quinta-feira, 14 de maio de 2009

Chocolate e Bacalhau: Um presente de português

Era uma dia de festa para o torcedor rubronegro. Aniversário de 110 anos, anúncio de parceira com o governo do estado que representará grandes melhorias estruturais para o clube e sua torcida, novo patrocinador, camisa comemorativa, mas ai veio o jogo. Nem o mais otimista vascaíno e muito menos o mais pessimista torcedor do Vitória imaginavam um placar tão deletado. Entre um conceito e outro na aula de jornalismo móvel, eu me teletransportava para o caldeirão de São Januário via rádio.

O time do Vasco não é nada medíocre como fez questão de dizer a maior parte da imprensa baiana, antes e até depois do jogo. O time não é imbatível e com exceção de Carlos Alberto e Léo Lima é composto por caras pouco conhecidas, porém que já demonstram desde o ínicio do ano o seu devido valor. O mais importante trunfo vascaíno está no banco de reservas. Sereno, competente, crítico e decisivo. Este é Dorival Júnior. Mas vamos ao jogo.

O Vitória entrou em campo cheio de invenções de Carpegiani, que colocou o lateral velocista Apodi de meia de ligação, promovendo Bida a lateral. O time pouco criou, apesar de manter a partida equilibrada por boa parte do jogo. O Vasco também não fazia nenhum grande jogo e mostrava em certos momentos um nervosismo desnecessário, errando passes bobos.

Até que aos 27 minutos do 1º tempo, após uma falta cobrada por Nilton, a bola sobra para o zagueiro/lateral Luciano Almeida, que dá uma pixotada. A tentativa de chute ou passe dado por Luciano Almeida cai nos pés de Carlos Alberto que carrega e marca. Vasco 1 a 0. O Leão aniversariante da noite, sentiu o gol e o Vasco percebendo o bom momento foi pra cima. Aos 44 Elton aproveitando uma confusão na área empurrou pro fundo após passe de Léo Lima. Vasco 2 a 0. O som vindo das arquibancadas de São Januário arrepiava e as palavras dos atletas do Vitória após o fim do primeiro tempo preocupavam. "Se não correr, se não der o algo mais vai levar mais gol. Assim não dá" setenciou o zagueiro Wallace, melhor jogador do Vitória em campo.

Veio o segundo tempo, Carpegiani mudou mas sem resultados. Um gol era fundamental para as pretenções rubronegras, mas o time do Barradão foi quem levou mais dois. Duas faltas, uma de Paulo Sérgio e outra uma bomba de Nilson em cima de Viáfara que montou mal a barreira. Vasco 4 a 0 e uma vantagem enorme para a decisão em Salvador.

Sinceramente acho muito complicado que o Vitória consiga reverter, mas futebol é feito da impoderabilidade, da falta de lógica. O time de Dorival Júnior não vem ao Barradão apenas se defender e um gol vascaíno pode decidir a parada - o Vitória precisaria fazer 6 - por isso, considero que o Vasco tem a faca o queijo e dois pés nas semifinais. Os rubronegros mais confiantes relembram que ano passado o time aplicou 5 a 0 no Vasco no mesmo Barradão. Confiança sempre é bem vinda, mas não podemos deixar de lembrar que aquele Vasco rídiculo já não existe e para piorar o time do Vitória deste ano é infinitamente inferior ao bem montado time de Mancini com Marcelo Cordeiro, Renam, Marquinhos, William e companhia.

É esperar pra ver. Estarei no Barradão assisintindo seja a confirmação ou a surpreendente redenção. O Vitória pega o Sport no domingo no Barradão, pela Série A, já o Vasco pega o Ceará no Castelão pela B, ambos os jogos pela segunda rodada das respectivas divisões. Bons aperitivos para o round final de quarta-feira.

Um comentário:

juninhuplay disse...

Presente de Portugues hein velho dalsim rs... como vcs tricolores de plastico dizem o sonho acabou so tem pastel rs... agora so ano q vem pra ver se tem sonho aueaueaueaue