Pra começar um trecho do belo texto do jornalista blogueiro Fábio Seixas
Barrichello, com justiçaPor algum motivo, justiça talvez, sempre achei que a centésima vitória brasileira na F-1 deveria ser do Barrichello. Um cara que tanto ralou, que há tanto tempo está por lá, que vive uma temporada ao mesmo tempo tão boa mas tão angustiante. E foi. Em Valência, o veterano conquistou sua primeira vitória na temporada, a décima na carreira, a centésima do Brasil na categoria. De quebra, voltou à vice-liderança do Mundial. Parabéns.

Pois foi bem assim. Hoje era dia. A corrida foi chata na sua maior parte, os momentos de empolgação ficaram, praticamente todos, entre Barrichello e Hamilton. O fato é que foi bom voltar a se emocionar nas manhãs de domingo. Emocionante ouvir Ross Brawn dizer a Rubens que ele foi "fantástico, como nos velhos tempos." Ainda mais emocionante ouvir entre lágrimas, uma Barrica emocionado.

O nó saiu da gargantae fez o domingo ficar ainda mais valioso quando ao deixar o carro, em um belo gesto, Barrichello apontou para o topo de seu capacete, homenageando Felipe Massa, e depois para as câmeras, dedicando a vitória ao amigo. Uma imagem espetacular que faz do esporte algo realmente mágico e gostoso de se acompanhar.

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