Era uma dia de festa para o torcedor
rubronegro. Aniversário de 110 anos, anúncio de parceira com o governo do estado que representará grandes melhorias estruturais para o clube e sua torcida, novo patrocinador, camisa comemorativa, mas ai veio o jogo. Nem o mais
otimista vascaíno e muito menos o mais pessimista torcedor do Vitória imaginavam um
placar tão
deletado. Entre um conceito e outro na aula de jornalismo móvel, eu me
teletransportava para o caldeirão de São
Januário via rádio.

O
time do Vasco não é nada medíocre como fez questão de dizer a maior parte da imprensa baiana, antes e até depois do jogo. O
time não é imbatível e com
exceção de Carlos Alberto e
Léo Lima é composto por caras pouco conhecidas, porém que já demonstram desde o
ínicio do ano o seu devido valor. O mais importante trunfo
vascaíno está no banco de reservas. Sereno, competente, crítico e decisivo. Este é
Dorival Júnior. Mas vamos ao jogo.

O Vitória entrou em campo cheio de invenções de
Carpegiani, que colocou o lateral velocista
Apodi de meia de ligação, promovendo
Bida a lateral. O
time pouco criou, apesar de manter a partida equilibrada por boa parte do jogo. O Vasco também não fazia nenhum grande jogo e mostrava em certos momentos um nervosismo desnecessário, errando passes bobos.

Até que aos 27 minutos do 1º tempo, após uma falta cobrada por
Nilton, a bola sobra para o
zagueiro/lateral Luciano Almeida, que dá uma
pixotada. A tentativa de chute ou passe dado por Luciano Almeida cai nos pés de Carlos Alberto que carrega e marca. Vasco 1 a 0. O Leão aniversariante da noite, sentiu o
gol e o Vasco percebendo o bom momento foi pra cima. Aos 44
Elton aproveitando uma confusão na área empurrou pro fundo após passe de
Léo Lima. Vasco 2 a 0. O som vindo das
arquibancadas de São
Januário arrepiava e as palavras dos atletas do Vitória após o fim do primeiro tempo preocupavam. "Se não correr, se não der o algo mais vai levar mais
gol. Assim não dá"
setenciou o
zagueiro Wallace, melhor jogador do Vitória em campo.

Veio o segundo tempo,
Carpegiani mudou mas sem resultados. Um
gol era fundamental para as
pretenções rubronegras, mas o
time do
Barradão foi quem levou mais dois. Duas faltas, uma de Paulo Sérgio e outra uma bomba de
Nilson em cima de
Viáfara que montou mal a barreira. Vasco 4 a 0 e uma vantagem enorme para a decisão em Salvador.

Sinceramente acho muito complicado que o Vitória consiga reverter, mas futebol é feito da
impoderabilidade, da falta de lógica. O
time de
Dorival Júnior não vem ao
Barradão apenas se defender e um
gol vascaíno pode decidir a parada - o Vitória precisaria fazer 6 - por isso, considero que o Vasco tem a faca o queijo e dois pés nas semifinais. Os
rubronegros mais confiantes relembram que ano passado o
time aplicou 5 a 0 no Vasco no mesmo
Barradão. Confiança sempre é bem vinda, mas não podemos deixar de lembrar que aquele Vasco
rídiculo já não existe e para piorar o
time do Vitória deste ano é infinitamente inferior ao bem montado
time de
Mancini com Marcelo Cordeiro,
Renam,
Marquinhos, William e companhia.
É esperar pra ver. Estarei no
Barradão assisintindo seja a confirmação ou a surpreendente redenção. O Vitória pega o
Sport no domingo no
Barradão, pela Série A, já o Vasco pega o Ceará no Castelão pela B, ambos os jogos pela segunda rodada das respectivas divisões. Bons aperitivos para o round final de quarta-feira.
Um comentário:
Presente de Portugues hein velho dalsim rs... como vcs tricolores de plastico dizem o sonho acabou so tem pastel rs... agora so ano q vem pra ver se tem sonho aueaueaueaue
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