sábado, 21 de agosto de 2010

O Bahia e seus fantasmas

O atacante <span class=

Em muitos momentos, a história recente de insucessos e decepções parece pesar sobre os “ombros” do Bahia. É como se a todo instante, o clube tivesse que lutar contra seus medos. E nesta história de enfrentar os fantasmas, nenhum adversário é tão assustador quanto o Brasiliense. Na última vez em que o time baiano chegou perto de voltar à Série A, de onde está longe desde 2003, há 7 anos, perdeu para o time candango na última rodada do quadrangular final da série B. Por mais que o tempo passe, aquele sábado ensolarado e de lágrimas na Fonte Nova continua a doer, como um leite derramado sempre com mais alguma gota a oferecer. Após mais um insucesso diante do Brasiliense, desta vez em Pituaçu, o Bahia mais uma vez esteve diante de seus traumas, e não só o time do planalto central.

O time que empatou a partida nos últimos minutos e após uma falha do goleiro Eduardo, foi o retrato de um Bahia dos últimos anos, sem brilho. Assim como em outras ocasiões, não faltou vontade de vencer, mas faltaram peças que levassem à vitória. Apesar da desconfiança e dos já presentes gritos de “burro”, Márcio Araújo, que ainda nem esquentou seu lugar no banco de reservas, pouca (quase nenhuma) culpa tem.

Por outro lado, é preciso urgência nas ações. O time precisa de um padrão de jogo, em muitos momentos parecia um bando em campo. A zaga que outrora sempre passou muita confiança, agora assusta. O camisa 10 com salário de série A pouco faz e o goleador mostra que o faro já não é o mesmo. Os gesto obscenos e irresponsáveis do meia Rogerinho em direção à torcida e o protesto desta contra a atual diretoria, só trouxeram de volta à tona os velhos medos, fantasmas, problemas. A maré de equívocos do Bahia não é nova, e começa bem longe dos gramados, mas é preciso enfrentar a tormenta, afinal não há medo que resista a um bom divã.


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