alerta, Ricardo Sillva disse que agora foi a vez de a luz vermelha se acender. É preciso somar pontos, principalmente em casa, para um final de campeonato sem sustos. É preciso agir.