quarta-feira, 18 de abril de 2007

Essa tal da Retomada

Ocorreu hoje na Faculdade Jorge Amado um evento voltado para as novas perspectivas do cinema baiano, além de exibições de peliculas baianas e discussões acerca de "O pai ó".

Acompanhei o evento, no período da manhã. E na mesa que discutiu as novas perspectivas do cinema baiano, estavam presentes a diretora do Dimas, Sofia Frederico(e diretora do curta exibido no evento, Cega Seca.) e Pedro Léo, ganhador do prêmio Brasken 2005 de roteiro para curta-metragem (seu filme chamado "E ai?" também foi exibido"). Completou a mesa o ator Caco Monteiro (que exibiu seu curta metragem "Que merda que sou eu" - e que pode ser visto aqui mesmo no Receptáculo, logo abaixo.)

A ausência sentida foi a do crítica de cinema e professor da Facom, André Setaro (cujo blog pode ser acessado através do link "Mestre A. Setaro" na coluna "Outras Vozes" nesse blog).

Pedro Léo, e Sófia fizeram comentários acerca de suas criações e debateram, mesmo que numa baixa intensidade, as perspectivas do cinema baiano. Caco que além de ator consagrado no teatro baiano, agora também estudando cinema, começa a fazer um trabalho voltado para o audiovisual. Ele atualmente dirige a Bahia Cinema, empresa segundo o que entendi que pertence ao IRDEB, mas não deixou de alfinetar a produção de O paiÓ, para ele eh lamentável a forma com que o estereotipo baiano é vendido.

Declarações a parte, o filme de Caco aqui esta para ser conferido. Ao fim do debate da manhã este que vos escreve foi entrevistado pela jornalista Vivianne Moraes, que requisitou a este uma analise do evento. A analise "narcisista em relação ao cinema baiano" foi captada pela jornalista ruiva e rouca.

Ao fim do dia, na mostra de cinema nacional conferi na Sala Alexandre Robatto dois bons filmes nacionais, "Quase Irmãos" de Lúcia Murat e "O Ano em que meus pais saíram de férias" de Cao Hamburger.

Em breve aqui resenhas dos dois filmes.

"Essa merda que sou eu"

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