quinta-feira, 19 de abril de 2007

Eu gosto é do estrago!

Cá estava eu me queixando em uma comunidada orkutiana, da vida de bohêmio, em shows e festas. Era 30 de novembro de 2006, e uma morena de cabelos lisos e blusa branca escreve-me:
" Eii!!
Vi na comu de LH tu falando de um show de Arnaldo...
pode me passar as informações? =]"


Pronto nascia ai uma relação de amizade,carinho, e compartilhamento de momentos "êla minha poha!!"
Era engraçado como no primeiro encontro já eramos intimos; "aprovoite que vcs já são intimos e façam algo com irreverência"(by Matheus Feitoza, a testemunha.); intimidade, engraçado, engraçado como ela mesma escreveu menos de um mês após nos conhecermos, como o mesmo adjetivo repetido duas vezes a pouco.



"Engraçado como uma simples informação pode gerar elos, hein?
O que seria da gente sem Arnaldo Antunes?
O que seria de mim sem seus scraps fofos de quase todo dia? Das minhas quintas sem o Conspiração? sem ouvir os 1000 beijos especiais? Me divirto com as piadas sem graça e os momentos bêbados de seus amigos...
E o que seria e vc sem o meu "até segunda" e sem a as minhas tiradas bobocas?"

É verdade, o que seria de mim, sem os procupantes "será que ela respondeu meus scraps?", "será?!"
Enfim,música, perfil e zilhões de scraps se passaram e exatos 140 dias após nosso 1° encontro, lá estavamos nós, em carne e osso.
Eu acho que não teria capacidade de escrever da forma melhor do que como a própria escreveu, deixando apenas a ressalva de que para mim, ele tanto serve para ser jornalista, que será uma das grandes que esse país, quiçá o planeta já viu. Compro fichas nela.



Foi assim
Eu por ViviaNNe de Moraes.

"Logo ao adentrar o auditório Zélia Gattai, avistei de longe uma de suas amigas, que já conhecia de tanto ver em fotos do orkut. Não foi difícil achá-la. Logo ao lado, umas madeixas ruivas se destacam entre os estudantes. Era ela, não havia dúvidas.

Em uma jogada de mestre, sentei-me estrategicamente na fileira da frente, ao seu lado.
Fim do primeiro ciclo de palestras. Aplausos lá na frente. Sorrisos lá atrás.

Não precisava de maiores apresentações, já nos conhecíamos de longas datas.
E saímos do auditório conversando, ela reclamando de que toda quarta-feira ela ficava rouca, justamente quando tinha que fazer matérias, reportagens ou entrevistas para a aula de Rádio. E por sinal foi assim, que marcamos que ela me faria algumas perguntas para o trabalho.

Entrevistadora e entrevistado posicionados, gravador em mãos, ela aperta o REC e... ri, ri descontroladamente. De vergonha, de nervoso. Diz que ainda não está preparada. Tentamos de novo e... novas risadas.

..Ela repete que não serve pra ser jornalista, ainda mais de rádio. Meu colega que assistia tudo manda aproveitarmos a intimidade que possuímos e fazer uma coisa com irreverência. Ela comenta sobre o 'conspiração pílula'. Já é uma conspiradora nata. Ainda por cima acertou falar receptáculo.

E enfim, conseguimos. Ela se embola, eu falo coisas que me arrependeria depois. Mas foi, entrevista pronta. Ela tá feliz que acabou dando certo. E eu estou feliz por ver aquela baixinha (e por mais que ela diga que não, baixinha sim) sentindo-se realizada.

Nos despedimos. Ela foi encontrar as amigas que vão proporcionar uma cara melhor, literalmente, ao jornalismo. E eu, em clima de cinema por causa das palestras, fui conferir duas produções brasileiras.

Cheguei em casa e já havia scraps dela pra responder. Voltamos à rotina."

Êla minha poha!

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