Bavi é diferente de tudo. A cidade ganha um colorido ainda mais bonito. O calor infernal de Salvador transforma-se em um ambiente propício para um grande jogo. No caminho do estádio na Avenida Paralela, muita alegria. Carros tocavam os hinos de Bahia e Vitória, gritos de incentivos ecoavam pelos ares e bandeiras tricolores e rubro-negros eram ostentadas. Uma festa.

Dentro do estádio, o policiamento teve que contornar um imbróglio, a priori cerca de 40% do estádio havia sido reservado para a torcida do Vitória, porém o espaço foi sendo reduzido aos poucos, e ficou por volta de 30% do espaço para rubro-negros.
Todas as 29.884 arquibancadas foram comercializadas, assim como 539 das 2.450 cadeiras, totalizando 30.423 espectadores. Um detalhe importante foi o fato de que a renda apesar de ter chegado perto, não bateu na casa de R$ 1milhão, de qualquer forma, os mais de R$ 900mil nos cofres do tricolor representam a maior renda da história do futebol da Bahia.
O Bahia não tinha Léo Medeiros e Rubens Cardoso, já o Vitória não tinha Vanderson, desfalques importantes para ambos os lados. Quando a bola rolou, a partida mostrou-se equilibrada, o árbitro Arilson Bispo da Anunciação desandou a soltar cartões amarelos, a maioria de forma justa. Logo nos primeiro minutos, o goleiro Marcelo, do Bahia, retornando ao gol depois de um período de contusão, recebeu um cartão infantil, após dar uma dura no atacante do Vitória Neto Baiano, que tentou recuperar uma bola que já havia saído pela linda de fundo.

O Vitória não conseguia impor a superioridade numérica, apesar da blitz pós-expulsão. Veio o segundo tempo e Gallo colocou o volante Willames no lugar do atacante Reinaldo Alagoano, fazendo com que Elton jogasse mais a frente para auxiliar Beto. No Vitória, Mauro Fernandes mudou com a intenção de por o time pra cima, sacou um volante e colocou o meia Rafael Bastos, que no final perderia uma boa chance de marcar.


O torcedor do Bahia aplaudiu e Gallo vibrou após o apito final, enaltecendo a garra dos jogadores. A sensação foi de que faltaram detalhes, muito poucos para que o clássico fosse decidido com bola na rede, mas ficou outra ainda maior, a de “como é bom viver um Bavi!”
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