A seleção de Conceição do Coité foi até a cidade de Cachoeira e não tomou conhecimento da seleção local, que contava com o apoio da torcida e venceu por 2 a 0. O jogo foi muito corrido com as duas equipes em busca da vitória já que com o empate no primeiro jogo, quem vencesse a partida, levaria a título. Com a conquista, Coité chega ao quarto título consecutivo da competição.
Um papa títulos que impõe respeito e coloca medo nos adversários. Se na série A do Brasileiro a busca é por um adversário que tire a coroa do tricolor, no Intermunicipal a procura é por quem desbanque Coité.
Disputado desde os meados da década de 40 e a partir de 1975 com a assinatura da Federação Baiana de Futebol, que resolveu transformar o antigo campeonato das cidades do interior, em uma
competição patrocinada e organizada, o Intermunicipal segue encantando os baianos.
A competição já revelou nomes como Jorge Campos, Washington, que depois brilhou no Fluminense, na década de 80. Além de Bobô e Charles, campeões brasileiros pelo Bahia, Aldair tetra-campeão do mundo pela seleção brasileira, e que foi homenageado neste ano pela FBF, que deu ao troféu de campeão o seu nome. Além de mais recentemente ter revelado o atacante Liedson, que hoje é jogador do Sporting de Portugal.
Em determinado momento bate aquele vento de razão que me questiona o porquê de tanto nervosismo se até outro dia eu simpatizava muita mais com o Grêmio do que com o Inter? O Grêmio de Felipão, Dinho, Paulo Nunese Darnlei foi o que eu aprendi a admirar. O Imortal. Mas depois como “estudioso” do esporte passei a pesquisar sobre certos clubes e jogadores e me encantei pela história do clube que tem como um dos grandes ídolos um tal de Valdomiro, que sabia marcar gols como ninguém. Ainda Figueroa e Falcão. E o melhor uma torcida que se orgulha de ser a do “Planeta dos Macacos” e um mascote que é a cara do Brasil. Era por este time que a mais de 3mil km de distância que eu torcia.
