Resultado do Maracanã, Mengo 3 a 1.
Pela Sulamericana eu deixo a cargo de Lédio Carmona, o jogo do Vasco: Difícil encontrar alguma partida na qual quem ganha e quem perde sai no lucro. Ontem, em São Januário, tivemos um exemplar. O Vasco, com São Januário com apenas 875 pagantes, derrotou o Atlético Paranaense por 2 a 0, dois gols de Marcelinho. Foi bom para o Vasco, que segue na Sul-Americana, competição que, acredito, São Paulo, Botafogo, Vasco e Goiás têm condições de ganhar, mesmo com a concorrência de Boca, River e dos mexicanos. Vale grana, amigos. Mais de US$ 1 milhão para quem levantar o caneco. É importante também para abrir portas para o mercado internacional. E, numa boa, para o Furacão foi ótimo, porque agora o time só se preocupará com o Brasileiro, onde a corda aperta de jeito o seu pescoço. Ficou bom para todos.
e o do Botafogo: Foi um jogo meio chato, meio sem graça, sem, aparentemente, grandes assuntos. Mas a vitória de 2 a 1 sobre o Corinthians pode ter valor mais do que simbólico para o Botafogo. O time conseguiu vencer mais uma vez, algo que já começava a virar drama, recupera a confiança num momento crucial do Campeonato Brasileiro, segue com boas chances na Sul-Americana, fará um ótimo confronto internacional contra o River Plate, viu Dodô marcar o segundo gol (Lúcio Flávio fez o primeiro, com Finazzi empatando) e agora parece ter a chance para a virada. A hora é essa. Quanto ao Corinthians, diante do caos no Parque São Jorge e da situação até que quase confortável no Brasileirão, nada pode ser pior do que já está.
Já nos EUA o Brasil de Dunga voltou a jogar bem, nada de fenomenal, mas viu-se que temos um bom time ao menos para chegarmos à copa sem preocupações. Ronaldinho Gaúcho voltou a ser fundamental e no que parecia uma tentativa incansável de queimar minha lingua, fez passes e jogadas geniais, daquele tipo que nos acostumamos a vê-lo fazendo nos bons tempos de Barça e de Canarinha. O jogo terminou 3 a 1, de virada. Com gols de Kléber, Kaká e Afonso. Cacho marcou para o México.
Na noite em que o sono tentou interromper a empreitada futebolística tivemos a certeza de que temos uma base. Por mim Júlio César seria o titular, acho difícil que Dunga tire Doni tão cedo devido a seu "agradecimento" pelo que fez (e não fez) o goleiro da Roma na Copa América. Gosto muito de Daniel Alves, como alguém que o viu sair da base e começar no profissional de muito perto creio que sou suspeito pra falar do ex-jogador do Bahia. Maicon não me empolga mas creio que seja o número 1, ou melhor número 2 de Dunga. Temos zaga, Juan(que não jogou ontem) e Lúcio foram uma das melhores coisas que nos sobraram da fatídica copa da Alemanha. Na esquerda segue a saga, não me empolgo com Kléber, mas prefiro ve-lo com a 6 do que ver Gilberto, esse nem reserva seria no meu time. No meio Gilberto Silva e Mineiro passam confiança. Kaká e Ronaldinho fazem com que tenhamos esperança no futebol moleque, e vencedor do qual nos acostumamos. No ataque vejo com bons olhos Robinho, mas não enxergo um camisa 9. Com Love e Afonso não dá. Esse último que marcou ontem seu primeiro gol pela seleção. Do jeito que tá acho melhor continuarmos com o nosso camisa 9 de mais de uma década, Ronaldo Nazário. Por hora não vejo ninguém melhor que ele. É preciso alguém de porte, cadê o Adriano?! Agora é só Dunga achar uma daquelas camisas bonitinhas e pronto, vamos as eliminatórias!
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