sexta-feira, 31 de julho de 2009
Tsunami na Ressacada
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Alegria de pobre dura pouco...
Enquanto isso a direção segue contratando e quando os reforços anunciados realmente chegam em Salvador, já que a nova moda no Bahia é anunciar reforço que não vem, se mostram jogadores de um nível técnico pífio e que sempre chegam recebendo já no aeroporto a camisa de titular. Hoje Joãozinho e Joelson foram dispensados. Adriano Pimenta e Lucas Silva anunciados no pacotão do bonde andando não vem mais. O meia Juliano ex-Náutico e Fluminense e o atacante Jael, que em janeiro foi anunciado mas nem chegou já que preferiu o Cruzeiro, chegaram. Já não tenho esperança, mas o equilíbrio com que a série B vai se desenrolando, não será tanta surpresa se esse time chegar a algum lugar, eu duvido muito, mas é futebol, a velha caixa de surpresas, só espero que não seja para o torcedor tricolor uma verdadeira caixa de Pandora.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Vumbora Massa!
Pra quem tantas alegrias deu a este espaço nada mais justo do que sinceros desejos de força e uma boa e rápida recuperação. Estamos juntos. Forza_Felipe!
Arte/homenagem: Mantovani
O Leão também voltou!
Concordo com o Lédio, honestamente não creio que o Leão tem grupo pra se manter, mas como disse neste mesmo post o Dom Carmona, o campeonato está nivelado por baixo. Logo, as surpresas não seriam tão surpresas assim e quem não cansa de jogar de jogar com nome que trate de acordar. Mas, se o "azarão" do ano for mesmo o rubronegro baiano, o futebol baiano é quem mais agradece!
domingo, 26 de julho de 2009
E ainda dizem que torcedor não ganha jogo...
No segundo tempo enfim o jogo tomou cara de clássico de série A, como é. O Vasco abriu o placar nos minutos iniciais da etapa final, com Alex Teixeira e dominou o jogo. O Bahia mostrava as mesmas falhas de sempre, apesar de uma melhora no meio campo com a presença do bom passe de Leo Medeiros, porém Ananias seguia a queimar as chances que lhe são dadas e não produzia nada. Aos 20 minutos, o capitão Nem, empatou após cobrança de escanteio de Leo Medeiros. A comemoração de Nem, mostrava o retrato do jogo, se a técnica vascaina era evidente, a raça e a entrega tricolor deveria fazer a diferença. A torcida merecia. E ela foi responsável por empurrar o time pra cima do Vasco. O time de Comelli cresceu e em um contra golpe rápido, Reinaldo Alagoano chutou e Fernando Prass salvou, no rebote por muito pouco Nadson não empurrou para o fundo das redes, a zaga vascaína salvou na hora h. O Bahia já jogava com um homem a menos, após expulsão de Leandro e o Vasco havia perdido uma chance clara com Adriano que passou pelo goleiro tricolor Marcelo e chutou para Evaldo - ele mesmo! - salvar em cima da linha.
O Vasco de Dorival Júnior deixou Salvador com a impressão de que com certeza será um dos 4 da série B que em 2010 estarão na elite do futebol nacional, mas é preciso "bola na caixinha." Já o Bahia mostrou que raça e vontade não faltam, porém é preciso mais qualidade técnica. A vitoria deve sim ser comemorada, principalmente porque agora o G4 está a apenas 4 pontos e diante do Juventude o time tem a chance de enfim emplacar três vitórias consecutivas. O jogo será na terça às 21h50, horário ruim pela falta de transporte ao fim do jogo, mas alguém duvida da força desta torcida?
Interessante o comentário do Zé, do Blog do Bahia no GE.com sobre a festa da torcida: "Mas o jogo de ontem mostrou uma coisa ainda mais importante: a torcida do Bahia é foda. Não sabe protestar, não consegue se organizar para fazer valer seus direitos, gosta de ser enganada, mas faz uma festa bonita da zorra." - A mais pura verdade, boa Zé!
Emocionante ouvir o canto de "meu tricolor voltou" ecoar em Pituaçu, assim como ver nas cadeiras do monumental dois grandes ídolos e vascaínos, um da música brasileira, Luiz Melodia e outro do futebol mundial - o maior de todos atletas cruzmaltinos - o presidente Roberto Dinamite que elogiou bastante o lindo e moderno estádio de Pituaçu.
Para alguém de coração dividido o jogo foi tenso, emocionante, inesquecível. Ao longo da semana contarei em dois textos a aventura de ver o clássico pelo lado vascaíno e pelo lado tricolor. Mas terça já tem jogo! A série B, assim como o sentimento, não para!
Fotos: Edição impressa do Correio*
sexta-feira, 24 de julho de 2009
"Fico satisfeito quando perco desta forma (jogando bom futebol)"
Campeão paulista e da Copa do Brasil no primeiro semestre, o Corinthians caminha forte em busca da Tríplice Coroa. Na noite desta quinta-feira, no estádio do Pacaembu, a equipe alvinegra venceu por 2 a 1 uma partida complicada contra o Vitória e subiu, pela primeira vez na competição, para o G-4. Dentinho e Jean fizeram os gols dos donos da casa, e Apodi diminuiu para os visitantes.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
O pacotão do bonde andando...
Diante do líder caiu o 100%
Sinceramente, pra mim foram dois pontos perdidos para o Vitória. O time de Celso Roth é muito bem arrumado taticamente mas tecnicamente pra mim fica devendo e isso será decisivo no final do campeonato, quando creio que o Gallo estará no grupo dos garantidos na Sulamericana mas sem chances de Libertadores. E isso se viu no Barradão.
sábado, 18 de julho de 2009
Até que enfim ou Quem foi naninha...
A Campinense não tem nada e nada é nada mesmo. Para se ter uma idéia, um dos atacantes da Campinense era Edmundo, que marcou em 1996 um gol pelo Bahia na vitória de 1x0 contra o Flamengo na Gávea e salvou o Bahia do rebaixamento no Brasileirão daquele ano ou seja, 12 anos depois, o jogador que nunca foi nenhum craque artilheiro ou matador segue emprestando seus serviços ao medíocre Campinense. Enfim, o Bahia não fez uma grande partida, mas o importante no momento foram os três pontos. Só não dá pra imaginar que esse time repita o mesmo fraco futebol diante do Vasco no próximo sábado em Pituaçu.
Individualmente o time não teve muitos destaques. Marcelo que vem fazendo, como poucos, bem o seu trabalho, falhou no gol do Campinense, mas esteve bem no restante do jogo e tem créditos na casa. Marcos voltou a jogar bem na lateral direita e foi autor do gol da vitória. Ainda a se destacar o ataque, que se não tem talento e capacidade que acreditamos ser a necessária, ao menos mostram sempre muita disposição e assim foram Beto e Reinaldo Alagoano, autor de um dos gols. Destaque também para o retorno de Leo Medeiros que enfim voltou a campo. Independente do motivo do afastamento - que ainda não foi explicado e só então podemos emitir opinião - creio que o clube não pode ser punido com o afastamento de um jogador que é inifinitamente superior aos demais da mesma posição.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
É a solução?
PS: Se público zero desse resultado, o que tinha de time jogando em desertos travestidos de estádios sendo campeão do mundo...
quarta-feira, 15 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Um Vitória maiúsculo
Enquanto isso Apodi passeava pela avenida que era o lado esquerdo da defesa santista – por sinal com todo respeito à diretoria santista, tirar Fabiano Eller de um grupo que tem Fabão e Domingos é um grande erro. O time de Carpegiani abusava de perder gols e sofreu o primeiro aos 47 com Kléber Pereira cobrando pênalti. A esta altura o Barradão já era uma grande festa, ao som do já tradicional VI-TÓ-RIA! VI-TÓ-RIA!. Por sinal, como é bom ver o torcedor no Barradão, neste domingo foram 18.899 vozes rubronegras empurrando o time.
O que mais me chamou atenção ao final da etapa inicial foi a entrevista de Leandro Domingues, pagando geral pelo gol sofrido. “Ta ganhando e ai todo mundo que fazer gol? Não é assim, tem que ter tranquilidade, pra não acontecer isso ai” disse Leandro mostrando um futebol e uma maturidade que há tempos gostaríamos de ver.
O Santos voltou melhor para o segundo tempo, levando em conta a natural tirada de pé do Vitória. Paulo Henrique diminuiu aos 15 de cabeça. Mas o maestro fez o quinto aos 27 de pênalti e aos 33 o “vovô Jackson”, como é chamado pelo grupo fez o seu, selando a goleada histórica, que pode custar justamente o emprego do responsável pro lançar muitos destes meninos da base rubronegra, Vagner Mancini. Coisas do futebol. O certo é que o Vitória ainda voltou a abusar de perder chances, ou seja, poderia ter deixado o Barradão, com 7 ou 8 sem dificuldades.
Por fim, Roger que na definição do jornalista Gustavo Poli é “um caneleiro que tem a incrível capacidade de fazer gol quando erra o chute” ou seja, o Vitória não precisa de um craque lá na frente – e Roger não é, assim como Neto Baiano também não era – só precisa de alguém que saiba colocar a bola pra dentro e Roger parece ter encontrado o caminho.
O Leão chama os olhos do Brasil pra si e parece que não vai se acanhar com a responsabilidade. O time hoje é terceiro com 19 pontos. Na próxima rodada pega o penúltimo Náutico, nesta quinta-feira (16/07) às 21h nos Aflitos.
sábado, 11 de julho de 2009
"Longe do meu domínio, cê vai de mal a pior..."
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Bem vindo de volta, professor Comelli
A Comelli os votos de sorte e sucesso, pois com o elenco que ele terá em mãos, vai precisar de bastante.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Com a palavra, Alexandre Gallo:
Nestes 7 meses de trabalho a frente da comissão técnica do Esquadrão de Aço, aprendi a gostar e admirar a grande torcida e sentir de perto a força de um time de massa que merece um lugar de destaque no futebol brasileiro.
Aprendi também a conhecer um pouco de um povo alegre, receptivo e que sempre me tratou com muito respeito. Além disso, não posso deixar de exaltar a admiração minha e de minha família por esta cidade que realmente nos encantou.
Quero enfatizar que, nestes 7 meses de trabalho, a tentativa foi sempre fazer o melhor.
Mesmo com a montagem de um elenco novo, realizei 39 jogos com 21 vitórias, 10 empates e 08 derrotas, que resulta em um aproveitamento de 62,39% o que entendo, é um ótimo trabalho.
Gostaria também de agradecer os amigos da imprensa e, principalmente, ao presidente Marcelo Guimarães Filho que, com certeza, vai marcar positivamente o futuro do E.C.Bahia. Um agradecimento especial a Paulo Carneiro pelo convite e credibilidade em meu trabalho.
Alexandre Gallo
O profissionalismo, a ética e a boa educação de Gallo foram características marcantes desta sua passagem pelo tricolor. Infelizmente não obteve aqui os esperados resultados, mas que consiga em outro clube, pois sob o meu ponto de vista além de sério e trabalhador é competente. E que o também Bahia siga seu rumo.
Conforme o programado, caiu!
Outros dois nomes cogitados foram o de Antônio Lopes e de Geninho, este que parece ter a preferência da torcida e diretoria. No meu ponto de vista, é Geninho o mais qualificado de todos e deveria, com todo respeito ao demais (até por uma questão ética, uma vez que os outros dois estão empregados - mas se existe falta de ética entre treinadores, não dá pra cobrar dos cartolas), ter sido a primeira opção - se é que os outros contatos realmente aconteceram. Enquanto o novo comandante não chega o time deve ficar sobre o comando do auxiliar Cláudio Grillo.
Contudo, caso estes jogadores que estão ai passem a fazer sob o comando do novo treinador um trabalho digno da grandeza do Bahia e o coloquem na primeira divisão, escreverei aqui com prazer que estava errado sobre eles e que Gallo sim não é um profissional de qualidade. Além de escrever sobre o poder milagroso deste novo profissional acompanhado do dossiê "Derrubamos Gallo".
Então, que a diretoria coloque a mão na massa, mas não me apareça nos próximos dias apenas com um treinador meia boca. A força do Bahia exige um treinador competente e um pacote - mínimo que seja- com atletas de qualidade. Favor não esquecer de fazer zarpar do Fazendão, a barca da dispensa, que deve seguir repleta de mediocridade.
PS: Acabo de ler no Atarde Online que o salário de R$250 mil de Geninho deve jogar contra a sua vinda ao tricolor. Também fui informado de algo que não tinha conhecimentou ou não me recordava, Geninho treinou o Bahia no primeiro rebaixamento do clube em 97.
PS: Antônio Lopes com seus R$ 60 mil mensais torna-se um nome forte.
domingo, 5 de julho de 2009
Dentro do script
Segue um resumo da ópera feito por meu amigo Alan Botelho para o Itapoan Online:
sábado, 4 de julho de 2009
Crucifica-o
Horas depois do fim do jogo, as notícias já davam como certa a queda de Gallo. Continuo com a opinião de que não era dele a culpa, porém depois da partida de ontem, tive a exata certeza de que para o bem tanto do Bahia quanto do treinador, que se mostrou um profissional ético e de muito caráter, o melhor caminho seria mesmo a separação. Não há mais clima, alguns jogadores do elenco se mostram insatisfeitos, o time não rende e jogadores trazidos com a confiança do treinador deveriam ser proibidos de jogar pelada de condomínio para que não maltratem a bola.
Enfim, o melhor para Gallo é seguir seu caminho e para o Bahia, além de contratar um treinador de peso, especialista nesse tipo de competição e com apetidão para millagres, contratar e contratar. Afinal a culpa de dez mil chutes errados e outros dez mil erros de passes não pode ser atribuida a Gallo. Falta qualidade. Qua-li-da-de. O certo é que como queriam muitos, Gallo errou e a voz da massa gritou: Crucifica-o!