sexta-feira, 10 de abril de 2009

Na falta de confiança, restam os votos de sucesso

Na última quarta-feira, o Vitória teve o seu teste de fogo em Caxias do Sul, no estádio Alfredo Jaconi, onde não vencia há 15 anos, desde a vitória sobre o Inter e que valeu a conquista de nada menos do que a Copa da Uva.

Não vi o jogo, uma vez que estava em Pituaçu, porém todos os rubro negros que acompanharam a partida me passaram a impressão de que o time de Ricardo Silva fez uma grande partida. Mesmo com o gol dado de presente pelo goleiro Gatti, o time do Barradão mereceu o resultado. Tive a sorte de chegar em casa restando poucos minutos para o fim da partida. Exatamente nove. E três minutos depois, aos 39, vi Bida marcar um belo gol, dando números finais ao jogo.

O jogo foi um grande teste para Ricardo Silva, que mostrou potencial para seguir a frente do comando técnico do Leão. Vale lembrar que Ricardo já havia comandado o time em seis jogos pelo Baiano e ainda não sabe o que é perder. Ricardo que era auxiliar técnico tem um estilo que me agrada. É daqueles que fica na beira do campo, reclama, dá instrução aos jogadores, e o melhor de tudo isso, tem conhecimento sobre futebol. Quando jogador atuou ao lado de grandes ídolos do futebol baiano, entre eles Beijoca, com que disputou posição e fez dupla de ataque no Bahia.

Creio que faltou um pouco de confiança e amadurecimento para a diretoria rubro negra, que preferiu trazer Carpegiani, ídolo do futebol nacional, nome de peso, mas que não terá nas mãos, jogadores do mesmo naipe dos grandes atletas que comandou ao levantar títulos.

Particularmente, gosto do Carpegiani, foi craque com a bola nos pés. Como treinador foi campeão da Libertadores em 81 pelo Flamengo, depois disso o fato mais marcante da sua carreira como treinador me parece ter sido a Copa de 98, quando montou o excelente time do Paraguai, que parou nas oitavas de final diante da França.
Depois disso, ele passou pelo São Paulo, cuja passagem, acabou marcada por ele ter afastado o goleiro reserva Roger, por ter posado nu para uma revista. E após 6 anos cuidando do seu próprio clube, o RS Futebol CLube, entre 2001 e 2007, assumiu o Corinthians substituindo Emerson Leão e após vinte e quatro jogos no comando do clube paulista, dos quais obteve apenas seis vitórias, Carpeggiani foi demitido, deixando o Corinthians em 13º no Brasileiro, que culminaria com o rebaixamento do time do Parque São Jorge.
O treinador chega no Barradão na próxima segunda e comanda o time rubro negro pela primeiva vez diante do Juventude, no jogo de volta, no Barradão. Quem chega ao lado do treinador é seu filho, que será um espécie de auxiliar na área de tecnologia e Júlio Camargo que deixa o time juvenil do Grêmio para ser auxiliar de Carpegiani. Que o talento, garra e elegânica que o professor exibia em campo sejam marca do time rubro negro nesta temporada.

Um comentário:

Unknown disse...

Apesar de tambem estar em Pituaçu, fiquei sabendo que o Vice jogou bem. Mas só ganhou graças ao goleiro!
Mas eu quero saber mesmo é do Bahia!!!