segunda-feira, 28 de maio de 2007

E no Brasileirão....

Eu é que não ia ficar aqui escrevendo tudo que rolou na rodada né?! Mas como o Lédio Carmona é pago pra isso(e eu AINDA não), capturo suas palavras e ponho aqui, mas n deixa de passar no blog dele que é muito bom.

Mas sobre a terceira rodada: "Ela não empolgou. E até teve um salto de qualidade e de números com os jogos de domingo à noite. No geral, foram 25 gols em 10 partidas (média honesta de 2,5). E os resultados mostram o equilíbrio, desta vez, a meu ver, por baixo. Quatro empates (dois sem gols), três vitórias de mandantes e três de visitantes. E, numa análise rápida, os dois resultados mais impressionantes foram a vitória do Paraná, dentro do Mineirão, de virada, por 4 a 3 sobre o Cruzeiro, e o 3 a 0 seguro dos reservas do Fluminense sobre o confuso Internacional, ainda no sábado. De resto, faltou verniz a um fim de semana sem brilho.

• Melhor para o Paraná, o clube que mais bem consegue se renovar de campeonato a campeonato. Tinha um bom time no Brasileirão-2006. Desmontou em janeiro. Montou outro para a Libertadores. Já mexeu em peças e é o líder isolado do Brasileirão, com nove pontos: três vitórias em três jogos (duas fora de casa), 10 gols pró e o artilheiro da competição: Josiel, com cinco gols. Como escreveu Daniel de Pinho, errado é quem ainda chama o Paraná de surpresa. Surpreendente, nos últimos anos, tem sido ver o Paraná sofrer no Brasileirão. Taí um time que aprendeu a jogar no sistema de pontos corridos.

• Hoje, no Mineirão, o Paraná virou duas vezes. Perdia por 1 a 0. Fez 2 a 1. Perdia por 3 a 2. Mudou para 4 a 3. O time é perigosíssimo nos contra-ataques. E o time do Cruzeiro é um embrião. Tem bons garotos – Guilherme fez dois gols – mas não tem luz, não tem calma, não tem paz. E sente a pressão. Falta comando e direção aos mineiros. E isso sobra aos paranaenses. A tabela de classificação explica tudo.

• Placar agregado no clássico entre Botafogo e Flamengo em 2007: 9 a 9 - é partida de 10? -, ou seja, 18 gols e quatro empates em quatro jogos. Hoje, foi o terceiro 2 a 2 em menos de um mês. E, de novo, os alvinegros jogaram um pouco melhor e não souberam matar a partida. Lúcio Flávio, golaço de falta, fez 1 a 0. Leonardo (a bola entrou mesmo!) fez 1 a 1 e, ainda no primeiro tempo, Dodô fez 2 a 1. No segundo, o Botafogo deu a recuada básica, assim mesmo poderia ter resolvido. Mas Bruno salvou diante de André Lima. E Paulo Sérgio empatou no contra-ataque. O Botafogo poderia estar junto em primeiro com o Paraná. Não conseguiu. E segue sem vencer o maior rival desde 2004. E o Flamengo também não tem muito para comemorar. Além de ter apenas 4 pontos em 9, conta com Clayton e Leo Lima. Impossível ser feliz assim.


• E, só porque sou doido, aviso que Thiago Gosling, o zagueiro que pensa que joga mais do que sabe, fez pênalti em André Lima, no segundo tempo. Já o lance do primeiro tempo nenhum árbitro marca... Até porque dificilmente vê.

• Jogo com bom público nos Aflitos (15.503), mais de 50 faltas, quatro gols e defesas sofríveis. O Vasco volta para casa feliz com um empate de 2 a 2, conquistado graças um gol de pênalti (Morais) e a outro, de falta e sem querer, do mesmo Morais. O Náutico chegou a virar, com Marcel (também de pênalti) e Cris. Mas os pernambucanos perderam a chance de vez. A zaga do Vasco, como sempre, fez água. Com menos de dois minutos, Júlio Santos foi expulso por exagerar no jogo bruto. No segundo tempo, Fábio Brás não sossegou até ser levar o vermelho. O Náutico jogou com 11 contra 10 dentro de casa. E não soube vencer. Tropeçou quando tinha obrigação de vencer, até pelas circunstâncias. E o Vasco, limitado, volta com um pontinho que caiu do céu e está lá em cima, com sete pontos, só atrás do Paraná (9). Uma partida que não empolgou ninguém.


• Ainda nem é o Goiás que todos aprenderam a respeitar e reconhecer em Campeonatos Brasileiro. Mas o time venceu o Juventude por 3 a 1, dois gols de Wellinton e um de Paulo Baier. Decepcionante o Juventude. Jogou três, perdeu todos. E, mais do que os resultados, lá deu provas de que precisará se reestruturar em plena competição para ter uma segunda parte de temporada sem o risco de cair. Esse Juventude dá mostras que envelheceu. Precisa de um chá de renovação. E o Goiás, com apenas três pontos, ainda é uma incógnita. Ninguém sabe se vai ou fica. O verde é desbotado, pelo menos por enquanto. Mas normalmente se torna mais vivo no decorrer do torneio. A conferir.

• Aí está uma triste unanimidade no JF: São Paulo e Palmeiras fizeram um clássico sofrível no Morumbi. Pelada de luxo, sem a menor graça. Por que? Simples. O São Paulo, agitado e inseguro, entrou para não perder. E o Palmeiras, em melhor fase, mas muito dependente de Valdívia e Edmundo, jogou com medo de ganhar. Caio Júnior poderia ter arriscado mais. Não conseguiu. E, diferentemente de algumas avaliações, acredito que o 0 a 0 foi ruim para os dois. O Palmeiras poderia ter ido a nove e parou nos 7. E o São Paulo só subiu para quatro – tem cinco a menos para Paraná. E o que foi a entrada de Edmundo em Paraná? Jogo ruim e teve o placar merecido: 0 a 0. Odeio 0 a 0. Para fechar: há dois anos não via o São Paulo tão sem rumo e qualidade. Pior que não faltam jogadores. Isso, sim, é o mais grave.

• De novo, público excelente no Olímpico: quase 31 mil pagantes. E, de novo, o Grêmio ganhou com um time misto: 1 a 0 no Sport Recife, gol contra de Du Lopes. Resultado injusto,porque os gaúchos não foram bem, criaram pouco e tomaram sufoco no segundo tempo. Porém, faltou, como domingo passado, contra o Vasco, força ofensiva aos pernambucanos. O time fica com o domínio da bola, bota pressão, mas chuta pouco. É uma equipe técnica, mas que deveria chutar mais. Por isso, tem apenas três pontos, quando, com mais competência, poderia ter, no mínimo, cinco. E o Grêmio, guerreiro, chega a seis, mesmo com o foco na Libertadores. Que fase...


• Na Arena da Baixada, Atlético 0 x 1 Santos. O texto é de Célio David, colaborador do JA: “Mesmo com o time reserva, o Santos neutralizou o ataque do Furacão. Com Rodrigo Souto e Cleber Santana bem, o Santos cozinhou o Atlético Paranaense com um futebol defensivo e partindo nos contra-ataques. E foi numa roubada de bola de Cleber Santana que o Peixe abriu o placar. Roubou a bola e lançou Marcos Aurélio, que acertou a trave e, no rebote, o rápido Rodrigo Tabata abriu o placar.

No segundo tempo, Luxemburgo colocou Pedrinho e Zé Roberto, mas as mudanças não surtiram efeito. O Furacão continuou atacando e o Santos se defendendo. No ultimo minuto de jogo, na melhor jogada do Atlético na partida, Netinho bateu a falta, a barreira desviou e Alan Bahia, sozinho, perdeu gol feito. O Santos consegue sua primeira vitória na competição, em 3 jogos. Após um péssimo inicio, o peixe consegue respirar.”

Me surpreendi com esse resultado. Apostei alto no Furacão. Errei feio... Que venha Grêmio x Santos pela Libertadores..."

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