sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Ao 71 anos uma das maiores vozes do mundo morre na Italia.




ROMA (AFP) -- Luciano Pavarotti, considerado por muitos o maior tenor de sua geração, morreu nesta quinta-feira, em sua cidade natal Módena, aos 71 anos, após luta contra um câncer de pâncreas desde 2006 quando fora submetido a uma cirurgia.

O cantor morreu ao amanhecer, por volta das 05h00 locais (03h00 GMT), em sua casa, segundo a rede de televisão italiana RAI, que reproduziu informações do empresário do artista, Terri Robson.

A notícia se espalhou rapidamente e a Polícia teve de cercar a casa de Pavarotti para que a família pudesse manter a intimidade, já que era grande o número de fãs no local.

Desde a noite de quarta-feira os meios de comunicação italianos apontavam para uma brusca piora no estado de saúde de Pavarotti, que havia sido hospitalizado em agosto com forte febre e princípio de pneumonia.

No entanto, no dia 25 do mesmo mês, foi liberado pelos médicos para terminar a recuperação em casa. O tenor não foi mais visto em público desde sua cirurgia em 2006.

No início do verão, durante uma cerimônia em sua homenagem, na ilha de Ischia, perto de Nápoles (sul), a mulher de Pavarotti garantiu que ele estava bem e preparava um novo disco.

Nascido em 12 de outubro de 1935, Pavarotti cantou no mundo inteiro, do Teatro Scala de Milão ao Metropolitan Opera de Nova York, passando pela Torre Eiffel e a Praça Vermelha, sem esquecer da Cidade Proibida, adaptando-se a todos os públicos e variando seu estilo, ao cantar, por exemplo, com Sting ou Mariah Carey, para defender causas humanitárias.

Pai de quatro filhas e avô, ele se casou pela segunda vez em dezembro de 2003 com sua ex-secretária Nicoletta Mantovani, pelo menos 30 anos mais nova.


Pavarotti e Jovanotti no "Children of Bosnia" em 1995.

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