sábado, 15 de agosto de 2009

Progresso, mas ainda sem sucesso

Quem vê o Bahia de Sérgio Guedes depois de oito meses de temporada e dois outros treinadores, percebe de cara a mudança. O Bahia mudou seu posicionamento em campo, é notório que taticamente o Bahia de Sérgio é o melhor do ano, porém, o elenco apesar da chegada de muitos reforços, ainda é fraco tecnicamente.

Hoje diante do Guarani de Vadão, no Brinco de Ouro, o tricolor fez uma boa partida. O jogo foi equilibrado, o Bugre bem montado por Oswaldo Alvarez mostrava um ligeira superioridade em campo, uma vez que conta com um time mais equilibrado. O Bahia com cinco modificações em relação ao time que empatou em casa com a Ponte Preta, sentia a falta de entrosamento.

Poucas chances foram criadas, pelo lado do Bahia, destaque para o garoto Bebeto, de 19 anos, que fez sua estreia no time principal com muita personalidade, apesar da queda de rendimento no segundo tempo. Mas a grande chances do primeiro tempo foi do time campineiro, a 33 minutos, após confusão na área, Ricardo Xavier e Vinicius se agarraram e árbitro Francisco de Assis Filho marcou o pênalti. Após muita reclamação por parte dos tricolores alegando que o atacante puxou primeiro o zagueiro tricolor, Ricardo Xavier, com paradinha, cobrou e abriu o placar.

Já no segundo tempo, a partida se manteve equilibrada, mas o Guarani passou a levar mais perigo e logo aos 3 minutos fez o segundo com Fabinho Souza, cobrando falta de longe. A bola passou por todo mundo e foi direto para o gol de Marcelo, que no decorrer do segundo tempo, passou a mostrar que vive uma grande fase, salvando o Bahia de levar mais gols.

O gol do Bahia saiu pouco tempo depois, aos 10 minutos, o que recolocou o tricolor na partida. O zagueiro do Guarani, Márcio Alemão, tentou sair jogando e perdeu a bola para Juninho, que tocou logo para Nadson, livre, diminuir o placar. A partir daí o jogo ficou aberto com chances boas para os dois lados. Marcelo fez duas defesas sensacionais, salvando gols praticamente certos de Adriano Gabiru e Walter Minhoca. Já o Bahia teve uma boa chance com Rubens Cardoso, que parou nas mãos do goleiro Douglas.

Após os 20 minutos iniciais da segunda etapa, o Gauari voltou a ter o domínio da partida e aos 25, Ricardo Xavier girou com perigo, para mais uma defesa sensacional de Marcelo. Em seguida aos 27, Glauber entrou na área e foi derrubado por Leandro, que reclamou do pênalti e foi expulso. O artilheiro Ricardo Xavier bateu na trave e no rebote, Marcelo conseguiu mais uma grande defesa, desta vez, com os pés. O Bahia sentiu o bom momento, coroado com a expulsão no lance seguinte de Adriano Gabiru, que entrou com carrinho perigo em Juninho, e foi pra cima. Guarani sentiu o baque e alguns jogadores perderam a cabeça. Ricardo Xavier foi expulso, após agredir com uma cotovelada o zagueiro Nen.

Sérgio Guedes colocou em campo o atacante Lima e o Bahia pressionou o Bugre, que não conseguia sair da defesa. Lima sofreu falta dentro da área mas o árbitro Francisco de Assis Filho não marcou a penalidade, para desespero dos tricolores. Por ser discutível, o lance isensataria o juiz de qualquer influência no resultado, porém a arbitragem voltou a aparecer negativamente e desta vez de forma clara. Aos 43, Lima vindo de trás da linha da bola, marcou o que seria o gol de empate tricolor, porém anulado após marcação de impedimento. O tricolor manteve a blitz até o apito final, porém sem sucesso. A única notícia boa do sábado foi a derrrota do Fortaleza para o São Caetano, o que manteve o tricolor baiano fora do G4 do mal, a temida zona de rebaixamento para série C.

Na próxima rodada, o tricolor pega o líder Atlético Goianiense dos ex-tricolores formados no Fazendão, o goleiro artilheiro Márcio e o meia Elias. O jogo será na próxima terça-feira, às 21h, no estádio de Pituaçu, que pela fase do time e o péssimo horário, não deve receber um público digno da força da torcida tricolor, vide os pouco mais de 5mil que assistiram na última terça, Bahia e Ponte Preta.



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