segunda-feira, 26 de maio de 2008

Pé na Tábua!

Às terças-feiras ao 12h, estou no comando do Pé na Tábua.
O primeiro programa sobre automobilismo da Rádio Facom!

E você não pode perder o Pé na Tábua desta terça, até porque está imperdivel!

Tudo sobre a vitória de Senna no Principado!

E ainda uma análise da corrida maluca em Mônaco - uma das melhores do últimos anos com chuva, batidas e gritos desesperados de Galvão Bueno.

A vitória de Hamilton!

O erro da Ferrari!

O Barbeiro de Gelo e muito mais!

Além da cobertura detalhada das 500 milhas de Indianapólis com a vitória de Scott Dixon e o segundo lugar do brasileiro Vitor Meira.


Tem ainda GP dos Sonho e Piloto da Vez!Tudo isso e muito mais! Nesta terça 12h, aqui na sua Rádio Facom! Apresentação: Cirilo Hamilton, quer dizer: Eric Luis Carvalho

Pé na Tábua, acelerando na informação!

Para ouvir acesse: www.radiofacom.ufba.br
Mais informações: www.radiofacom.blogspot.com

domingo, 25 de maio de 2008

Bahia: A primeira queda expõe velhas feridas

O Bahia que terminou o Baianão não tinha um time bom o suficiente para jogar a série B. Até ai nenhuma novidade. E a diretoria tratou de trazer o caminão de sempre (como sempre!) e pronto, tudo muito bom. O grande problema do time é evidente em campo.Faltam meias e principalmente atacantes. Ninguém cria e ninguém finaliza. Ontem contra o Santo André estreiaram os Brunos, Cazarini e Menheghel. Deprimentes. Uma dupla daquela que faz qualquer torcedor morrer de raiva. Mas deixemos de lado a precariedade do elenco tricolor e vamos ao jogo.

A partida começou bastante disputada, com lances perigosos para ambas as equipes logo nos primeiros instantes. Aos 15 minutos, Douglas, do Santo André desferiu um pontapé em Rivaldo e foi expulso pelo árbitro.

O Bahia aproveitou o momento e aumentou a pressão. Mas aos 41 minutos depois de uma cabeçada de Márcio Mexerica para o meio da área baiana, Marcelinho Carioca apenas completou. E assim terminou a primeira etapa.


Mal começou a segunda tempo e o zagueiro tricolor Rogério decidiu igualar a partida, mas em número de jogadores em campo. Ele desferiu uma cotovelada em Fernando e foi expulso.

Os 27 minutos, Rivaldo recebeu o segundo amarelo por reclamação e também foi para o chuveiro mais cedo.

Então, aos 35 minutos veio o golpe final para o Bahia. Maikon, que acabara de entrar, recebeu pela direita e bateu cruzado, sem chances para o goleiro Darci.

Na próxima rodada, o Bahia pode se recuperar em casa, contra o Barueri, no sábado (31/05), no Jóia da Princesa.

O primeiro triunfo e o Barradão começa a fazer efeito

Pouco mais de 12 mil pagantes estiverem ontem no Barradão para assistir o passeio rubro negro sobre o Figueirense. O Vitória dominou o jogo e perdeu inúmeras chances de fazer uma goleada monumental. Não que o 4 a 0 não tenha sido, mas pelo que criou o time rubro negro, cabia bem mais. Os gol foram marcados por Jackson, Dinei duas vezes e Ricardinho que ao lado de Marcelo Cordeiro foi um dos destaques do time. Com o triunfo o Vitória fica provisóriamente na 5ª colocação.

Dinei - estréia com dois gols

O time do Vitória aos poucos vai se acertando, e reforçando mais a defesa com certeza estará ao menos entre 10 primeiros. E o Barradão pode fazer diferença. Ontem foram apenas 12 mil pessoas, mas a tendência é que com o time fazendo uma boa campanha, o torcedor passe a frequentar mais o Manoel Barradas e ai o Leão terá um poderoso incentivo para rugir ainda mais forte pelas bandas baianas.

Confira os gols!


Mônaco: Hamilton vence e embola o campeonato


Mônaco e com chuva. Que corrida! Uma das melhores dos últimos anos. Massa manteve a ponta no começo da corrida e começou a abrir em relação à Hamilton que havia ultrapassado Raikkonem na largada. Por sinal coube ao "Ice Man" o título de barbeiro do fim de semana. Mas Felipe Massa fez uma boa corrida, não conseguiu a vitória graças ao talento de Hamilton e às trapalhadas da Ferrari, a mudança de estratategia no meio da corrida, enchendo o tanque do Felipe para tentar uma única parada foi de extremo mau gosto. E tirou Felipe da briga. O terceiro lugar ficou de bom tamanho e a distância para o Kimi agora é de apenas 1 ponto. Ou seja do Canadá em diante teremos um novo campeonato.


Ou seja no final Mônaco foi muito bom para Hamilton, que agora é líder com 38 pontos. E foi bom para Felipe, com a sensação de que poderia ter sido melhor, ele agora tem 34 pontos. Assim como foi muito bom para Robert Kubica que fez uma bela corrida a bordo da sua BMW e chegou aos 32 pontos, apenas 6 atrás do líder. Um campeonato fantástico do polônes. E foi bom também para Rubens Barrichello, que enfim marcou seus primeiros pontos em dois anos. Parabéns Rubinho!

Mônaco só não foi bom para Kimi Raikkonem que fez uma corrida pífia sem marcar pontos e abandonando-a, além de deixar o principado sem a liderança do campeonato e com Felipe Massa na cola. Apenas um ponto separa o atual campeão mundial do companheiro de equipe. Se for pra acreditar, essa é a hora. Pé na tábua Felipe! E que venha o Canadá!


A classificação da corrida:

E o campeonato ficou assim:

Maio de 2008: Senna venceu em Mônaco

Não estranhe. Não é daquele Senna que falo. É do outro. Do mais novo. De Bruno Senna, sobrinho de Ayrton. Bruno venceu na sexta-feira a prova da GP2 e levou o sobrenome Senna de volta ao pódio monegasco depois de exatos 15 anos. Foi justamente em 23 de maio, de 1993, que Ayrton venceu seu último GP de Mônaco, com a McLaren. Como é belo o destino. Com a vitória, o brasileiro assumiu a vice-liderança do campeonato.



Não gosto de comparações. Bruno nunca será Ayrton. Mas escolheu carregar o sobrenome e isso vai abrir portas é bem verdade, mas também vai pesar em muitos momentos. Bruno tem talento e já mostrou isso. Não é apenas um "Senna", é um bom piloto, tanto quanto Nico Rosberg, filho do lendário Keke, ou Damon, filho de Graham Hill, que assim como o pai, se tornou campeão na Fórmula 1. Jacques e Gilles Villeneuve e outros tantos são exemplos de que ser um herdeiro direto de um grande piloto não é impecilho.


Mas a conbrança virá. E para Bruno creio que maior. Ele pode chegar a F1 para representar um país orfão de títulos - quiça que Massa termine com esse jejum nesta temporada. Bruno representará um povo que aprendeu a gostar de F1 e aprendeu a ser campeão, mas que pouco a pouco foi ficando como coadjuvante. Sorte ao pequeno Senna, e que o capacete verde e amarelo como o do "Grande" possa trazer bons ventos, e que a comemoração que por muitos anos nos emocionou possa estar de volta logo logo ao mundo do F1 para alegria de todos os brasileiros e de todos os amantes da velocidade.

Na frente em Mônaco

O fim de semana começou com vitória de Bruno Senna na GP2, honrando a tradição da família no circuito do Principado. E neste sábado Felipe Massa foi brilhante e ficou com a pole. Caso ele saia da primeira curva com a liderança será um bom sinal. Tema da vitória em Mônaco? Não se ouve desde 93! Pé na tábua garoto!

* Amanhã tudo sobre a vitória de Bruno Senna na GP2 e tudo o que rolar na GP da categoria principal, além de um post especial sobre o "Pé Na Tábua". Até lá!


Confira o grid (clique para ampliar):

sábado, 24 de maio de 2008

Felicidade...

Desde que Washington marcou aquele gol aos 48 do segundo tempo e o Maracanã veio abaixo de emoção, que eu procurava palavras pra descrever aquele momento. O choro de Washington Coração Valente, o olhar no vazio de Renato Portaluppi Gaúcho e a felicidade que contagiou todos os amantes do futebol neste país - exceto os São Paulinos é verdade.


Mas hoje li no blog do Lédio um post fantástico escrito pelo jornalista Cal Gomes, chamado "Felicidade..." que era justamente o que eu gostaria de ter dito. Por que futebol não é guerra, violência, não é desejar mal ao outro. Futebol é compartilhar sentimentos. Iguais quando se trata do mesmo time. Diferentes se na noite anterior tivessemos sido adversários. Futebol se faz de paixão e de felicidade...

Reproduzo aqui o texto na íntegra. E no final, meu comentário no blog do Lédio sobre o texto.
Confiram depois o blog do Lédio e o do próprio Cal.


Felicidade…
por Lédio Carmona

Cal Gomes
http://www.mensagemnagarrafa.com.br/

Os ecos da heróica vitória do Fluminense acordaram esse vascaíno, que vos escreve, na manhã ensolarada do feriado de quinta-feira. O golpe da derrota do Vasco, também na noite anterior, já tinha sido assimilado…e já não me incomodava mais. Acordei feliz nessa bonita manhã de outono. Banho longo. Barba rápida… feita só de cima para baixo. Tomei em poucos goles um café puro, quente…e com muito açúcar. Tudo ao som da trilha sonora de ” O Gladiador”. 10 minutos depois já estava sentado no meu recanto predileto de Ipanema: Quiosque da Vieira Souto com a Teixeira de Mello. O relógio velho e desbotado no meu pulso ainda não marcava 9 horas…e a orla já estava colorida com dezenas, centenas, de camisas tricolores.

O sol preguiçoso caminhando de lado, me atingia o rosto e esquentava o frio agradável que essa estação nos oferece nessa parte do dia. Água de côco e um misto quente completaram meu café da manhã. Zuenir Ventura passou direto e reto pela pista em minha frente. Viu meu aceno e sorriu com o meu “Parabéns, Mestre!”. E continuou seu “trotar” com o rosto iluminado. Carlos Augusto Montenegro parou por alguns minutos…e também sorriu quando eu disse que ano que vem seria a vez do Botafogo na Libertadores, mas preferiu ser modesto e dizer que o Vasco ainda tinha chances…e que a partida com o Corinthians seria complicada. Coisas de botafoguense…

Aos poucos meus amigos começaram a chegar…um à um: Tonico, vestindo uma discreta camisa polo branca, estampando um pequeno escudo do Flu, foi logo me dizendo sorrindo: ” Cal…você acredita que meus três netos botafoguenses, vestidos com a camisa do Botafogo, assistiram o jogo do meu lado…e torceram muito pro meu tricolor?”. Em seguida chegaram Hélio Cipriano, o gáucho e colorado ,Léo Kielling, e o também gaúcho, Alexandre Garcia, que veio de Brasilia para gravar o Bom Dia Brasil. Durante quase duas horas, a conversa se desenrolou em cima da histórica vitória do Fluminense sobre o São Paulo. Todos estavam encantados. Quase não participei dela. Apenas ouvia e ficava acompanhando o desfile de pessoas sorridentes vestidas com os diversos modelos das camisas do clube de Álvaro Chaves: Laranjas, brancas, grenás, verdes…e a tradicional tricolor.

Um verdadeiro arco-íris pela orla ipanemense.
Nesse momento, comecei a pôr em prática minha mania de desenvolver filosofias simples e baratas. Aquelas que sempre nascem do nada nesses butecos das esquinas do Rio. Resolvi então, escrever o que pensei e mostrar para vocês…torcedores dos mais variados clubes do Brasil: Como é bom dividir a felicidade…e como é bom usufruir da felicidade alheia. Como nossa vida seria mais leve e bonita se todos pudessemos entender que tão importante que ser feliz, é permitir que os outros também sejam.

E que mesmo com nossas importantes rivalidades futebolísticas, devemos fazer força para respeitar e aplaudir a felicidade das conquistas dos adversários.
Só de imaginar a alegria que deve ter preenchido as almas e os corações de alguns amigos tricolores que tenho aqui no Jogo Aberto, como Ricardo Nunes, André Luiz, Luis Antonio, Olavo, Ant, Mundy, RG, Cid, Flucoelho …e dezenas de outros, também fiquei feliz. Fui “contaminado”. happy.jpgO torcedor são paulino deve entender que nenhum clube brasileiro sorriu e foi mais feliz no nosso futebol, nos últmos anos, do que o tricolor paulista.

Agora, deve aceitar, com fidalguia e respeito, que a felicidade devia mesmo seguir um pouco mais para outras bandas fora do Morumbi….para outros rostos e lábios.
Lá pelas 11:30 meu celular tocou. Atendi eufórico: - ” Fala, tricolor!”. A voz de meu amigo Alexandre, que tenho há 36 anos, carioca, mas residente em São Paulo, estava rouca e por isso ele simplificou: - ” Cal…jogo rápido…aonde vc está? Tadeu, também, veio de São Paulo para assistir aquele jogaço de ontem…está triste…vou pegar o cara no hotel e dar uma volta para mostrar nossa cidade bonita pra ele: Vamos nessa? Te pego aí no quiosque?”

Aceitei…e durante o resto da tarde, Alexandre dividiu sua felicidade comigo, com o meu irmão flamenguista Marcoz, com o são paulino Tadeu, e com a mulher dele…a corinthiana Viviane. Brindamos com chopp e caipirinha a nossa saúde, ao Rio…e a passagem do Fluminense para a semifinal da Libertadores da América.

Estou muito feliz em receber um pouco da felicidade dos tricolores…mas espero que em breve, como vascaíno, volte a dividir a minha própria com todos os outros torcedores.


Eric Luis Carvalho diz:

Perfeito Cal!
Como vascaino que tb sou, só tenho que assinar em baixo!
Lindo texto, lindo o maracanã daquela histórica quarta feira. Lindo o choro do Coração Valente e o olhar no vazio de Portaluppi…
Espero que a divisão da alegria dos vascainos possa aparecer logo e espero um dia poder reunir todos os meus amigos jornalistas pra bate papos tão bons quanto esse.
Por isso que as vezes chego a conclusão, o jornalismo é que nem o futebol….apaixonante!

abraços Lédio!



quinta-feira, 22 de maio de 2008

Quem se atreve a me dizer de que é feito o futebol?! Manchester Campeão da Europa!




Que seria um grande jogo ningúem tinha dúvidas, mas não dava pra imaginar que seria da forma que foi. Um jogo e tanto. No primeiro tempo o Manchester dominou, Cristiano Ronaldo, não foi 100% mas mostrou porque é o melhor do mundo. Na primeira boa chance que teve marcou, belo toque de cabeça no fundo das redes de Cech. E ai os Diabos Vermelhos abusaram de perder gols. O Manchester foi infinitamente superior, mas não matou o jogo. Peter Cech fez duas brilhantes defesas, segurando os Reds, que foram duramente castigados. Após um bate rebate, Lampard apareceu na cara de Van der Sar e empatou. Uma injustiça tremenda diante do que foi a primeira etapa.

Mas ai veio o segundo tempo. Outro jogo. O Chelsea jogou e muito, enquanto o Manchester assistia. Lampard deu um show de bola. Makelele brilhante até ser substituido. O Chelsea mereceu a vitória pelo segundo tempo que fez. Foram duas bolas na trave e muita pressão. Mas o gol que parecia cada vez mais maduro, não veio.

Vale dizer também que o jogo foi bastante nervoso. Violento até demais para uma final de Champeons League.

Impossível era também escolher um dos times e dizer pelos 90 minutos esse merece o título. Foi um jogo de dois gigantes. Empolgante e apreesivo de se ver. Na prorrogação já se tinha em campo Giggs pelo Manchester e Anelka pelos Blues. Drogba após um tapa mo rosto de um adversário foi expulso. E Anderson e Beletti sairam da reserva, do time de Manchester e do de Londres, respectivamente para cobrar penalidades.

E assim elas vieram. Após 90 minutos de um angustiante 1 a 1 e mais 30 de prorrogação, os pênaltis decidiriam tudo. Pelo nível dos jogadores era impossível prever o que aconteceria, mas quando Cristiano Ronaldo pegou na bola, a mística do grande craque mas que falha na hora H, se materializou. Foi Zico em 86, foi Baggio em 94. Cech foi buscar, um pênalti batido com muita "pirotecnia".O melhor do mundo seria o causador do caos. Que injusto é o futebol!

Mas, quis o destino que o último pênalti do Chelsea, o do título fosse cobrado por Jonh Terry, que jogou brilhantemente bem, anulando os ataques vermelhos quase sempre. Mas que o destino também, que a chuva e o gramado molhado se aliassem à pressão e Terry escorregou na hora do chute. A bola beijou caprichosamente a trave e saiu.Que injusto é o futebol!

Coube ao francês Anelka ser o algoz. Batendo o segundo pênalti da série de cobranças alternadas, para a defesa de Van der Sar. Pronto. A Europa é vermelha! E o futebol apesar de injusto e surpeendente é muito mais do que apaixonante!

domingo, 18 de maio de 2008

Longe de casa mas sem derrota

Bahia e Vitória não perderam na segunda rodada do Brasileirão pelas séries B e A, respectivamente. Essa já um boa afirmação, mas melhor ainda é saber que uma dessas "não derrotas", veio com uma vitória, bem verdade que conquistada no sacrifício. O Bahia jogou bem no primeiro tempo e marcou com Fausto. No segundo tempo o América cresceu no jogo e por pouco não conseguiu o empate. Na derrocada safra de atacantes, mais ridícula dos últimos tempos o Bahia segue. E Comelli insistindo em por Reinaldo Aleluia pra jogar. Juca e Pantico começaram jogando.

A coisa tá feia de atacantes. Que os Brunos (Cazarine e Meneghel) resolvam, porque caso contrário...
Solução mesmo seria Alex Dias, que confirmou ter feito contato com a direção do Bahia, mas disse esperar ainda por propostas vindas da séria A.
Aqui pra nós, pagar 60 mil a Alex não seria nada demais, e ainda mandando embora Aleluia e companhia limitada, grana é o que não vai faltar.
Confira o gol tricolor:


E na Ilha do Retiro, o Vitória segurou o Leão Pernambucano. O a O. Na lógica de vencer em casa e arrancar uns pontinhos fora, não foi nada mal para o Vitória, que ainda teve um gol - ao que me parece - mal anulado.

Confira o lance entre outros do jogo entre os Leões nordestinos:


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Mudando de assusto...
"Jorge Amado hoje no céu era só alegria, foi rever Zélia e comer acarajé da Dinha!"
Um homenagem do Receptáculo a Dinha, que por vezes recebeu seus clientes nas mais diversas comemorações em Salvador, da vitória de Wagner aos triunfos de Bahia e Vitória, a praça da Dinha virou referência.
E a Zélia que hoje partiu para o encontro com Jorge. Um exemplo bem vivido de uma grande "anarquista, graças a deus!"

domingo, 11 de maio de 2008

O Rei da Turquia

Prost foi o rei do Rio, Senna e Schumacher foram os reis de Mônaco, e agora Felipe Massa entra para o hall desses grandes nomes, como o rei da Turquia. Em três anos, são três poles e três vitórias. O local da primeira vitória de Felipe na F1 vai se tornando sagrado, especial para o brasileiro.

Neste domingo de Dia das Mães, Felipe mostrou acima de tudo que os erros e desacertos do início da temporada não foram em vão. Hoje na Turquia, lhe sobrou maturidade.


Ele largou na frente e manteve a posição sempre com Hamilton vindo no embalo, até a primeira parada nos boxes, depois na 24ª volta com um rendimento melhor após o pit, e com um carro mais leve, Hamilton fez uma bonita ultrapassagem sobre Felipe, que na eminência de um choque, recolheu o carro.


Mas Felipe foi competente o suficiente para esperar as outras paradas, ele voltou mais uma vez aos boxes, e Hamilton mais duas, a última dela quando faltavam apenas 15 voltas, e Felipe reassumiu a ponta. Hamilton ainda voltou na frente de Raikkonem, tirando dois preciosos pontos do finlandês na disputa direta com Felipe.


E assim terminou o GP da Turquia, o vermelho da bandeira turca predominou com a Ferrari e o verde e amarelo brilhou no alto do pódio. Agora é Mônaco, e que a majestade de Senna inspire Massa, agora mais do que nunca na briga pelo campeonato. Algo que me diz que desta vez dá!





Cenas do Fim de Semana: Rubinho quebra o recorde de maior número de GPs disputados, 257. Parabéns Barrichello! Por tudo que já fez ao automobilismo mundial, ele merece.




Fisichella voa pra cima de Nakajima logo após a largada. Que foto! Pena que a AP não divulgou o nome do autor da obra-prima!

Começou de novo

17 dias após minha última aparaição pelo Receptáculo, voltei!
O que falatou foi tempo. Nesse longo perído muita coisa aconteceu. Libertadores, Liga dos Campeões, Copa do Brasil, Final dos Estaduais, começo do Brasileirão, F1 e por ai vai.

Fiz no útimo domingo a cobertura oficial de meu primeiro jogo como "repórter". Foi divertido. Escrevi até um textinho falando do que rolou. Eis ai:



Campeões no campo e na vida

Um título decidido em número de gols marcados e no caráter

Ontem, 5 de maio de 2008, no estádio Armando Oliveira em Camaçari, fiz minha primeira cobertura jornalística esportiva. Lá embaixo no campo, ao lado de toda imprensa esportiva baiana. Foi estranho, desde a tragédia da Fonte Nova eu não voltava a um estádio. Há 16 anos freqüentando estádios sempre estive na arquibancada, vibrando, gritando, desta vez eu estava lá, no gramado. Consegui agir imparcialmente até os 45 do segundo tempo, com o quinto gol do Bahia, o instinto foi mais forte, pulei, como se na arquibancada. Espero no futuro adquirir a necessária isenção jornalística para cobrir futebol. A mesma que falta a boa parte da imprensa baiana. O certo é que o quinto gol não veio e o taça ficou no Barradão com o Vitória Campeão.





- Matéria sobre a conquista rubro negra, por João Eça, do Itapoan Online:

O Vitória conquistou o Campeonato Baiano 2008 após vencer o time do Itabuna, pelo placar de 5 x 1, na tarde deste domingo (04/05), no Estádio Barradão. O rubro-negro baiano se sagrou campeão por levar vantagem no critério de gols pró, pois terminou a competição empatado com o Bahia no número de pontos, no número de vitórias e também no saldo de gols.

Até o apito final dos dois jogos, permaneceu a indefinição sobre quem levaria a taça do Baianão. Os atletas do Vitória somente comemoraram o bi-campeonato após a confirmação do fim do jogo entre Bahia x Vitória da Conquista. O Bahia vencia por 5 x 0 e caso marcasse mais um gol levantaria o caneco.



Fotos de minha autoria.