
Não gosto de comparações. Bruno nunca será Ayrton. Mas escolheu carregar o sobrenome e isso vai abrir portas é bem verdade, mas também vai pesar em muitos momentos. Bruno tem talento e já mostrou isso. Não é apenas um "Senna", é um bom piloto, tanto quanto Nico Rosberg, filho do lendário Keke, ou Damon, filho de Graham Hill, que assim como o pai, se tornou campeão na Fórmula 1. Jacques e Gilles Villeneuve e outros tantos são exemplos de que ser um herdeiro direto de um grande piloto não é impecilho.

Mas a conbrança virá. E para Bruno creio que maior. Ele pode chegar a F1 para representar um país orfão de títulos - quiça que Massa termine com esse jejum nesta temporada. Bruno representará um povo que aprendeu a gostar de F1 e aprendeu a ser campeão, mas que pouco a pouco foi ficando como coadjuvante. Sorte ao pequeno Senna, e que o capacete verde e amarelo como o do "Grande" possa trazer bons ventos, e que a comemoração que por muitos anos nos emocionou possa estar de volta logo logo ao mundo do F1 para alegria de todos os brasileiros e de todos os amantes da velocidade.

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