A festa nas arquibancadas, como sempre, foi perfeita. O estádio é lindo, e colorido de branco, azul, vermelho e preto ainda mais. Quando a bola rolou, o Vitória de Carpegiani foi quem deu as caras. O começo de jogo foi todo rubro negro. Neto Baiano em uma chance clara fez o goleiro tricolor Fernando fazer uma grande defesa.
Mas, não demorou muito e o esforço rubro negro foi recompensado. Carlos Alberto lançou Apodi que cruzou na cabeça de Ramon. O Reizinho do Barradão já não tem o mesmo pique de antigamente, mas tem a estrela de um grande ídolo e sabe ser decisivo, principalmente em Bavis. Vitória 1 a 0. A torcida vermelha e preta mesmo em menor número fez a festa. E que festa.
O gol do Vitória terminou acordando o Bahia que foi pra cima, apoiado pela torcida, que no velho estilo argentino ou dos ‘loucos’ corinthianos de torcer, incentivou ainda mais o time depois do gol do rival. E aos 18 minutos, Patrício achou Rubens Cardoso livre de marcação dentro da área, o lateral bateu forte e Viáfara espalmou, no rebote Reinaldo Alagoano colocou para dentro. 1 a 1. A festa mudou de lado e foi tão bonita quanto a primeira.
A partir de então o jogo ficou ainda mais com cara de BaVi, tenso, nervoso, truncado e equilibrado. O time do Bahia mostrava em certos momentos um descontrole emocional difícil de entender. Veio o segundo tempo e os times mantiveram as posturas da primeira etapa, porém o Vitória mostrava uma ligeira superioridade e o Bahia que hoje sentiu falta de Léo Medeiros, tinha um grande problema, o time de Gallo não chutava em gol.
E após um escanteio para o Bahia, logo aos sete minutos do segundo tempo, a bola sobrou para o meia tricolor Ananias, que tinha todas as condições de recolocar a bola em jogo de volta no ataque ou até mesmo arriscar no gol, porém com um toque displicente na bola, Ananias errou. E como diz o velho roteiro, em clássico não se erra. O Vitória ficou com a bola e saiu em contra ataque. A bola caiu nos pés de Ramon Menezes. O mesmo Ramón que saiu do Vitória no final da temporada passada, brigado com o então treinador Vagner Mancini e chegou e negociar sua ida para Bahia e quando as coisas pareciam acertadas, uma voz de prepotência vinda do Fazendão declarou que Ramon era velho demais para o Bahia. O mesmo Ramon lançou Apodi, o lateral com sua característica velocidade entrou na área tricolor e foi derrubado por Rubens Cardoso. Pênalti. E foi Ramon, o camisa 10 e capitão rubro-negro quem com categoria fez Vitória 2 a 1.
Pituaçu voltou a ser vermelho e preto. O Bahia sentiu o gol e Gallo mudou, porém de forma equivocada. O treinador tirou o atacante Reinaldo Alagoano e colocou em campo o lateral esquerdo Avine. Ao fim do jogo o treinador disse que a intenção era dar mais movimentação ao time. Mas não foi isso que se viu em campo. O Bahia perdeu o meio campo e o ataque era pífio. Outras duas substituições foram feitas e nenhuma fez efeito. O time de Carpegiani até lembrava aquela bela retranca paraguaia montada pelo próprio na Copa do Mundo da França em 98, e segura tudo.
Com o passar do tempo, o Bahia entrou em desespero, mas era o Vitória quem levava mais perigo ao gol adversário, com contra golpes rápidos puxados por Ramon, Apodi e companhia. Patrício ainda foi expulso por agredir Neto Baiano aos 40, antes Alex Maranhão, quase empatou ao cobrar uma falta que explodiu na trave. Aos 49 minutos, Sálvio Spínola terminou o primeiro BaVi decisivo e a torcida do Vitória vibrou com o grande resultado.
O time de Carpegiani quebrou a invencibilidade do Bahia, que ainda não havia perdido no novo estádio de Pituaçu e de quebra viu aumentar consideravelmente a vantagem que tinha. O Bahia terá que vencer o jogo do Barradão por dois de diferença.
O Baianão ainda está aberto, afinal nos últimos anos a casa rubro negra foi palco de grandes triunfos tricolores, mas que o Vitória que deu um enorme passo para o tri-campeonato, isso é inegável. Que venha o próximo domingo, com o grito de campeão e mais festas e paz nas arquibancas.
Pituaçu voltou a ser vermelho e preto. O Bahia sentiu o gol e Gallo mudou, porém de forma equivocada. O treinador tirou o atacante Reinaldo Alagoano e colocou em campo o lateral esquerdo Avine. Ao fim do jogo o treinador disse que a intenção era dar mais movimentação ao time. Mas não foi isso que se viu em campo. O Bahia perdeu o meio campo e o ataque era pífio. Outras duas substituições foram feitas e nenhuma fez efeito. O time de Carpegiani até lembrava aquela bela retranca paraguaia montada pelo próprio na Copa do Mundo da França em 98, e segura tudo.
Com o passar do tempo, o Bahia entrou em desespero, mas era o Vitória quem levava mais perigo ao gol adversário, com contra golpes rápidos puxados por Ramon, Apodi e companhia. Patrício ainda foi expulso por agredir Neto Baiano aos 40, antes Alex Maranhão, quase empatou ao cobrar uma falta que explodiu na trave. Aos 49 minutos, Sálvio Spínola terminou o primeiro BaVi decisivo e a torcida do Vitória vibrou com o grande resultado.
O time de Carpegiani quebrou a invencibilidade do Bahia, que ainda não havia perdido no novo estádio de Pituaçu e de quebra viu aumentar consideravelmente a vantagem que tinha. O Bahia terá que vencer o jogo do Barradão por dois de diferença.
O Baianão ainda está aberto, afinal nos últimos anos a casa rubro negra foi palco de grandes triunfos tricolores, mas que o Vitória que deu um enorme passo para o tri-campeonato, isso é inegável. Que venha o próximo domingo, com o grito de campeão e mais festas e paz nas arquibancas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário